PRIMEIRA
EPÍSTOLA DE PEDRO
AUTOR:
1 Pedro 1:1 identifica o apóstolo Pedro como o seu autor.
QUANDO FOI ESCRITO:
QUANDO FOI ESCRITO:
O livro de 1 Pedro foi provavelmente escrito entre 60 e 65
DC.
1 Pedro é uma carta de Pedro aos fiéis que tinham sido dispersos por todo o mundo antigo e estavam sob intensa perseguição. Pedro realmente entendia o que era ser perseguido. Ele foi espancado, ameaçado, punido e preso por pregar a Palavra de Deus. Ele sabia o que era perseverar sem amargura e sem nunca perder a esperança, assim como viver uma vida obediente e vitoriosa em muita fé. Esse conhecimento da esperança viva em Jesus foi a sua mensagem, assim como seguir o exemplo de Cristo.
1 Pedro é uma carta de Pedro aos fiéis que tinham sido dispersos por todo o mundo antigo e estavam sob intensa perseguição. Pedro realmente entendia o que era ser perseguido. Ele foi espancado, ameaçado, punido e preso por pregar a Palavra de Deus. Ele sabia o que era perseverar sem amargura e sem nunca perder a esperança, assim como viver uma vida obediente e vitoriosa em muita fé. Esse conhecimento da esperança viva em Jesus foi a sua mensagem, assim como seguir o exemplo de Cristo.
VERSÍCULOS-CHAVE:
1 Pedro 1:3: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo! Conforme a sua grande misericórdia, ele nos regenerou para uma
esperança viva, por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os
mortos."
1 Pedro 2:9: "Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz."
1 Pedro 2:24: "Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados."
1 Pedro 5:8-9: "Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos."
RESUMO:
1 Pedro 2:9: "Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz."
1 Pedro 2:24: "Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados."
1 Pedro 5:8-9: "Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos."
RESUMO:
I Pedro é a primeira epístola (carta)
do apóstolo Pedro, um dos 27 livros do Novo
Testamento da Bíblia. Foi escrita aos "estrangeiros dispersos
no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia",
cinco províncias romanas da Ásia Menor (1.1). Silvano foi o escriba
da carta (5.12).
O autor se identifica como "Pedro, Apóstolo
de Jesus Cristo" (I Pedro 1:1). Que ele é o bem conhecido apóstolo
dos Evangelhos e de Atos, é confirmado tanto por evidências
internas como externas. O autor descreve a si próprio como testemunha dos
sofrimentos de Cristo (I Pedro 5:1), e existem vários ecos dos ensinamentos e
feitos de Jesus na epístola (p.ex. I Pedro 5:2-3; João 21:15-17).
Vários paralelos de pensamentos e frases entre 1 Pedro e os discursos de Pedro
em Atos dão apoio adicional à autoria de Pedro (p. ex. I Pedro
2:7-8; Atos 4:10-11).
Embora este tempo de perseguição tenha sido muito violento,
Pedro revela que era, na verdade, um tempo de regozijo. Ele diz que sofrer pelo
amor de Cristo, assim como seu Salvador sofreu por eles, deve ser encarado como
um privilégio. Esta carta faz referência às experiências pessoais de Pedro com
Jesus, assim como aos seus sermões do livro de Atos. Pedro confirma que Satanás
é o grande inimigo de todos os cristãos, mas que a garantia do retorno futuro
de Cristo fornece o incentivo de esperança.
CONEXÕES:
CONEXÕES:
A familiaridade de Pedro com a lei e os profetas do Antigo
Testamento permitiu-lhe explicar várias passagens do AT à luz da vida e obra do
Messias, Jesus Cristo. Em 1 Pedro 1:16, ele cita (Levítico 11:44):
"...sejam santos, porque eu sou santo." Entretanto, ele começa com
uma explicação de que a santidade não é alcançada pela observância da lei, mas
pela graça concedida a todos os que creem em Cristo (v. 13). Além disso, Pedro
explica a referência à "pedra angular" de Isaías 28:16 e Salmo 118:22
como sendo Cristo, o qual foi rejeitado pelos judeus através de sua
desobediência e incredulidade. Referências adicionais do Antigo Testamento
incluem o Cristo sem pecado (1 Pedro 2:22 / Isaías 53:9) e admoestações para
uma vida santa através do poder de Deus que produz bênçãos (1 Pedro 3:10-12,
Salmo 34:12-16; 1 Pedro 5:5, Provérbios 3:34).
