segunda-feira, 15 de maio de 2017

C A R T A A O S R O M A N O S

E P Í S T O L A    A O S    R O M A N O S

A Epístola aos Romanos, Epístola de Paulo aos Romanos, geralmente referida apenas como Romanos, é o sexto livro do Novo Testamento. Os estudiosos da Bíblia concordam que ela foi escrita pelo apóstolo Paulo aos romanos para explicar como a salvação é oferecida por meio do Evangelho de Jesus Cristo. É a primeira e a mais longa das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o "mais importante legado teológico".

HISTÓRIA
A SALVAÇÃO VEM PELA FÉ
Nada sabemos sobre a origem da comunidade cristã de Roma, nem sobre suas condições na época de Paulo. As únicas informações são as que se podem tirar desta carta.
Formada talvez por cristãos vindos da Palestina e da Síria, essa comunidade logo se tornou conhecida no mundo todo. Um edito do imperador Cláudio, no ano 49, expulsou de Roma os judeus e, provavelmente, também cristãos. Prisca e Áquila, um casal judeu-cristão, vítimas dessa expulsão, foram para Corinto, onde se encontraram com Paulo (At 18:1-3), que realizava a segunda viagem missionária (50-52 d.C.). É através deles que Paulo fica informado sobre a situação dos cristãos em Roma. A partir dessa época, o Apóstolo começa a fazer planos para visitá-los pessoalmente. Por ocasião da terceira viagem (57-58 d.C.), ele projeta ir até a Espanha. Escreve, então, a fim de preparar os cristãos de Roma para a sua tão desejada visita (Rm 15:14-19).
A carta aos Romanos parece ter uma finalidade bem precisa: os temas teológicos tratados e o debate com o judaísmo mostram que Paulo está preocupado em corrigir interpretações a respeito de sua pregação entre os pagãos, provavelmente levadas a Roma por judeus e por cristãos judaizantes (Rm 16:17-18).
O Apóstolo Paulo expõe de maneira serena, ordenada e aprofundada, a doutrina que já havia de modo polêmico na carta aos Gálatas: a gratuidade da salvação pela fé. Ele mostra que só Deus pode salvar não apenas os judeus, mas toda a humanidade destruída pelo pecado. E Deus salva através de Jesus Cristo. Ora, para que a humanidade seja salva, Deus lhe dá uma anistia geral sob uma condição: que o homem acredite em Jesus Cristo, manifestação suprema do amor de Deus aos homens, e se torne discípulo dela. A seguir, o Espírito age dentro do homem, assim anistiado, e constrói nele uma vida nova, que destrói o pecado. Solidarizando-se com Jesus Cristo, princípio da nova humanidade (novo Adão), a humanidade pode recomeçar seu caminho e salvar-se.
Paulo quer mostrar aos judeu-cristãos de Roma e a nós que nenhuma lei pode salvar, por melhor que seja, nem mesmo a judaica, pois não consegue destruir o pecado; ao contrário a fé que temos em Jesus Cristo é que nos coloca no âmbito da graça e nos possibilita construir, no Espírito, a humanidade nova.

COMO FOI ESCRITA
A epístola aos romanos foi escrita por Paulo, provavelmente na cidade de Corinto, Grécia, enquanto ele estava hospedado na casa de Gaio e transcrita por um dos Setenta Discípulos, o escriba chamado Tércio de Icônio. Há uma série de razões que convergem para a teoria de que Paulo a escreveu em Corinto, uma vez que ele estava prestes a viajar para Jerusalém ao escrevê-la, o que corresponde com Atos 20:3, no qual é relatado que Paulo permaneceu durante três meses na Grécia. Isso provavelmente implica Corinto, pois era o local de maior sucesso missionário de Paulo, na Grécia. Adicionalmente Febe, uma diaconisa da igreja em Cencréia, um porto a leste de Corinto, teria sido capaz de transmitir a carta a Roma depois de passar por Corinto. Erasto, mencionado em Romanos 16:23, também viveu em Corinto sendo comissário da cidade para obras públicas e tesoureiro da cidade em várias épocas, mais uma vez indicando que a carta foi escrita em Corinto.
 O momento exato em que foi escrito não é mencionado na carta, mas foi obviamente escrito quando a coleta de ofertas para Jerusalém tinha sido montada e Paulo estava prestes a ir a Jerusalém, ou seja, no final de sua segunda visita a Grécia, durante o inverno que precedeu a sua última visita a essa cidade. A maioria dos estudiosos propõem que a carta foi escrita no final de 55, 56 ou 57. Outros propõem o início de 58 ou 55, enquanto Luedemann defende uma data anterior, como 51/52 (ou 54/55 ), na sequência de Knox, que propôe 53/54. O teólogo Fábbio Xavier, em seu artigo Conhecendo os Romanos de Roma, deixa claro que a carta pode ter sido redigida por volta de 55 e 56.
Romanos 1:1 identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Romanos. Romanos 16:22 indica que Paulo usou um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras.
A autoria do livro é atribuída ao apóstolo Paulo, e ao longo dos dezesseis capítulos, identificamos um momento em que ele usa um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras “Eu Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no Senhor” (Rm 16:22). A data provável que o tenha escrito é de 55 a 59 DC.

