domingo, 22 de janeiro de 2017

H E R O D E S O G R A N D E

QUEM FOI HERODES O GRANDE

Herodes (em hebraico: הוֹרְדוֹס, transl. Hordos; em grego: Ἡρῴδης, Hērōidēs), também conhecido como Herodes I ou Herodes, o Grande (73 a.C. — Jericó, 4 a.C. ou 1 a.C.[), foi um edomita judeu romano, rei cliente de Israel entre 37 a.C. e 4 a.C. Descrito como "um louco que assassinou sua própria família e inúmeros “rabinos". Herodes é conhecido por seus colossais projetos de construção em Jerusalém e outras partes do mundo antigo, em especial a reconstrução que patrocinou do Segundo Templo, naquela cidade, por vezes chamado de Templo de Herodes. Alguns detalhes de sua biografia são conhecidos pelas obras do historiador romano-judaico Flávio Josefo.
Seu filho, Herodes Arquelau, tornou-se etnarca da Samaria, Judeia e Edom de 4 a 6 d.C., e foi considerado incompetente pelo imperador romano Augusto, que tornou o outro filho de Herodes, Herodes Antipas, soberano da Galileia (de 6 a 39 d.C.).
Herodes era filho do idumeu Antípatro e de Cipros (da Nabateia). À época do rei hasmoneu João Hircano, a Idumeia fora conquistada e seus cidadãos obrigados a se converterem ao judaísmo.
A maior parte do que conhecemos sobre sua vida nos é narrada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que provavelmente usou o trabalho de Nicolau de Damasco como fonte, porque, quando termina Nicolau, na época de Aquelau, o relato de Josefo se torna mais resumido. Segundo Josefo, a legitimidade de seu reinado era contestada pelos judeus por ele ser um idumeu. Numa tentativa de obter essa legitimidade, ele casou-se com Mariana, uma hasmoniana filha do alto sacerdote do Templo. Ainda assim, ele vivia temeroso de uma revolta popular, razão pela qual teria construído, como refúgio, a fortaleza de Massada.
Em 40 a.C., quando Matatias Antígono, o último rei da dinastia hasmónea, entrou na Judeia com a ajuda de uma potência vizinha, Herodes fugiu para Roma, onde António lhe entregou a realeza da Judeia, que assegurou com um exército romano, com o qual derrotou Antígono em 37. Octaviano (o futuro imperador Augusto), após a batalha de Ácio, em 31, manteve-o no poder.
A sua corte era helenizada e culta. Ele fundou as cidades gregas de Sebaste (Samaria) e Cesareia Palestina, com o seu belo porto. Construiu fortalezas e palácios, incluindo Massada e o magnífico Templo, o Heródio. Presidiu aos Jogos Olímpicos.
Herodes destronou os reis da dinastia hasmónea, que tinham governado Israel mais de um século. Essa dinastia tinha contado com o apoio dos saduceus. Por isso, Herodes era mal visto entre os saduceus. Em contrapartida, ele pôde contar com o apoio da facção moderada dos fariseus, conduzida por Hillel. Contou também com o apoio dos judeus da diáspora, mesmo naquela época, de número considerável. Já a relação com os essénios era mais complicada. Por um lado, os essénios detestavam Roma e não aprovavam que Herodes governasse em nome de Roma. Por outro lado, Herodes era um amigo de Menahem, o essénio e respeitava os essénios.
Fez construir várias obras em seu reino, cuja monumentalidade ainda hoje é admirada. Delas subsiste, como documento mais bem conservado, o Túmulo dos Patriarcas, em Hebron.
Ao morrer, em 4 a.C., Herodes deixou disposta, em testamento, a partilha do reino entre três de seus filhos sobreviventes: Herodes Arquelau, Herodes Antipas e Filipe.


O ESTADO JUDEU HERODIANO
Herodes não tinha legitimidade judaica, pois descendia de idumeus e sua mãe era descendente de árabes. Desse modo, sua legitimidade se fundava na própria estrutura do poder que ele exercia, e que diferia da tradição dos Hasmoneus, na medida em que:
O rei era legitimado como pessoa e não por descendência;
O poder não se orientava pela tradição, mas pela aplicação do direito do senhor;
O direito à terra decorria de distribuição: o senhor o concedia ao usuário de sua escolha (assignatio);
O rei era a fonte da lei, ou seja, a "lei viva" (émpsychos nómos), conforme a base filosófica helenística, em oposição à lei codificada da tradição judaica.
Essa nova estrutura de poder (repudiada pelos judeus tradicionais), permitia a Herodes:
Nomear o sumo sacerdote do Templo: ele destituiu os Asmoneus e nomeou um sacerdote da família babilônica e, mais tarde, da alexandrina;
Exigir de seus súditos um juramento de obediência, não raro em oposição às normas patriarcais;
Interferir na justiça do Sinédrio
Escravizar ladrões e revolucionários políticos, vendendo-os no exterior, sem direito a resgate;
O poder militar de Herodes baseava-se nos mercenários estrangeiros, aquartelados em fortalezas, ou em terras (cleruquias) a eles destinadas no vale de Jezrael e nas cidades helênicas fundadas pelo rei.