APLICAÇÃO PRÁTICA:
APLICAÇÃO PRÁTICA:
A certeza da vida eterna é dada a todos os cristãos. Uma forma
de identificar-se com Cristo é compartilhar de Seu sofrimento. Para nós, isso
significaria suportar os insultos e calúnias daqueles que nos chamam de
"conservadores" ou "santinhos". Isso é tão insignificante
comparado ao que Cristo sofreu por nós na cruz. Permaneça firme sobre o que
você sabe e crê ser o certo e alegre-se quando o mundo e Satanás tentam te
machucar.
CAPÍTULOS DO LIVRO
1 Pedro 1:1-21
- "Gerados de Novo para uma Viva Esperança"
No ano 64 d.C., uma grande parte da cidade de Roma foi queimada.
Alguns acreditavam que o imperador Nero era o responsável, tentando abrir
espaço para seus projetos de construção. Enfrentando tais acusações, o próprio
Nero acusou um grupo de pessoas já vistas com suspeita pelo público em geral,
os cristãos. Durante mais ou menos o mesmo período de tempo, os judeus da
Palestina se rebelaram contra os romanos. Essa rebelião tornou-se uma guerra,
no ano 66 d.C., que terminou com a destruição de Jerusalém e da nação judia.
Ambos eventos resultaram em perseguição aos cristãos. Nero perseguiu os cristãos em Roma veementemente e foi provavelmente o responsável pelas mortes de Pedro e Paulo. Alguns cristãos sofreram devido ao conflito entre os judeus e os romanos, porque estes frequentemente não faziam distinção entre aqueles judeus que eram cristãos e aqueles que não eram.
O apóstolo Pedro escreveu sua primeira epístola durante este período. Ele entendia que muitos cristãos iriam enfrentar severa perseguição. Seu propósito era advertir seus leitores contra a tribulação iminente e encorajá-los a permanecerem fiéis durante esses tempos difíceis.
O que poderia Pedro escrever àqueles cristãos espalhados através da Ásia Menor que pudesse capacitá-los a suportar a feroz tempestade de perseguição? Pedro decidiu começar salientando as bênçãos espirituais gozadas por seus leitores (1 Pedro 1:3-12). Eles tinham "renascido" através do batismo para uma viva esperança, uma herança celestial que ele descreve em termos negativos (incorruptível, sem mácula, imarcescível) porque não há nada neste mundo comparável ao esplendor do céu (1:3-4). Pedro ainda destaca o privilégio especial de seus leitores, observando a salvação que eles receberiam na revelação de Jesus Cristo (1:5,9). A fé deles, testada pela perseguição, era mais preciosa do que o ouro refinado pelo fogo e resultaria em louvor, glória e honra quando Jesus retornasse (1:7). Nem mesmo profetas do Velho Testamento, que falaram das bênçãos espirituais que acompanhariam a morte de Cristo, não gozaram a abençoada posição destes cristãos (1:10-12)
Em vista de tais bênçãos espirituais, Pedro manda que seus leitores preparem suas mentes e esperem a graça que receberão no futuro (1:13). Além disso, eles precisavam buscar a santidade através da obediência que é adequada àqueles que foram redimidos pelo inestimável sangue de Jesus Cristo (1:14-19). A esperança cristã da glória repousa no fato que Deus ressuscitou Jesus dos mortos (1:21).
Ambos eventos resultaram em perseguição aos cristãos. Nero perseguiu os cristãos em Roma veementemente e foi provavelmente o responsável pelas mortes de Pedro e Paulo. Alguns cristãos sofreram devido ao conflito entre os judeus e os romanos, porque estes frequentemente não faziam distinção entre aqueles judeus que eram cristãos e aqueles que não eram.