CONTEXTO DE ROMANOS NA VIDA DE PAULO
Durante dez anos antes de escrever a carta (aproximadamente entre os anos 47 a 57 d.C.), Paulo tinha viajado ao redor do mar Egeu evangelizando. Igrejas foram implantadas nas províncias romanas da Galácia, Macedónia, Acaia e Ásia. Paulo, considerando a sua tarefa concluída, queria pregar o evangelho na Espanha. Isso lhe permitiu visitar Roma no caminho, uma ambição de longa data dele. A carta aos Romanos, em parte, prepara a comunidade de Roma e dá motivos para sua visita. Além da localização geográfica de Paulo, suas opiniões religiosas são importantes. Primeiro, Paulo era um judeu helenístico com um fundo farisaico, integrante de sua identidade. Sua preocupação com o seu povo é uma parte do diálogo e é retratado ao longo da carta. Este livro segue o propósito de todas as epístolas de Paulo às igrejas, ou seja, proclamar a glória de Jesus Cristo. Esta carta aos Romanos foi escrita de Corinto um pouco antes de ele viajar para Jerusalém e entregar as ofertas que estavam destinadas aos necessitados de lá. O objetivo de Paulo era ir a Roma e em seguida a Espanha “penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha” (Rm 15:24a), entretanto ele foi preso quando ainda estava em Jerusalém, e de lá foi levado a Roma como prisioneiro. Há indicações de que foi uma irmã, membra da igreja em Cencreia perto de Corinto chamada Febe que levou a carta para Roma.

PROPÓSITO
Como em todas as epístolas de Paulo às igrejas, o seu propósito em escrevê-las foi proclamar a glória do Senhor Jesus Cristo através do ensino da doutrina, assim como edificar e encorajar os crentes que receberiam a carta. De particular preocupação para Paulo foram aqueles a quem esta carta foi escrita – aqueles em Roma que foram "amados de Deus, chamados para serdes santos" (Romanos 1:7). Porque ele próprio era um cidadão romano, ele tinha uma paixão única por aqueles na assembleia dos crentes em Roma. Já que Paulo não tinha, até este ponto, visitado a igreja de Roma, esta carta também serviu como sua introdução para eles.

VERSÍCULOS CHAVE
Romanos 1:16: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. ”

Romanos 3:9-11: “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus.”

Romanos 3:21: “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas.”

Romanos 3:23: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.”

Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”

Romanos 6:23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Romanos 8:9: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. ”

Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. ”

Romanos 8:37-39: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ”

Romanos 10:9-10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.”

Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”

Romanos 12:19: “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.”

Romanos 16:17: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles.”


HERMENÊUTICA

INTERPRETAÇÃO CATÓLICA
Os católicos aceitam a necessidade da fé para a salvação, mas apontam para Romanos 2:5-11 para a necessidade de viver uma vida virtuosa e praticar as boas obras, assim:
 “Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber, a vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção, mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes a verdade e obedientes à iniquidade, tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego, glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego. Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. ”
Sobre este assunto, em Tiago diz também que
“O homem é justificado pelas obras e pela fé (Tg 2, 24), ou então pelas obras que nascem da fé, porque a fé sem obras é morta (Tg 2, 17).”

INTERPRETAÇÃO PROTESTANTE
Para argumentar a alegação de que a salvação é obtida somente pela fé em Cristo e não pelas boas obras, os protestantes sustentam Romanos 4:2-5:
“Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus, pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida, mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. ”
A defesa de que a salvação é obtida somente pela fé defendida no livro de Romanos pelos protestantes, está fortemente fundamentada na epístola escrita ao Efésios, também escrito pelo apóstolo Paulo, que se encontrava aprisionado em Roma, onde no segundo capítulo, versículos 8 a 10 ele aponta que:
Efésios 2:8-10: Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Por que somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.
Eles também apontam que, para os escritos de Romanos 2:21-25:
“Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós, porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão. ”
Martinho Lutero qualificou a carta de Paulo aos romanos como a "mais importante peça do Novo Testamento. É o mais puro Evangelho. Vale a pena para um Cristão não somente memorizar palavra por palavra, mas também ocupar-se com ela diariamente, como se fosse o pão diário da alma".
Romanos têm estado na vanguarda de vários movimentos importantes no protestantismo. As palestras de Martinho Lutero sobre Romanos em 1515-1516, provavelmente coincidiram com o desenvolvimento de sua crítica ao Catolicismo que levou às 95 Teses de 1517. Em 1738, na audiência do "Prefácio de Lutero à Epístola aos Romanos" lido na Igreja de St. Botolph em Aldersgate Street, Londres, John Wesley disse que sentiu seu coração "estranhamente aquecido", uma experiência de conversão, que é muitas vezes vista como o início de Metodismo.

