sábado, 21 de novembro de 2020

A P O C A L I P S E / O MILÊNIO - PARTE 1

 JULGAMENTO FINAL – Apocalipse 20:1-6

Satanás é amarrado por mil anos. Os fiéis reinam com Cristo

Apocalipse 20:1-3 E vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.

Pela morte na cruz e ressurreição, Jesus conquistou a vitória sobre o mal (Dragão), que já não tem mais plena liberdade para agir. A ação do Dragão será passageira e fraca (pouco tempo). O povo de Deus participa da realeza de Jesus e do seu julgamento.

 Apocalipse 20:4-6 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos.

O plural “TRONOS”é usado somente quatro vezes em apocalipse (4:4, 11:16), e aqueles sentados são os 24 anciãos (a quem foi dado o poder de julgar) como representantes da igreja no céu e na terra. As “Almas daqueles que foram degolados” simboliza todos os mártires (os mortos da época do V.T, os santos mortos da igreja, e aqueles que foram martirizados por seu testemunho durante a grande tribulação. Eles não sofrerão a segunda morte, pois deram suas vidas, e não recusaram a salvação em Cristo.

O    J U Í Z O    F I N A L

A certeza do Juízo Final é o contexto da graça salvática do Novo Testamento, “ I Tess.1.10”. No “dia da ira” e da revelação do Justo Juízo Divino, conforme descrito em “João 3.16-18 e Romanos 5.8-9”. Por toda a parte das escrituras, a indignação e a ira de Deus são judiciais, e isto aponta o Santo Criador como ativo Juiz do pecado e que, Jesus completará a obra de Seu Reino e mediador em nome do Pai. Mat.13.40-43; 25.41,34; Jo 5.22-24; II Tim.4.1.

Quando Cristo voltar e a história for completa, todas as pessoas de todos os tempos ressurgirão para o “julgamento divino”, e tomarão  seu lugar diante do Trono de Cristo. Este acontecimento supera a imaginação humana.  Mas a imaginação humana não é a medida daquilo que Deus fará.  No “dia do juízo” cada pessoa prestará conta individual diante de Deus, através de Cristo, e Cristo retribuíra a cada um segundo o seu procedimento. Rom. 2.6-7; Salmo 62.12, Mat. 16.27. Os regenerados que, como servos de Cristo aprenderam a amar, e desejam a glória do céu, serão reconhecidos a base do mérito de Cristo a seu favor, e serão recompensados com a justiça que buscam. Os demais seguirão o destino apropriado pelo modo ímpio de vida que escolheram um lugar para o qual irão com base no seu próprio demérito. Rom. 2.8-12.

Haverá juízo para aqueles que professam pertencer a Cristo, ao exame de suas palavras e de suas obras, Mat. 12.36-37, os quais mostrarão então, se suas palavras são palavras de fé e fruto de um coração puro, ou se falam hipocrisia e mentira. Mat. 12.33, 7.21-23. Tudo será desmascarado no dia do juízo, e cada um receberá o que lhe pertence. Deus é justiça e trará todos à sua justiça, portanto um julgamento justo. I Cor. 4.5.

Não há justiça sem julgamento, contudo, Deus anunciou o “dia do juízo” em tempo hábil, e tem ordenando a cada um que se arrependa e ame a vida ao invés da morte. Det. 30.19 e Lucas 13.24.