O apóstolo Pedro escreveu sua primeira epístola durante este período. Ele entendia que muitos cristãos iriam enfrentar severa perseguição. Seu propósito era advertir seus leitores contra a tribulação iminente e encorajá-los a permanecerem fiéis durante esses tempos difíceis.
O que poderia Pedro escrever àqueles cristãos espalhados através da Ásia Menor que pudesse capacitá-los a suportar a feroz tempestade de perseguição? Pedro decidiu começar salientando as bênçãos espirituais gozadas por seus leitores (1 Pedro 1:3-12). Eles tinham "renascido" através do batismo para uma viva esperança, uma herança celestial que ele descreve em termos negativos (incorruptível, sem mácula, imarcescível) porque não há nada neste mundo comparável ao esplendor do céu (1:3-4). Pedro ainda destaca o privilégio especial de seus leitores, observando a salvação que eles receberiam na revelação de Jesus Cristo (1:5,9). A fé deles, testada pela perseguição, era mais preciosa do que o ouro refinado pelo fogo e resultaria em louvor, glória e honra quando Jesus retornasse (1:7). Nem mesmo profetas do Velho Testamento, que falaram das bênçãos espirituais que acompanhariam a morte de Cristo, não gozaram a abençoada posição destes cristãos (1:10-12)
Em vista de tais bênçãos espirituais, Pedro manda que seus leitores preparem suas mentes e esperem a graça que receberão no futuro (1:13). Além disso, eles precisavam buscar a santidade através da obediência que é adequada àqueles que foram redimidos pelo inestimável sangue de Jesus Cristo (1:14-19). A esperança cristã da glória repousa no fato que Deus ressuscitou Jesus dos mortos (1:21).
1 Pedro 1:22 - 2:10
-O Povo Escolhido
Pedro começou sua primeira carta observando os privilégios
espirituais de seus leitores (1:1-12). Baseado nessas bênçãos, ele continuou a
exortar estes cristãos (1:13) e continuou no texto deste artigo. Seus leitores
tinham sido purificados através da obediência à verdade e precisavam amar uns
aos outros com amor fervoroso e sincero.
Estes cristãos tinham renascido espiritualmente através da palavra de Deus, descrita por Pedro como uma semente incorruptível. Normalmente, uma semente plantada apodrecerá quando a planta germinar. A palavra de Deus, contudo, é viva e permanente, como foi observado por Isaías (40:6-9; citado em 1:24-25). Não somente está vivendo a palavra de Deus, no sentido de persistir para sempre, mas é capaz de produzir vida espiritual naqueles que a obedecem.
À luz do seu renascimento espiritual e a necessidade de amar um ao outro, obrigou os discípulos a se afastarem daqueles mesmos traços de caráter que são contrários a tal amor (2:1). Ao mesmo tempo, eles precisavam ter o mesmo desejo ardente do leite puro da palavra que uma criança recém-nascida tem do leite de sua mãe (2:2). Como cristãos, eles já tinham "experimentado" a bondade de seu Salvador. Contudo, nem todos têm a mesma apreciação por Jesus. Para alguns, Ele é precioso, mas para outros, é uma pedra de tropeço e uma rocha de ofensa (2:7-8). A diferença não está em Jesus; é o coração das pessoas que ouvem sua mensagem. Pedro descreve Jesus como uma "pedra viva," assim fazendo uma ligação com uma profecia de Isaías (28:16) no versículo 6. Ainda que Deus escolhesse Jesus para ser a pedra principal do alicerce de sua casa espiritual, a nação judaica, como um todo, rejeitou Jesus como o Cristo. Pedro observa que a rejeição dos homens não anulou a escolha de Deus (2:4).
Pedro continua a figura já começada, descrevendo os cristãos como "pedras vivas" também. Todos os cristãos, em toda parte, constituem uma casa espiritual, a igreja. O apóstolo então combina outra figura, descrevendo aqueles mesmos cristãos como sacerdotes que oferecem sacrifícios espirituais nesse "templo vivo," através de Jesus Cristo, nosso sumo sacerdote celestial (veja Hebreus 4:14).
