O P R O F E T A J O N A S
Jonas é
o nome de um livro bíblico do Antigo Testamento, vem depois
do Livro de Obadias e antes do Livro de Miqueias. Segundo a
interpretação tradicional seria um relato biográfico
do profeta Jonas, na qual o Deus de Israel o terá mandado profetizar
ao povo de Nínive, grande capital do Império Assírio, para
persuadi-los a se arrependerem ou seriam destruídos dentro de 40 dias. O Livro relata
o profeta Jonas, filho de Amitai, que profetizou no Reino
de Israel Setentrional, no 7.º Século A.C., no reinado
de Jeoboão II. (Jonas 1:1; II Reis 14:25).
INTRODUÇÃO
“Palavras do
Senhor a Jonas, filho de Amitai, II Reis 14.25, dizendo: Levanta-t, vai a
cidade de Nínive”. O livro de Jonas é muito conhecido, por ser a história pitoresca,
e até exótica. O resumo do livro é muito simples: Cap. 1º trata da fuga do
Profeta, o 2º cap. Trata da história do grande peixe, o 3º cap. Da pregação do
Profeta, e o 4º registra a contenda. Jonas estava todo aborrecido de Deus ter
perdoado o povo de Nínive. E então através do símbolo da aboboreira, Deus
repreende o Profeta por causa de seu estranho e extremo desgosto.
Este livro
traz um destaque importante que está no 2º capítulo, “a oração de Jonas de
dentro do peixe”.”Na minha angústia clamei ao Senhor e ele me respondeu: do
ventre do inferno gritei e tu ouviste a minha voz, pois tu me lançaste no
profundo, no coração dos mares”.Quando procuramos as referencias, vemos que há
nessa oração um conjunto de citações. Lamentações 3.55, Salmos 41.7 e 31.22. O
fato é que este Profeta sentiu em seu momento de angústia as vibrações da
Palavra de Deus na hora amarga.
Jonas havia
anunciado o aumento do Reino de Israel, o qual recuperaria seus antigos
limites, tendo este fato a sua realização no valor e predomínio de Jereboão II.
Jonas provavelmente viveu nos tempos deste rei, ou talvés, antes, nos tempos de
Jeoacaz.
O Profeta
Jonas foi enviado, no cumprimento de sua missão à cidade de Nínive, procurou
fugir para Tarsis, mas sendo surpreendido pos uma tempestade, é lançado ao mar
e engolido por um peixe em cujo ventre permaneceu por três dias, no fim pelo
qual, em sua oração fervorosa é maravilhosamente salvo.
Jonas teve
uma segunda chance e ali na cidade de Nínive pregou a Palavra de Deus
anunciando sua destruição, mas os ninivitas creram em suas palavras e se
arrependeram de seus pecados e por isso são poupados da destruição divina.
Jonas imaginando que o considerariam um falso profeta desgosta-se daquele ato
de divina misericórdia, e deseja morrer.
Quando deixou
a cidade sentou embaixo de uma aboboreira, mas em pouco tempo a planta secou-se
e Jonas mais uma vez se entristeceu. E então Deus lhe fez ver naquele fato, a
razão de salvar o povo que estava no pecado e quanta razão havia na Sua suprema
bondade para com os ninivitas arrependidos.
A Assíria,
inimiga do povo de Israel de longa data, era império dominante aproximadamente
entre 885 A.C. a 665 A.C.. Segundo o relato, parece
evidente que a agressividade militar assíria era mais fraca durante o tempo de
Jonas. Além disso, o Rei Jeroboão II foi capaz de reivindicar áreas
da Palestina desde Hamate até o Mar Morto, como teria
sido profetizado por Jonas.
Por outro
lado, outros estudos indicam que trata-se de um escrito posterior
ao Exílio na Babilônia, escrito no séc V AC (ou mesmo posterior), e que o
livro de Jonas é considerado profético unicamente porque em 2Rs 14:25
se menciona um profeta com o mesmo nome.
Tal tese
baseia-se no fato de que seu estilo e tema diferem muito dos outros livros
proféticos, que em geral são escritos em verso. Enquanto os profetas ameaçam as
nações pagãs, o livro de Jonas relata a conversão
dos ninivitas e anuncia a misericórdia a esse que foi um dos povos
mais odiados por Israel. Os profetas estão solidamente enraizados na situação
político-social; Jonas parece estar solto no ar.
Portanto, o
livro de Jonas seria um escrito sapiencial, não pertencendo ao gênero
histórico, mas ao gênero parabólico, uma espécie de novela para ilustrar o tema
da misericórdia de Javé, que não é um Deus nacional, mas um Deus de toda a
humanidade; ele quer que todos se convertam, para que tenham a vida (4:2).
O livro
rompe com uma interpretação estreita da profecia contra as nações feitas por
outros profetas, afirmando que profecias são condicionais, pois Deus quer a
conversão das nações e não sua destruição.
A obra
nasceu no pós-exílio, quando o povo judeu estava se fechando num exagerado
nacionalismo exclusivista (cf. Esd 4:1-3; Ne 13:3), bem refletido na mesquinhez
do justo Jonas. Por outro lado, os caminhos de Deus são diferentes dos caminhos
dos homens: Deus quer salvar também os inimigos, os pagãos de Nínive,
capital da Assíria, modelo de crueldade e opressão contra o povo
de Israel. Deus não quer que suas criaturas se percam (cf. Sb 1:12ss) e
para ele ninguém está irremediavelmente perdido (cf. Ez 18:23.32; Lc 15).