SUA MORTE
A maioria dos estudiosos concordam que Herodes morreu no final de março ou início de abril, em 4 aC. Evidência adicional é fornecida pelo fato de que seus filhos, entre os quais seu reino foi dividido, dataram de seus governos a partir de 4 aC, e Arquelau aparentemente também exerceu autoridade real durante a vida de Herodes. Josefo afirma que a morte de Filipe o Tetrarca tomou lugar depois de um reinado de 37 anos, no ano 20 de Tibério (34 dC).
Josefo diz que Herodes morreu depois de um eclipse lunar. Ele faz um relato dos acontecimentos entre este eclipse e sua morte, e entre sua morte e o Pessach. Um eclipse parcial ocorreu em 13 de março de 4 aC, cerca de 29 dias antes do Pessach, e este eclipse é geralmente considerado como o referido por Josefo. Houve, contudo, outros três eclipses totais em torno deste tempo, e há os defensores de ambos os 5 aC - com dois eclipses totais e 1 aC.  Josefo escreveu que a doença final de Herodes - às vezes chamada como "Mal de Herodes" - era insuportável.  A partir das suas descrições, alguns peritos médicos propõem que Herodes tinha doença renal crônica complicada por gangrena de Fournier. Os estudiosos modernos concordam que ele sofreu durante toda a sua vida de depressão e paranoia. Sintomas similares estiveram presente na morte de seu neto Agripa I, em 44, sobre quem se relata que os vermes visíveis e putrefação. Estes sintomas são compatíveis com uma sarna, que pode ter contribuído para sua morte e sintomas psiquiátricos. Josefo afirmou também que Herodes estava tão preocupado pela grande probabilidade de ninguém lamentar sua morte, que ele comandou um grande grupo de homens ilustres para vir para Jericó, e deu a ordem dizendo que eles deveriam ser mortos no momento da sua morte para que assim se mostrasse a dor que ele ansiava pela sua perda. Para a felicidade deles, o filho de Herodes Arquelau e sua irmã Salomé não realizaram esse desejo do pai. Após a morte de Herodes, seu reino foi dividido entre três de seus filhos, por Augusto. Augusto "nomeou Arquelau, não para ser o rei de todo o país, mas para ser etnarca, ou metade do que estava sujeito a Herodes, e prometeu dar-lhe a dignidade real doravante, se governasse a sua parte de forma justa. Mas quanto a outra metade, ele dividiu em duas partes, e as deu aos outros dois dos filhos de Herodes, a Filipe e Herodes Antipas, o qual disputou com Arquelau pelo reino todo. Desta forma, para ele era Pereia e Galileia que deveriam pagar seus tributos, que somavam anualmente 200 talentos, enquanto Bataneia com Traconita, bem como Auranita, com uma certa parte do que foi chamado Casa de Lenodoro, pagassem o tributo de 100 talentos à Filipe. Entretanto a Idumeia, e Judeia, e o país de Samaria, pagavam tributo à Arquelau, porém tinham a partir dali uma quarta parte desse tributo retirado por ordem de César, que decretou a eles aquela mitigação, devidos eles não terem se unido nesta revolta com o resto da multidão." Arquelau tornou-se etnarca da tetrarquia da Judeia, Herodes Antipas tornou-se tetrarca da Galileia e Pereia e Filipe tornou-se tetrarca dos territórios a leste do Jordão.