Pedro ainda descreve seus leitores exatamente do mesmo modo que o povo antigo de Deus, a nação de Israel, foi descrito (Êxodo 19:5-6). Sob o novo pacto, a igreja é o povo escolhido de Deus, uma nação santa, possessão exclusiva de Deus (veja 1:16). Que privilégio é pertencer a Deus, liberto do poder das trevas, e ter a oportunidade de proclamar sua majestade aos que estão em nossa volta!
Estes cristãos tinham renascido espiritualmente através da palavra de Deus, descrita por Pedro como uma semente incorruptível. Normalmente, uma semente plantada apodrecerá quando a planta germinar. A palavra de Deus, contudo, é viva e permanente, como foi observado por Isaías (40:6-9; citado em 1:24-25). Não somente está vivendo a palavra de Deus, no sentido de persistir para sempre, mas é capaz de produzir vida espiritual naqueles que a obedecem.
À luz do seu renascimento espiritual e a necessidade de amar um ao outro, obrigou os discípulos a se afastarem daqueles mesmos traços de caráter que são contrários a tal amor (2:1). Ao mesmo tempo, eles precisavam ter o mesmo desejo ardente do leite puro da palavra que uma criança recém-nascida tem do leite de sua mãe (2:2). Como cristãos, eles já tinham "experimentado" a bondade de seu Salvador. Contudo, nem todos têm a mesma apreciação por Jesus. Para alguns, Ele é precioso, mas para outros, é uma pedra de tropeço e uma rocha de ofensa (2:7-8). A diferença não está em Jesus; é o coração das pessoas que ouvem sua mensagem. Pedro descreve Jesus como uma "pedra viva," assim fazendo uma ligação com uma profecia de Isaías (28:16) no versículo 6. Ainda que Deus escolhesse Jesus para ser a pedra principal do alicerce de sua casa espiritual, a nação judaica, como um todo, rejeitou Jesus como o Cristo. Pedro observa que a rejeição dos homens não anulou a escolha de Deus (2:4).
Pedro continua a figura já começada, descrevendo os cristãos como "pedras vivas" também. Todos os cristãos, em toda parte, constituem uma casa espiritual, a igreja. O apóstolo então combina outra figura, descrevendo aqueles mesmos cristãos como sacerdotes que oferecem sacrifícios espirituais nesse "templo vivo," através de Jesus Cristo, nosso sumo sacerdote celestial (veja Hebreus 4:14).
Pedro ainda descreve seus leitores exatamente do mesmo modo que o povo antigo de Deus, a nação de Israel, foi descrito (Êxodo 19:5-6). Sob o novo pacto, a igreja é o povo escolhido de Deus, uma nação santa, possessão exclusiva de Deus (veja 1:16). Que privilégio é pertencer a Deus, liberto do poder das trevas, e ter a oportunidade de proclamar sua majestade aos que estão em nossa volta!
1 Pedro 2:11 - 3:7
- Sejamos Luzes!
Em 2:11-12, se encontra o princípio básico por trás das exortações deste texto. Os cristãos precisam abster-se de paixões carnais e manter conduta exemplar diante dos incrédulos (não cristãos são referidos como "gentios," usando a linguagem do Velho Testamento de uma maneira figurativa). Pedro oferece três razões para estas exortações: Os cristãos são peregrinos e forasteiros e não residentes permanentes e cidadãos deste mundo; Paixões carnais fazem guerra contra a alma; e para que os incrédulos possam ser influenciados favoravelmente pela conduta dos crentes.
Pedro não se contenta em exortar de um modo geral. Em 2:13-17, ele escreve sobre a responsabilidade dos cristãos para com o governo civil. Ele continua nos versículos 18-25 a descrever a conduta apropriada dos servos para com seus senhores. No capítulo 3:1-6, ele aplica o mesmo princípio de 2:11-12 ao caso de mulheres casadas com esposos incrédulos. Ele termina este trecho exortando os esposos a tratarem suas esposas com consideração e dignidade adequadas (3:7).
