sábado, 21 de março de 2020

A P O C A L Í P S E / QUINTA PARTE - ISRAEL PROTEGIDO 2


APOCALIPSE 7:9-17     A IGREJA MARTIR

A Grande Multidão (7:9-17)
Apocalipse 7:9 - Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;
Vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar: Algumas interpretações tratam a grande multidão como um grupo distinto dos 144.000. Para alguns, os 144.000 habitam no céu enquanto a grande multidão herda a terra. Para outros, os 144.000 são judeus e a grande multidão, gentios. Parece mais coerente, porém, ver aqui uma progressão que passa dos fiéis na terra aguardando a tribulação aos fiéis no céu depois de passar pela tribulação. Nas próximas linhas, vamos ver as evidências apoiando esta interpretação.
De todas as nações, tribos, povos e línguas: Esta grande multidão não consiste em anjos ou outros seres celestiais. São pessoas redimidas de todas as nações – pessoas abençoadas por meio do descendente de Abraão (Gênesis 12:3; Gálatas 3:28-29).
Em pé diante do trono e diante do Cordeiro: Somente os vencedores, aqueles justificados pelo sangue do Cordeiro, teriam como se susterem no Dia da ira de Deus para ficar em pé diante do trono (6:17; 7:14).
Vestidos de vestiduras brancas: A vestimenta dos vencedores (3:4-5; 6:11). Descobriremos mais sobre essas pessoas nos versículos 13-15.
Com palmas nas mãos: As palmas, ou ramos de palmeiras, identificam para nós o pano de fundo desta cena. Levítico 23:33-43 descreve a Festa dos Tabernáculos. Nesta festa anual, o povo se alegrava perante o Senhor em lembrar da libertação do Egito e do seu tempo com Deus, habitando em tendas, no deserto. Esta festa era comemorada logo após o Dia da Expiação (Levítico 23:26-32). Foi numa Festa dos Tabernáculos que Jesus ofereceu a água da vida ao povo (João 7:37-39). Lembramos, também, das festividades e dos ramos de palmeiras quando Jesus entrou em Jerusalém (João 12:13).