SUA HISTÓRIA – por JOSEFO Flavio
            . O que motivou-me a escrever esta postagem foi o grande amor que Herodes demonstrava sentir por Mariana (54 a.C — 29 a.C), a ponto de ter chorado em seus braços, após sentir-se confiante na fidelidade da esposa - confiança esta que seria abalada alguns segundos depois, tão logo sua amada falasse o que não devia. Sentindo o seu reinado ameaçado, mandou executar, em Belém, todas as crianças de até dois anos de idade, na tentativa de eliminar aquele que estava sendo proclamado o Rei dos judeus
             Herodes, o Grande, nasceu no ano de 73 a.C. e foi rei da Judéia entre 37 a.C. e 4 a.C.  A mãe de Herodes era de origem árabe, e o pai, um general talentoso, era edomita. Mesmo tendo sido criado como judeu, Herodes era considerado um forasteiro por muitos dos seus súditos e, nessa condição de semijudeu, não partilhou o prestígio social das poderosas e antigas famílias de Jerusalém. Três anos após a morte do pai por envenenamento, em 43 a.C., Herodes foi atrás da ajuda dos romanos, pois os partos haviam invadido a Judéia e uma facção macabéia rival aliou-se aos invasores, voltando-se contra ele. Depois de escapar de Jerusalém com a família, Herodes derrotou os partos e seus aliados judeus, viajando em seguida para Roma, onde o Senado, em reconhecimento à sua inabalável lealdade, o nomeou rei da Judéia. Apesar do sucesso em muitas áreas, a vida privada de Herodes era turbulenta: tinha dez esposas e mais de doze filhos, que formavam uma família recheada de frequentes conspirações, alimentando a paranoia e a crueldade do monarca. Em 29 a.C., mesmo amando profundamente Mariana, durante um surto de ciúme arquitetado por sua irmã Salomé, mandou executá-la, mergulhando em profunda depressão e passando a chamar o nome dela como se quisesse tirá-la da sepultura.
             Herodes participou de diversas batalhas e foi protagonista em muitas conspirações. Porém a guerra mais renhida era a que estava travada no meio da sua própria família. Vou tratar de uma, em particular, que levou Herodes a mandar matar Mariana, a esposa por quem nutria um profundo amor (ou seria paixão?). O motivo dessa funesta decisão foi a calúnia resultante de uma intriga entre Mariana, a sogra e a cunhada Salomé. Herodes, no entanto, já havia criado uma certa animosidade com sua sogra, Alexandra, e com a própria esposa Mariana, quando mandou matar afogado o cunhado, Aristóbulo, após ter outorgado a ele o sumo sacerdócio. Aristóbulo tinha apenas 18 anos quando foi morto e, embora Herodes tivesse tido todo o cuidado para que ninguém desconfiasse que ele mesmo havia mandado matar o rapaz, sua sogra e sua esposa, Mariana, bem sabiam ter sido ele o mandante do crime.  Com uma ferida tão profunda no coração, provocada pela morte do filho que tanto amava, respirando desejo de vingança, Alexandra escreveu para Cleópatra, relatando como Herodes lhe havia tirado o filho, com tão detestável traição. A rainha Cleópatra, que tanto foi inclinada a ajudar a amiga Alexandra, teve tanta pena de sua desdita, que tudo fez para convencer Antônio a vingar uma morte tão deplorável. Herodes havia sido elevado ao trono por Antônio e este, ao ouvir o relato emocionado de sua mui amada Cleópatra acerca de como o filho da amiga Alexandra havia sido cruelmente assassinado, deu ordem para que Herodes fosse procurá-lo a fim de se justificar do crime que o acusavam.
            "Herodes, que se sentia culpado e receava a ira de Cleópatra, que sabia incitar continuamente Antônio contra ele, temia muito essa viagem. A necessidade de obedecer, no entanto, o obrigou a empreendê-la, e ele deixou o governo do reino a José, seu cunhado, ordenando-lhe em segredo que, se Antônio o condenasse, ele deveria imediatamente matar a rainha Mariana, sua mulher, pois ele a amava com tanta paixão que não podia tolerar que, depois de sua morte, ela passasse para outro homem. Além disso, considerava que ela era a causa de sua infelicidade, pois a fama de sua extraordinária beleza suscitara havia muito o amor de Antônio por ela. Depois de dar essas ordens, ele se pôs a caminho, com pouca esperança de um feliz êxito.           Na ausência de Herodes, José ia frequentemente visitar Mariana, quer para prestar-lhe a honra que lhe era devida, quer para tratar dos negócios do reino, e lhe falava constantemente do extremo amor que o rei seu marido tinha por ela. Quando ele notou que, em vez de mostrar que acreditava, ela se punha a zombar, e Alexandra, sua mãe, mais que ela ainda, um imprudente desejo de fazê-las mudar de sentimento levou-o a revelar a ordem que recebera, o que comprovava que Herodes não podia tolerar que a morte o separasse dela. Essas palavras, todavia, em vez de persuadir as princesas do afeto de Herodes, causaram-lhes horror, pela tirânica desumanidade que, mesmo após a morte, o tornava tão cruel para com a pessoa a quem ele mais amava na terra. Os inimigos desse príncipe então fizeram correr a notícia de que Antônio mandara matar Herodes, depois de submetê-lo a diversos tormentos. Toda a cidade de Jerusalém ficou agitada, principalmente no palácio real e no das princesas. Alexandra exortou