Qual é a responsabilidade para com o governo civil? A função própria do governo civil é punir o malfeitor e recompensar aqueles que fazem o bem (2:14). Devemos submeter-nos a todos os níveis de autoridade, contudo, não apenas para evitar o castigo da lei civil, mas porque o Senhor ordena tal obediência (2:13-14). Naturalmente, qualquer lei humana que conflite com nossas obrigações para com Deus tem que ser desobedecida (veja Atos 4:19; 5:29).
Os servos precisavam ser submissos aos seus senhores, ainda que esses senhores fossem duros e cruéis (2:18). Se os servos fossem tratados injustamente por seus senhores, Deus se comprazeria quando esses servos suportassem pacientemente tal sofrimento por amor de sua consciência para com ele, recusando-se a retribuir o mal com o mal (2:19-20). Pedro nota que Jesus nos deu o exemplo perfeito, sofrendo como um malfeitor ainda que não tivesse cometido nenhum pecado (3:21-22). Jesus se submeteu a tal sofrimento sem ultrajar seus perseguidores ou ameaçar retribuição.
O efeito de uma atitude piedosa se estende a nossas próprias famílias. Pedro afirma que mulheres piedosas talvez possam influenciar seus maridos a obedecer ao evangelho pela sua conduta e seu vestir modestos (3:1-6).
1 Pedro 3:8 - 4:6
- Que Jesus Seja Senhor em Nosso Coração
Nos capítulos 2 e 3, Pedro escreveu a respeito da conduta
adequada dos cristãos para com o governo (2:13-17), senhores (2:18-25) e
esposos descrentes (3:1-6). Depois de se dirigir aos esposos crentes em 3:7,
ele conclui esta parte observando que todos os cristãos deverão mostrar
compaixão e humildade para com os outros (3:8-9). Antes de retribuir o mal com
o mal, os cristãos deverão abençoar os outros porque eles próprios receberam
uma bênção. Como se fosse para identificar a condição abençoada daquele que se
converte do mal e busca o bem, Pedro cita o Salmo 34:12-16. "Os olhos do
Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas
súplicas" (3:12).
Geralmente a boa conduta de nossa parte resultará em bom tratamento por outros, mas ocasionalmente os cristãos sofrerão por amor à justiça (3:13-14). Como poderia um cristão responder quando sofre injustamente? Ele deverá reconhecer que é abençoado por Deus, santificar o Senhor em seu coração e estar pronto a responder a quem quer que questione sua esperança (3:14-15). Antes que temer as ameaças dos perseguidores, o cristão deverá entronizar Jesus como Senhor, Aquele que tem autoridade, dando-lhe o comando sobre seu coração. O cristão precisa responder às perguntas dos outros com mansidão e temor, não dando nenhuma oportunidade com sua atitude para que o incrédulo difame o nome de Cristo (3:15-16).
Pedro recorda seus leitores de que Jesus também sofreu injustamente, morrendo pelos pecados dos outros (3:18). Contudo, mais tarde ele foi exaltado à direita do Pai, com anjos, autoridades e poderes submissos a ele (3:22). Os cristãos precisam assumir a atitude que Cristo tinha, recusando o pecado (4:1). Os descrentes acharão estranho que os cristãos não estejam continuando nos mesmos pecados que cometiam no passado e podem até mesmo falar mal deles por causa de sua mudança de conduta, mas tanto crentes como descrentes serão julgados pelo Senhor (4:4-5).
O evangelho foi pregado para que, em vista deste julgamento, os homens possam ter vida espiritual (4:6). Pedro afirma que o Senhor também pregou ao povo que vivia no tempo de Noé. Noé foi um pregador da justiça e, através dele, o Espírito de Cristo pregou àqueles que viveram antes do dilúvio, mas eram espíritos na prisão quando Pedro escreveu (2 Pedro 1:21; 2:5; 1 Pedro 3:18-20; Lucas 16:19-31). Tendo mencionado Noé, Pedro observa que Noé e sua família foram salvos por meio da água justo como as pessoas são hoje salvas por meio do batismo, como "a indagação de uma boa consciência para com Deus" (3:20-21).