RESPEITO ÀS AUTORIDADES E PAGAMENTO DE IMPÓSTOS
No capítulo 13, a epístola, evoca que os cristãos devem interiorizar um respeito cívico para com as autoridades por sustentar que toda autoridade é antes de tudo determinada por Deus; no versículo 6 registra que os cristãos também devem pagar os tributos, pagar impostos.


RESUMO
 Paulo estava animado com a ideia de finalmente poder ministrar nesta igreja, e todos estavam bem conscientes desse fato (Romanos 1:8-15). A carta aos Romanos foi escrita de Corinto pouco antes da viagem de Paulo a Jerusalém para entregar as ofertas que haviam sido dadas aos pobres de lá. Ele tinha a intenção de ir a Roma e depois a Espanha (Romanos 15:24), mas seus planos foram interrompidos quando foi preso em Jerusalém. Ele acabaria indo a Roma como prisioneiro. Febe, uma membra da igreja em Cencreia perto de Corinto (Romanos 16:1), provavelmente levou a carta para Roma.

O livro de Romanos é essencialmente um trabalho de doutrina e pode ser dividido em quatro seções: a justiça necessária, 1:18-3:20; a justiça providenciada, 3:21-8:39; a justiça vindicada, 9:1-11:36; a justiça praticada, 12:1-15:13. O tema central desta carta é bem óbvio -- a justiça. Guiado pelo Espírito Santo, Paulo primeiro condena todos os homens de seus pecados. Ele expressa seu desejo de pregar a verdade da Palavra de Deus para aqueles em Roma. Era a sua esperança que eles permanecessem no caminho certo. Paulo então salienta fortemente que não se envergonha do evangelho (Romanos 1:16) porque é o poder pelo qual todos são salvos.
O livro de Romanos nos diz sobre Deus, quem Ele é e o que tem feito. Ele nos fala de Jesus Cristo, o que sua morte alcançou. Ele nos diz sobre nós mesmos, o que éramos sem Cristo e quem somos depois de termos confiado em Cristo. Paulo recorda que Deus não exige que os homens endireitem suas vidas antes de virem a Cristo. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu na cruz por nossos pecados.

CONEXÕES
 Paulo usa várias pessoas e eventos do Antigo Testamento como ilustrações das gloriosas verdades encontradas no livro de Romanos. Abraão acreditou e justiça foi-lhe imputada por sua fé, e não por suas obras (Romanos 4:1-5). Em Romanos 4:6-9, Paulo refere-se a Davi, o qual reiterou a mesma verdade: "Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado." Paulo usa Adão para explicar aos Romanos a doutrina do pecado herdado e usa a história de Sara e Isaque, o filho da promessa, para ilustrar o princípio dos cristãos sendo os filhos da promessa da graça divina através de Cristo. Nos capítulos 9-11, Paulo narra a história da nação de Israel e declara que Deus não os rejeitou completamente e definitivamente (Romanos 11:11-12), mas permitiu-lhes "tropeçar" somente até que o número total dos gentios seja trazido à salvação.

APLICAÇÃO PRÁTICA
O livro de Romanos deixa claro que não há nada que possamos fazer para nos salvar. Toda "boa" obra que já fizemos é como um trapo imundo diante de Deus. Tão mortos em nossos delitos e pecados estamos que apenas a graça e a misericórdia de Deus podem nos salvar. Deus expressou sua graça e misericórdia ao enviar o Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar. Quando entregamos nossas vidas a Cristo, não somos mais controlados por nossa natureza pecaminosa, mas pelo Espírito. Se fizermos a confissão de que Jesus é o Senhor, e crermos que Ele ressuscitou dos mortos, somos salvos, nascidos de novo. Precisamos viver uma vida oferecida a Deus como sacrifício vivo para Ele. A adoração do Deus que nos salvou deve ser o nosso maior desejo. Talvez a melhor aplicação de Romanos seria aplicar Romanos 1:16 e não nos envergonharmos do evangelho. Em vez disso, vamos todos ser fiéis em proclamá-lo!

RECOMENDAÇÕES
Entre as recomendações de Paulo está a conscientização do pecado “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus” (Rm 3,9:11) e “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23), além dar ênfase ao modo como deveriam tratar uns aos outros.
Nesta carta Paulo destaca que não se envergonha do evangelho “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16), e faz tal afirmação devido a crença de que  é pelo poder de Deus pelo qual todos são salvos. A exemplo das afirmações a seguir:
“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,37:38)
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rm 10,9:10)