José a sair com ela e com Mariana, a fim de se colocarem sob a proteção das águias romanas — da legião comandada por Júlio, que estava acampada fora da cidade — e assim ficarem em segurança, caso houvesse algum tumulto, e também porque ela não duvidava de que quando Antônio visse Mariana obteria dele tudo o que quisesse, até mesmo a restauração ao trono e todas as outras honras e privilégios que o seu nascimento lhe permitia esperar. Pensavam assim, quando receberam cartas de Herodes, contrariando essas notícias. Diziam que, tendo chegado onde Antônio estava, havia acalmado o seu espírito com grandes presentes, tornando-o tão favorável nas conversações que tivera com ele que não havia mais motivo para temer os maus ofícios de Cleópatra, porque Antônio afirmava que um rei não era obrigado a prestar contas a ninguém de suas ações com relação ao governo de seu território, pois se assim fosse deixaria de ser rei, não podendo agir com a autoridade que tal posição lhe concede, e que não importava, nem mesmo a Cleópatra, a maneira como os reis governam. As cartas acrescentavam que não havia honras que ele não tivesse recebido de Antônio, o qual se servia de seus conselhos e o convidava todos os dias para banquetes, embora Cleópatra fizesse todos os esforços para destruí-lo, pelo desejo que tinha de ser rainha da Judéia. Mas a justiça de Antônio estava à porta dos artifícios e calúnias da princesa, e assim ele voltaria logo, mais consolidado do que nunca em seu reino e no afeto de Antônio, sem que restasse a Cleópatra esperança alguma de prejudicá-lo, porque Antônio entregara a ela a Baixa Síria, com a condição de que desistisse das pretensões que tinha sobre a Judéia.
            Essas cartas fizeram Alexandra — e também Mariana — abandonar a idéia de ficar sob a proteção das águias romanas, mas Herodes veio a sabê-lo. Salomé, sua irmã, e sua mãe disso lhe falaram logo que ele chegou a Jerusalém e depois que Antônio partiu em marcha contra os partos. Salomé fez ainda mais. Para se vingar de Mariana, que tinha o coração extremamente grande, mas havia censurado numa contestação entre ambas a baixeza da origem da outra, ela acusou José, seu próprio marido, de ter se portado muito familiarmente com a princesa. Herodes, que amava ardentemente Mariana, sentiu então até onde iam os seus ciúmes. Conteve-se, todavia, embora com dificuldade, para que não percebessem que a sua paixão o fazia perder o juízo. E, em particular, perguntou a Mariana que relações ela tivera com José. Ela protestou com juramento, do qual uma pessoa inocente pode se servir para a sua justificação, que nada houvera entre eles que ele viesse a ter motivo para se queixar. Herodes, vencido pelo amor que lhe devotava, não somente acalmou o espírito como também pediu perdão por ter, ainda que levemente, prestado fé às palavras que lhe haviam dito. Demonstrou ainda toda a satisfação que sentia por saber que ela era tão fiel e tudo fez para mostrar-lhe com que paixão a amava. Tantas provas de ternura fizeram, como acontece em casos semelhantes, com que ambos se pusessem a chorar e se abraçassem. Porém, ainda que Herodes se esforçasse por lhe incutir cada vez mais o seu amor, ela não pôde deixar de lhe dizer: "Achais então que é grande prova de amor ter ordenado que me mandassem matar, caso Antônio também vos tirasse a vida, embora eu jamais tivesse dado motivo para que ficásseis insatisfeito comigo?" Essas palavras foram como uma punhalada no coração de Herodes. Ele afastou Mariana, a quem ainda estava abraçado, arrancou os cabelos e disse que já não podia duvidar de seu crime, pois era impossível que José lhe tivesse manifestado um segredo daquela importância sem que ela se tivesse entregado a ele, para recompensá-lo pela traição. Ficou de tal modo transtornado pela cólera que a teria matado naquele mesmo instante, se a violência do amor não tivesse combatido a força do ciúme. Quanto a José, mandou imediatamente matá-lo, sem nem mesmo querer vê-lo ou ouvi-lo, e mandou meter Alexandra numa prisão, como sendo a causadora de todo aquele mal. (...)"    
         Herodes, o Grande, matou muitas pessoas, direta ou indiretamente. Não poupava esforços para tirar do seu caminho qualquer um que considerasse uma ameaça ao seu reino. Porém, o que marcou de forma profunda a vida desse tirano não foi o fato de ter mandado executar a sua inocente esposa por quem ardia de paixão (sim, paixão, pois se fosse amor ele não a teria matado), mas  a matança de crianças até dois anos de idade, em Belém, determinada por ele, a fim de eliminar Aquele em quem a Profecia havia se cumprido e que seria proclamado Rei dos judeus. Assim, considerando que o menino Jesus era um perigo para o seu reinado, não percebeu que havia mandado executar Aquele que não é apenas o Rei dos judeus, mas o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Por falta de temor a Deus, Herodes não entendeu que o Senhor Jesus Cristo não veio para roubar ninguém, mas para dar a vida eterna a todo aquele que Nele crê (Jo 3.16).


(JOSEFO, Flavio. História dos Hebreus, CPAD, 9ª edição, 2005, pp. 696 a 699)

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