Geralmente a boa conduta de nossa parte resultará em bom tratamento por outros, mas ocasionalmente os cristãos sofrerão por amor à justiça (3:13-14). Como poderia um cristão responder quando sofre injustamente? Ele deverá reconhecer que é abençoado por Deus, santificar o Senhor em seu coração e estar pronto a responder a quem quer que questione sua esperança (3:14-15). Antes que temer as ameaças dos perseguidores, o cristão deverá entronizar Jesus como Senhor, Aquele que tem autoridade, dando-lhe o comando sobre seu coração. O cristão precisa responder às perguntas dos outros com mansidão e temor, não dando nenhuma oportunidade com sua atitude para que o incrédulo difame o nome de Cristo (3:15-16).
Pedro recorda seus leitores de que Jesus também sofreu injustamente, morrendo pelos pecados dos outros (3:18). Contudo, mais tarde ele foi exaltado à direita do Pai, com anjos, autoridades e poderes submissos a ele (3:22). Os cristãos precisam assumir a atitude que Cristo tinha, recusando o pecado (4:1). Os descrentes acharão estranho que os cristãos não estejam continuando nos mesmos pecados que cometiam no passado e podem até mesmo falar mal deles por causa de sua mudança de conduta, mas tanto crentes como descrentes serão julgados pelo Senhor (4:4-5).
O evangelho foi pregado para que, em vista deste julgamento, os homens possam ter vida espiritual (4:6). Pedro afirma que o Senhor também pregou ao povo que vivia no tempo de Noé. Noé foi um pregador da justiça e, através dele, o Espírito de Cristo pregou àqueles que viveram antes do dilúvio, mas eram espíritos na prisão quando Pedro escreveu (2 Pedro 1:21; 2:5; 1 Pedro 3:18-20; Lucas 16:19-31). Tendo mencionado Noé, Pedro observa que Noé e sua família foram salvos por meio da água justo como as pessoas são hoje salvas por meio do batismo, como "a indagação de uma boa consciência para com Deus" (3:20-21).
1 Pedro 4:7-19
- Glorificando a Deus como um Cristão
"O fim de todas as cousas está
próximo!" (4:7). Nossos pensamentos imediatamente se voltam para o
retorno de Cristo e o fim do mundo. Num sentido, a volta de Cristo está sempre
próxima porque não sabemos quando ele voltará. É mais provável, contudo, que Pedro
esteja falando da destruição de Jerusalém e do fim da economia judaica. Jesus
tinha dado sinais pelos quais os cristãos poderiam saber que a destruição de
Jerusalém estava próxima (veja Mateus 24, especialmente o versículo 34). Pedro
escreveu sua primeira epístola não muito antes da guerra romano-judaica e a
maior importância geral dada à perseguição iminente apoia melhor a ideia de que
Pedro tem em mente este acontecimento penoso do primeiro século.
Os destinatários desta epístola não se deveriam surpreender
se fossem perseguidos por causa de Cristo. Em vez disso, deveriam regozijar-se
por serem capazes de participar de algum modo dos sofrimentos de Cristo, aquele
que sofreu por amor à justiça (4:12-13). De fato, os cristãos são abençoados em
tal sofrimento (veja Mateus 5:10-12). Enquanto estamos sofrendo pelo nome de
Cristo antes que por nossos próprios pecados, podemos glorificar a Deus através
do nome de cristão (4:14-16).
No meio desta perseguição, será muito importante que os
irmãos tenham intenso amor uns pelos outros, praticando a hospitalidade e
usando seus dons, tanto os naturais como os milagrosos, em benefício dos irmãos
e da glória de Deus (4:8-11). Contudo, o amor não "ignora" os pecados
de nosso irmão; antes protege-os por meio da correção e do perdão (4:8; veja
também Tiago 5:19-20).
Em 4:17-18, Pedro usa dois argumentos que avançam de um fato
certo para outro ainda mais certo (isto é, do menor para o maior) para apontar
a abençoada condição dos cristãos mesmo em vista da perseguição. Ele observa
que a casa de Deus, a igreja, seria julgada por meio da perseguição que viria.
Pode-se esperar que o povo de Deus seja preservado do sofrimento. Contudo, se o
povo de Deus não escapar ao "julgamento" em forma de perseguição, é
mais certo ainda o fato que o desobediente será "julgado" por Deus naquele
dia final (4:17). Por raciocínio semelhante, se a pessoa justa só é salva com
dificuldade, qual será o fim do injusto (4:18)?