A história
do peixe tornou famoso o livro, pois os evangelhos celebrizam a figura e
aventura de Jonas como sinal da morte e ressurreição de Jesus:
assim como Jonas ficou três dias no ventre do peixe, Jesus vai ficar três dias
no ventre da terra; depois ressuscitará, como Jonas voltou à luz do dia (cf. Mt
12:39-41 e paralelos).
O LIVRO DE JONAS
Autor: Jonas 1:1 especificamente
identifica o profeta Jonas como o autor do Livro de Jonas.
Quando foi escrito: O Livro de Jonas foi provavelmente escrito entre 793 e 758 AC.
Propósito: Desobediência e revitalização são os principais temas deste livro. A experiência de Jonas no ventre da baleia lhe proporciona uma oportunidade única para buscar uma libertação ao se arrepender durante este retiro bastante diferente. Sua desobediência inicial o leva não apenas à sua revitalização pessoal, mas à dos ninivitas também. Muitos classificam a restauração que ele trouxe a Nínive como um dos maiores esforços evangelístico de todos os tempos.
Versículos-chave: Jonas 1:3: "Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis...."
Jonas 1:17: "Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe."
Jonas 2:2: "Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz."
Jonas 3:10: "Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez."
RESUMO
Quando foi escrito: O Livro de Jonas foi provavelmente escrito entre 793 e 758 AC.
Propósito: Desobediência e revitalização são os principais temas deste livro. A experiência de Jonas no ventre da baleia lhe proporciona uma oportunidade única para buscar uma libertação ao se arrepender durante este retiro bastante diferente. Sua desobediência inicial o leva não apenas à sua revitalização pessoal, mas à dos ninivitas também. Muitos classificam a restauração que ele trouxe a Nínive como um dos maiores esforços evangelístico de todos os tempos.
Versículos-chave: Jonas 1:3: "Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis...."
Jonas 1:17: "Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe."
Jonas 2:2: "Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz."
Jonas 3:10: "Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez."
RESUMO
O medo e
orgulho de Jonas levam-no a fugir de Deus. Ele não quer ir a Nínive pregar o
arrependimento ao povo, como Deus ordenou, porque ele sente que os ninivitas
são seus inimigos e está convencido de que Deus não vai seguir adiante com sua
ameaça de destruir a cidade. Ao invés, ele embarca num navio para Társis, uma
cidade na direção oposta. Uma grande tempestade logo faz com que a tripulação
lance lotes para determinar que Jonas é o problema. Eles atiram-no ao mar, e
ele é engolido por um peixe grande. Em seu ventre por 3 dias e 3 noites, Jonas
se arrepende do seu pecado a Deus, e o peixe o vomita em terra seca
(perguntamo-nos por que levou tanto tempo para se arrepender). Jonas, em
seguida, faz a viagem de cerca de 800 km a Nínive e lidera a cidade a um grande
reavivamento. Entretanto, o profeta fica insatisfeito (na verdade, reclama), ao
invés de agradecido, quando Nínive se arrepende. Jonas aprende a lição, porém,
quando Deus usa um vento, uma planta e um verme para lhe ensinar que Ele é
misericordioso.
PRENÚNCIOS
PRENÚNCIOS
As palavras
do próprio Jesus deixam claro que Jonas é um tipo de Cristo. Em Mateus
12:40-41, Jesus declara que Ele vai estar no túmulo a mesma quantidade de tempo
que Jonas estava no ventre da baleia. Ele segue a dizer que, enquanto os
ninivitas se arrependeram diante da pregação de Jonas, os fariseus e doutores
da Lei que rejeitaram a Jesus estavam rejeitando Aquele que é muito maior do
que Jonas. Assim como Jonas trouxe a verdade de Deus sobre o arrependimento e
salvação para os ninivitas, assim também Jesus traz a mesma mensagem (Jonas
2:9; João 14:6) de salvação alcançada apenas através de Deus (Romanos 11:36).
APLICAÇÃO PRÁTICA
APLICAÇÃO PRÁTICA
Não podemos
nos esconder de Deus. O que Ele deseja realizar através de nós virá a acontecer,
apesar de todas as nossas oposições e reclamações. Efésios 2:10 nos lembra que
Ele tem planos para nós e vai assegurar que vamos nos conformar com esses
planos. Quanto mais fácil seria se nós, ao contrário de Jonas, nos
submetêssemos a Ele sem demora!
“O amor de
Deus se manifesta em Sua acessibilidade a todos, independentemente da nossa
reputação, nacionalidade ou raça. A livre oferta do Evangelho é para todos os
povos em todos os tempos. Nossa tarefa como Cristãos é ser o meio pelo qual
Deus fala ao mundo dessa oferta e alegrar-nos com a salvação de outras pessoas.
Esta é uma experiência que Deus quer que compartilhemos com Ele, e não que sejamos ciumentos ou
ressentidos com os que vêm a Cristo em ‘conversões de última hora’ ou que
passam por situações diferentes das nossas”.
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