Apocalipse 7:10 – e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.
A grande multidão, além de louvar o Altíssimo e o Cordeiro pela salvação, mais adiante, glorificara a Deus por julgar a Babilônia (Ap 19.1-3) e proclamara as bodas do Cordeiro (v.6,7). Essa multidão de caráter multinacional poderia muito bem representar o fruto evangelístico do trabalho dos 144 mil durante o período de sete anos de tribulação. Em Seu furor, Deus se lembrara da misericórdia. As vestes brancas podem ser as dos crentes vencedores (Ap 3.5,18) ou as dos mártires (Ap 6.11). Palmas eram normalmente agitadas pela multidão em celebrações de vitória (Jo 12.13). 
Por meio da retomada depois destas coisas, João vê  “(vi... vs. 7”), anuncia-se novamente uma mudança de cena. É uma troca de local, pois agora João não está mais olhando, como em Ap 7.1, para a terra, e sim para o santuário celestial (vs. 15). Acrescenta-se uma total mudança de situação. Enquanto o selamento precedia expressamente as tempestades do fim dos tempos, agora a grande tribulação já é coisa do passado (v. 14). Associa-se a esta mudança uma alteração da disposição. No lugar de uma tensão prenhe de desgraça em vista do perigo iminente ocorre o cântico de vitória.
E eis grande multidão que ninguém podia enumerar. Assim como o v. 4 impõe-se novamente a impressão da magnitude. A promessa a Abraão em Gn 15.5 foi cumprida: “Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.” Abraão não é capaz de contá-las. Conforme Hb 11.12 ela é para ele incontável, o que obviamente não pode valer para Deus. Desta maneira também a presente multidão é incontável para João, porém enumerável para Deus, não ocorrendo uma contradição com o v. 4. Lá Deus contou e pode revelar o número, aqui João tenta fazê-lo, deparando-se com a impossibilidade de contar.
Na especificação subsequente da origem intensifica-se a lembrança de Abraão. De todas as nações, tribos, povos e línguas.323 Em Abraão haveriam de ser “abençoadas todas as nações, todas as gerações da terra” (Gn 22.18; 12.3). O número de quatro definições volta a ressaltar a dimensão da abrangência. João vê na igreja a humanidade abençoada em Abraão.
João tem a visão da igreja formada de todas as nações, tribos, raças e línguas, superando a Babilônia que confundia os povos e representando as primícias (Ap 14.4) de uma humanidade reunificada, congregada em torno do centro da restauração, em pé diante do trono e diante do Cordeiro (Ap 5.13). Estão vestidos de vestiduras brancas como os mártires na visão do quinto selo. Agora, portanto, está completo o número deles (Ap 6.11), todos estão reunidos como uma grande multidão, e a tribulação chegou ao fim. O número cheio relembra novamente Ap 7.4. Além da vestimenta de vencedores trazem ainda ramos de palmas nas mãos. A ilustração de um vencedor. Contudo, também um escrito judaico traz a frase: “Quem traz em suas mãos a folha de palmeira, dele sabemos que é vitorioso”.
Clamavam em grande voz: A voz da multidão de vencedores.
Ao nosso Deus ... e ao Cordeiro pertencem a salvação: O louvor é direcionado ao Pai que se assenta no trono, e ao Cordeiro, que se mostrou digno. A salvação é possível somente por intervenção divina, somente pelo plano de Deus e o sacrifício do Cordeiro
Por meio da retomada depois destas coisas, João vê  “(vi... vs. 9”), anuncia-se novamente uma mudança de cena. É uma troca de local, pois agora João não está mais olhando, como em Ap 7.1, para a terra, e sim para o santuário celestial (vs. 15). Acrescenta-se uma total mudança de situação. Enquanto o selamento precedia expressamente as tempestades do fim dos tempos, agora a grande tribulação já é coisa do passado (v. 14). Associa-se a esta mudança uma alteração da disposição. No lugar de uma tensão prenhe de desgraça em vista do perigo iminente ocorre o cântico de vitória.
E eis grande multidão que ninguém podia enumerar. Assim como o v. 4 impõe-se novamente a impressão da magnitude. A promessa a Abraão em Gn 15.5 foi cumprida: “Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade.” Abraão não é capaz de contá-las. Conforme Hb 11.12 ela é para ele incontável, o que obviamente não pode valer para Deus. Desta maneira também a presente multidão é incontável para João, porém enumerável para Deus, não ocorrendo uma contradição com o v. 4. Lá Deus contou e pode revelar o número, aqui João tenta fazê-lo, deparando-se com a impossibilidade de contar.
Na especificação subsequente da origem intensifica-se a lembrança de Abraão. De todas as nações, tribos, povos e línguas.323 Em Abraão haveriam de ser “abençoadas todas as nações, todas as gerações da terra” (Gn 22.18; 12.3). O número de quatro definições volta a ressaltar a dimensão da abrangência. João vê na igreja a humanidade abençoada em Abraão.
João tem a visão da igreja formada de todas as nações, tribos, raças e línguas, superando a Babilônia que confundia os povos e representando as primícias (Ap 14.4) de uma humanidade reunificada, congregada em torno do centro da restauração, em pé diante do trono e diante do Cordeiro (Ap 5.13). Estão vestidos de vestiduras brancas como os mártires na visão do quinto selo. Agora, portanto, está completo o número deles (Ap 6.11), todos estão reunidos como uma grande multidão, e a tribulação chegou ao fim. O número cheio relembra novamente Ap 7.4. Além da vestimenta de vencedores trazem ainda ramos de palmas nas mãos. A ilustração de um vencedor. Contudo, também um escrito judaico traz a frase: “Quem traz em suas mãos a folha de palmeira, dele sabemos que é vitorioso”.

Apocalipse 7:11 – Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus,
Todos os anjos ... os anciãos e os quatro seres viventes... adoraram a Deus: As cenas anteriores de louvor iniciaram com os seres viventes e irradiaram pelos anciãos aos anjos e às multidões (4:8-11; 5:8-13,14). Esta vez, a sequência é invertida. Começa com a grande multidão dos redimidos da terra, passa pelos anjos e chega aos anciãos e seres viventes. É interessante observar que a vinda de Jesus ao mundo e a nossa redenção são motivos de louvor, não somente entre nós, mas entre os seres celestiais (Hebreus 1:6; Efésios 3:9-11; Lucas 15:7,10).

Apocalipse 7:12 – dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!
Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força...: O Deus perfeito merece toda a honra e adoração. Aqui, como em 5:12, encontramos sete palavras de expressão de louvor. A única diferença é a inclusão de “ações de graças” no lugar de “riqueza”. Certamente, a riqueza das bênçãos espirituais recebidas de Deus são motivo para oferecer ações de graças.
A intensificação do cenário de adoração continua na sala do trono celestial (Ap 4; 5) com a adição do elemento das ações de graças (Ap 7.12), aparentemente por causa da salvação da grande multidão (v. 9). Salvação em Cristo é algo pelo qual se deve ser eternamente agradecido!

Apocalipse 7:13 – Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?
Um dos anciãos tomou a palavra: A impressão é que João ainda estava no mesmo lugar onde se encontrou em 5:5, quando um dos anciãos o consolou. Agora, um deles inicia novamente a conversa com ele, esta vez usando uma pergunta para ajudar o apóstolo a se focalizar no significado da visão.
Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Baseado nas mensagens às igrejas, João já poderia ter uma noção. Ele certamente teria lembrado das almas debaixo do altar no quinto selo (6:9-11). Mas a pergunta do ancião dá ocasião para ele tirar as suas dúvidas.
Um dos anciãos (como ele faz parte da Igreja no céu, sabe a resposta. Compare com 1 Coríntios 13.12) perguntou a João a identidade da grande multidão, evidentemente para chamar a atenção para a natureza básica deles.