Pedro conclui observando que aqueles que sofrem por amor da
justiça podem suportar tais dificuldades do mesmo modo que Jesus suportou seu
sofrimento. Eles devem confiar suas almas ao seu Criador fiel que fará justiça
no julgamento final (4:20; 2:23).
1 Pedro 5:1-14
- Precisamos Estar Alertas e Vigilantes
Nos capítulos três e quatro, Pedro advertiu seus leitores
sobre a perseguição que estava chegando e instruiu-os sobre como responder. No
texto deste artigo, Pedro volta sua atenção para os presbíteros entre seus
leitores. Se a igreja passaria por tempos difíceis, era especialmente importante
que seus chefes estivessem conscientes e cumprissem suas responsabilidades.
O próprio Pedro era um presbítero (5:1). Ele encarregou os
presbíteros entre seus leitores de pastorear "o rebanho de Deus que há
entre vós," usando a figura do pastor para descrever o trabalho de um
presbítero do mesmo modo que Paulo fez quando falava com os presbíteros efésios
(Atos 20:28). Os pastores precisam alimentar, guiar e proteger o rebanho (veja
Salmo 23). Em termos espirituais, eles têm que ensinar os membros da
congregação que supervisionam. Os pastores precisam guardar o rebanho contra os
falsos mestres, que são frequentemente comparados com lobos que entrarão no
rebanho, não poupando as ovelhas (veja também Mateus 7:15; Atos 20:29; Tito
1:5-11).
Pedro observa a razão, o motivo e o modo do serviço deles
como pastores numa série de três contrastes. Estes homens têm que desejar o
trabalho de um pastor, e não se sentirem constrangidos a fazê-lo. Os
presbíteros deveriam cumprir seus deveres pelo bem que podem fazer e não pelo
propósito de lucro financeiro pessoal. Além disso, pastores têm que ser bons
exemplos e assim conduzirem o rebanho, não sendo "dominadores" sobre
ele (5:2-3). Os presbíteros precisam não esquecer que são pastores sob o Pastor
Supremo; o rebanho que estão pastoreando não é deles próprios (5:4).
Tendo se dirigido aos presbíteros, que seriam homens mais
velhos, Pedro também admoesta os jovens cristãos (5:5-7). Eles deveriam
submeter-se aos seus anciãos e humilhar-se diante do Senhor; Ele cuidaria deles
e os exaltaria no tempo devido.
Pedro adverte seus leitores sobre o adversário deles, o
diabo. Enquanto Deus cuida de seus filhos, eles precisam estar alertas para
resistirem ao diabo. Pedro pinta o diabo como um predador voraz que consumirá
sem piedade aqueles que não ficarem vigilantes. Contudo, aqueles que estão
firmes na fé podem resistir a ele (5:8-9; Tiago 4:7).
Pedro oferece uma oração em favor de seus leitores, pedindo a
Deus que os apoie e os fortaleça. Em sua oração, ele relembra aqueles cristãos
que enquanto o sofrimento deles é temporário, eles foram chamados para a eterna
glória (5:10-11). Pedro conclui sua epístola com várias saudações pessoais
(5:12-14).
CONSIDERAÇÕES SOBRE A VIDA DE PEDRO
Autor da primeira epístola de Pedro, foi o apóstolo Pedro, filho de Jonas, irmão de André, natural de Betsaida na Galiléia era pescador. Foi primeiro chamado por Jesus para ser seu discípulo logo após para o ministério apostólico. Pedro um pescador sem letras e indouto que se tornou apóstolo, este homem fraco, vacilante, e até violento Jo 18:10 é criticado pelos seus erros porém, ele errava porque queria e tentava fazer alguma coisa. Mt. 14:28-29, não se omitia. Muitos não erram porque não tentam fazer nada. Do capítulo 2 ao 12 de Atos dos Apóstolos, Pedro é a figura principal no ministério da igreja, o mesmo que negou Jesus três vezes, cinquenta dias atrás, tornou-se o primeiro pregador pentecostal, Atos 2:21, agora escolhido por Jesus para abrir as portas da salvação para os gentios Atos 10.
Autor da primeira epístola de Pedro, foi o apóstolo Pedro, filho de Jonas, irmão de André, natural de Betsaida na Galiléia era pescador. Foi primeiro chamado por Jesus para ser seu discípulo logo após para o ministério apostólico. Pedro um pescador sem letras e indouto que se tornou apóstolo, este homem fraco, vacilante, e até violento Jo 18:10 é criticado pelos seus erros porém, ele errava porque queria e tentava fazer alguma coisa. Mt. 14:28-29, não se omitia. Muitos não erram porque não tentam fazer nada. Do capítulo 2 ao 12 de Atos dos Apóstolos, Pedro é a figura principal no ministério da igreja, o mesmo que negou Jesus três vezes, cinquenta dias atrás, tornou-se o primeiro pregador pentecostal, Atos 2:21, agora escolhido por Jesus para abrir as portas da salvação para os gentios Atos 10.
RESUMO GERAL DA EPÍSTOLA DE 1º PEDRO
Pedro escreve esta epístola aos estrangeiros dispersos no Ponto,
Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. Ao que tudo indica esta epístola foi
escrita entre os anos 62 a 63dC. com propósito de combater os ataques de
satanás. Pedro fala das duas táticas que o diabo usa para destruir a
igreja, uma de fora para dentro na primeira epístola, na segunda, no
combate de dentro para fora. O tema é submissão e sofrimento 4:13, o Espírito
Santo leva o apóstolo a dar ênfase à necessidade de santificação
1:15. Esta é essencialmente, a epístola da esperança, esperança
viva, fundada na ressurreição de Jesus dentre os mortos1:3. Pedro fala de uma
nova vida 1:23 a 2:10, esta nova vida precisa se alimentar com os alimentos do
espírito, o espírito rejeita os alimentos da carne, por isso advertiu:
2:10 Deixando toda malícia... o espírito precisa ser
alimentado com leite racional 2:2.
2:11-25 vivendo honestamente entre os gentios, este
viver honesto entre os gentios, deverá fazer com que os homens mudem o pensamento
a respeito do cristão e do cristianismo.
Fala de uma mudança de comportamento em relação às
autoridades 2:13,14 e 17, biblicamente o crente salvo tem uma dupla cidadania,
é cidadão dos céus e cidadão da terra, este tem direitos e deveres com sua
pátria celestial e pátria terrestre.
Os deveres do crente no matrimônio 3:1 -7 lembrando às
esposas o princípio da sujeição aos maridos, imposto pelo próprio Deus ao
instituir o casamento. Em relação ao marido coabitar com entendimento, com
entendimento pode significar que o marido crente não pode ser sexo maníaco e só
pensar naquilo, escravizando sua esposa, a mulher pela sua natureza, é chamada
de vaso mais fraco, assim ela pode não ter a mesma energia e disposição que tem
o homem.
...para que não sejam impedidas as vossas orações. As
respostas às orações são vinculadas ao tratamento que os homens dão às suas
esposas, em relação a oração, o mesmo acontece com a esposa briguenta, ociosa e
insubmissa.
I Pedro 3:13 4: 7-11 Fala da maneira de viver dentro da
igreja I Pd.3:18 finalmente, sede todos de um mesmo
sentimento..., no coração do crente salvo está derramado o amor de Deus,
portanto é possível cumprir esta palavra, quem está bem com Deus estará bem com
os irmãos. Devemos pautar nossa maneira de viver de acordo com o pensamento da
vinda de Jesus. 4:7
"O amor cobrirá multidão de pecados 4:8, certamente
se referia à liberação do perdão referente aos pecados cometidos por um irmão
contra outro irmão.
I Pd. 4:13 alegria no sofrimento - sofrer por amor da
justiça, por ser fiel a Jesus, por causa do evangelho é poder sentir alegria no
sofrimento. Rejeitar o sofrimento é uma heresia, seria como rejeitar a cruz.
Lc. 9:23.Só é possível sentir alegria no sofrimento para o crente salvo e cheio
do Espírito Santo.
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