Apocalipse 7:14 – Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro,
Respondi-lhe, meu Senhor, tu o sabes: João mostra, ao mesmo tempo, humildade e curiosidade. Ele chama o ancião de Senhor, não para alegar sua divindade (pois obviamente não é Deus), mas como expressão de respeito. É semelhante ao uso comum da palavra “senhor” para identificar um homem mais velho ou, por outro motivo, merecedor de respeito e educação especial. João não ousava responder à pergunta. Ele aguardou a orientação do seu professor.
São estes os que vêm da grande tribulação: O ancião já sabia a resposta, e não demora em ajudar João a entender a visão. A palavra vem mostra que pessoas ainda estavam chegando ao céu da grande tribulação. Que grande tribulação? O sexto selo falou de sofrimento terrível, e a primeira visão deste intervalo falou de selar os servos de Deus. Aqui, percebemos que os selados não seriam protegidos do sofrimento na terra, até enfrentariam horríveis perseguições. Poderiam até sofrer a morte física, mas seriam protegidos da segunda morte (2:11). Interpretações que dizem que esta grande tribulação começará em algum momento futuro destorcem o sentido do trecho, e usam o livro para apoiar doutrinas humanas. Alguns, devido, em parte, à linguagem similar, pensam na profecia de Mateus 24:21. Aquela profecia falou da destruição de Jerusalém, que ocorreu no ano 70 d.C.
Primeiro, esta mensagem foi enviada primeiramente às igrejas na Ásia, não aos santos em Jerusalém; segundo, Jesus já falou de tribulação na carta à igreja de Esmirna (2:10); terceiro, os selos anteriores falaram de castigos que atingiriam a terra com seus reis e poderosos, figuras que vão além de Jerusalém; quarto, a primeira visão deste intervalo falou dos quatro cantos e quatro ventos, sugerindo um castigo abrangente.
Lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro: Sangue causa manchas que, às vezes, são difíceis de tirar de uma roupa. Nenhum processo humano usaria sangue para alvejar uma roupa. É só Deus que consegue fazer isso. O sangue do Cordeiro justifica, lava, purifica e deixa a roupa branca como a neve.
Essa vasta multidão vem da grande tribulação, referindo-se a hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo (Ap 3.10). Como resultado da grande perda de vidas durante esse período, o martírio e, provavelmente, o meio de escape deles. A tribulação já foi experimentada pela Igreja na época de João (Ap 2.10; At 14-22). No entanto, a grande tribulação, profetizada em Daniel 12.1, será de uma intensidade tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais (Mt 24.21). Lavaram as suas vestes [...] no sangue do Cordeiro pode indicar martírio, mas é mais provável que se refira a perdão de pecados por meio da fé em Cristo e de Seu sangue derramado (Ap 1.5; 5.9).

Apocalipse 7:15 – razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo.
Razão por que se acham diante do trono de Deus: Jesus chegou ao trono de Deus por sua própria dignidade. Venceu a morte na sua própria justiça. Esses vencedores chegam ao trono pelo sangue de Jesus. A dignidade do homem não vem de si mesmo, mas da justiça do sacrifício perfeito e eficaz – o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!
E o servem de dia e de noite no seu santuário: Não somente os quatro seres viventes (4:8), mas todos os vencedores servem a Deus de dia e de noite. O ponto aqui não é somente o fato de eles o servirem, mas o motivo e o lugar. Servem a Deus porque o sangue de Jesus os salvou. Ele é digno de adoração porque foi morto e comprou para Deus um povo santo. Este povo adora eternamente por causa do sacrifício dele. Este serviço é oferecido no santuário de Deus. Os vencedores, como sacerdotes de Deus, têm o privilégio de entrar no santuário para oferecer sacrifícios por intermédio de Jesus Cristo (1:6; 5:10; 20:6; 1 Pedro 2:5).
Aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo: A presença do tabernáculo do Senhor significa a sua aceitação do povo (Levítico 26:11). Quando o tabernáculo foi erguido no deserto, a glória de Deus o encheu (Êxodo 40:34-35). Deus faz o seu tabernáculo com os homens quando estes estão em comunhão com ele (21:3; veja João 1:14; 14:23). Ele estende a sua tenda para acolher e proteger os fiéis.
A grande multidão (v.9) servira ao Cordeiro de dia e de noite. Os 144 mil são descritos mais adiante como os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai (Ap 14.4). Servir indica serviço sacerdotal diante do Senhor (Ap 1.6; 5.10). O sacerdócio dos cristãos atingirá uma nova fase na presença de Deus no céu. O templo, na verdade, refere-se ao santuário interior do templo, e não ao pátio externo (Ap 11.19). Dizer que Ele os cobrira com a sua sombra significa que viverão em uma tenda. Esse versículo remete a João 1.14. Os crentes que não viram Jesus quando Ele viveu na terra em Sua primeira vinda irão para o céu, onde Cristo habitara entre eles.

Apocalipse 7:16 – Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum,
Jamais terão fome, nunca mais terão sede: Na proteção de Deus, todas as necessidades dos vencedores serão supridas. Os perseguidos, que sofriam na terra, seriam sustentados por Deus no tabernáculo dele. A fome é citada no Velho Testamento, muitas vezes, junto com a peste e a espada, como castigo divino (Jeremias 21:9; 24:10; Ezequiel 6:11). A fome e a sede foram características do cativeiro do povo rebelde (Isaías 5:13). Os vencedores, na tenda de Deus, seriam isentos desse sofrimento.
Não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum: A luz do sol, frequentemente, representa a presença de Deus e da verdade. Aqui o sentido é outro. O sol queima, e o homem precisa de proteção dele. Qualquer pessoa que morava ou viajava pelos desertos do Oriente Médio entenderia perfeitamente esta necessidade de se protegerem do sol ardente. A tenda de proteção dos fiéis é o próprio Senhor (veja Salmo 121:3-8; Isaías 49:10). Os vencedores não são destruídos pela ira ardente do Senhor (Malaquias 4:1).

Apocalipse 7:17 — pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono as apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.
O Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará: Jesus, que está no Santo dos Santos, à destra do Pai. Ele que é digno de revelar e executar a vontade de Deus é o mesmo Pastor que cuida dos vencedores. A Bíblia usa vários termos interessantes, quase contraditórios para os homens, para descrever Jesus e seu trabalho. Ele é Leão e Cordeiro, Sacerdote e Sacrifício, Cordeiro e Pastor. O sangue dele tira manchas e alveja as roupas sujas dos homens.
Este versículo, como o anterior, vem da linguagem de Isaías 49:10, que profetiza sobre o papel do Servo do Senhor na salvação dos homens: “Não terão fome nem sede, a calma nem o sol os afligirá; porque o que deles se compadece os guiará e os conduzirá aos mananciais das águas.” Jesus se compadece do homem, e o leva aos mananciais da água da vida (Marcos 1:41; Mateus 11:28-30; João 4:14).
E lhes servira de guia para as fontes das águas da vida lembra o Salmo 23. O Senhor, que é o Pastor no Salmo 23.1, e identificado aqui com o Cordeiro. Tanto o rei Davi quanto a grande multidão (v.9) habitarão na Casa do SENHOR por longos dias (SI 23.6), com Cristo como seu Pastor. As águas da vida explicam por que não se tem sede (Ap 7.16). A água da vida está disponível livremente a todos que se achegarem a Cristo pela fé (Ap 22.17).
Deus enxugará toda lágrima: A declaração de que Deus limpara de seus olhos toda lagrima significa que não haverá choro, tristeza nem dor na presença do Altíssimo.
E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima: Deus enxuga as lágrimas pela vitória sobre a morte (Isaías 25:8). Jesus, na sua vitória na cruz, nos livrou dos laços da morte (Hebreus 2:15; 1 Coríntios 15:54-55; Romanos 8:2). Os servos fiéis esperam a vitória final sobre a morte (21:4).

Conclusão
Os primeiros seis selos estavam cheios de morte e sofrimento. Mas o intervalo do capítulo 7 é uma mensagem de vida e esperança. Deus protege os fiéis e dá a vida eterna para aqueles que vencem o inimigo. Ainda sem saber o que vem pela frente, os discípulos do Senhor podem confiar totalmente nele. Ele é a fonte da vida que cuida do seu povo e o protege na sua tenda.
A grande multidão (v.9) servira ao Cordeiro de dia e de noite. Os 144 mil são descritos mais adiante como os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai (Ap 14.4). Servir indica serviço sacerdotal diante do Senhor (Ap 1.6; 5.10). O sacerdócio dos cristãos atingirá uma nova fase na presença de Deus no céu. O templo, na verdade, refere-se ao santuário interior do templo, e não ao pátio externo (Ap 11.19). Dizer que Ele os cobrira com a sua sombra significa que viverão em uma tenda. Esse versículo remete a João 1.14. Os crentes que não viram Jesus quando Ele viveu na terra em Sua primeira vinda irão para o céu, onde Cristo habitara entre eles.





Um comentário:

  1. Próxima postagem: Continuação do Tema "Israel Protegido" com o Título: Um Pequeno Livro (Capítulo 10 de Apocalipse).
    Bom estudo e boa leitura a todos!

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