Autor: 1 Coríntios 1:1
identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de 1 Coríntios.
Quando foi escrito: O livro de 1 Coríntios foi escrito em cerca de 55 dC.
Propósito: O apóstolo Paulo fundou a igreja em Corinto. Poucos anos depois de deixar a igreja, o apóstolo Paulo ouviu alguns relatos preocupantes sobre a igreja de Corinto. Eles estavam cheios de orgulho e tolerando a imoralidade sexual. Os dons espirituais estavam sendo usados indevidamente e havia um crescente mal-entendido das principais doutrinas cristãs. O apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos Coríntios na tentativa de restaurar a igreja de Corinto à sua fundação: Jesus Cristo.
Versículos-chave: 1 Coríntios 3:3: “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?”
1 Coríntios 6:19-20: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”
1 Coríntios 10:31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.”
1 Coríntios 12:7: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.”
1 Coríntios 13:4-7: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
1 Coríntios 15:3-4: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”
Resumo: A igreja de Corinto estava cheia de divisões. Os crentes de Corinto estavam se dividindo em grupos leais a determinados líderes espirituais (1 Coríntios 1:12; 3:1-6). Paulo exortou os crentes de Corinto a permanecerem unidos por causa da sua devoção a Cristo (1 Coríntios 3:21-23). Muitos na igreja estavam essencialmente aprovando uma relação imoral (1 Coríntios 5:1-2). Paulo ordenou que esse homem perverso fosse expulso da igreja (1 Coríntios 5:13). Os crentes de Corinto estavam processando uns aos outros (1 Coríntios 6:1-2). Paulo ensinou aos coríntios que seria melhor sofrer uma ofensa do que danificar seu testemunho cristão (1 Coríntios 6:3-8).
Paulo deu instruções à igreja de Corinto sobre o casamento e celibato (capítulo 7), comida sacrificada a ídolos (capítulos 8 e 10), a liberdade cristã (capítulo 9), o véu das mulheres (1 Coríntios 11:1-16), a Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34), os dons espirituais (capítulos 12-14) e a ressurreição (cap. 15). Paulo organizou o livro de 1 Coríntios para responder a perguntas que os crentes de Corinto tinham feito a ele e para exortá-los sobre a maneira correta de lidar com conduta imprópria e crenças errôneas que tinham previamente aceitado.
Conexões: No capítulo 10 do livro de 1 Coríntios, Paulo usa a história dos israelitas vagando no deserto para ilustrar aos crentes de Corinto a insensatez do abuso da liberdade e do perigo do excesso de confiança. Paulo tinha acabado de advertir os coríntios sobre a sua falta de auto-disciplina (1 Coríntios 9:24-27). Ele então passa a descrever os israelitas que, apesar de ver os milagres e o cuidado de Deus com eles – como a divisão do Mar Vermelho, a provisão milagrosa do maná do céu e da água de uma rocha – abusou da sua liberdade, rebelou-se contra Deus e caíram em imoralidade e idolatria. Paulo exorta a igreja de Corinto a observar o exemplo dos israelitas e evitar a luxúria e imoralidade sexual (vv. 6-8), assim como evitar colocar Cristo à prova e queixar-se (vv. 9-10). Veja Números 11:4, 34, 25:1-9; Êxodo 16:2, 17:2, 7.
Aplicação Prática: Muitos dos problemas e questões com os quais a igreja de Corinto estava lidando ainda estão presentes na igreja de hoje. As igrejas da atualidade ainda lutam com divisões, imoralidade e com o uso dos dons espirituais. O livro de 1 Coríntios poderia muito bem ter sido escrito para a igreja hoje e faríamos bem em prestar atenção às advertências de Paulo e aplicá-las a nós mesmos. Apesar de todas as repreensões e correções, 1 Coríntios traz o nosso foco de volta ao lugar certo -- Cristo. Amor cristão genuíno é a resposta a muitos problemas (capítulo 13). Uma boa compreensão da ressurreição de Cristo, como revelada no capítulo 15, e, por conseguinte, uma adequada compreensão da nossa própria ressurreição, é a cura para o que nos divide e derrota.
Quando foi escrito: O livro de 1 Coríntios foi escrito em cerca de 55 dC.
Propósito: O apóstolo Paulo fundou a igreja em Corinto. Poucos anos depois de deixar a igreja, o apóstolo Paulo ouviu alguns relatos preocupantes sobre a igreja de Corinto. Eles estavam cheios de orgulho e tolerando a imoralidade sexual. Os dons espirituais estavam sendo usados indevidamente e havia um crescente mal-entendido das principais doutrinas cristãs. O apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos Coríntios na tentativa de restaurar a igreja de Corinto à sua fundação: Jesus Cristo.
Versículos-chave: 1 Coríntios 3:3: “Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?”
1 Coríntios 6:19-20: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.”
1 Coríntios 10:31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.”
1 Coríntios 12:7: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.”
1 Coríntios 13:4-7: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
1 Coríntios 15:3-4: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”
Resumo: A igreja de Corinto estava cheia de divisões. Os crentes de Corinto estavam se dividindo em grupos leais a determinados líderes espirituais (1 Coríntios 1:12; 3:1-6). Paulo exortou os crentes de Corinto a permanecerem unidos por causa da sua devoção a Cristo (1 Coríntios 3:21-23). Muitos na igreja estavam essencialmente aprovando uma relação imoral (1 Coríntios 5:1-2). Paulo ordenou que esse homem perverso fosse expulso da igreja (1 Coríntios 5:13). Os crentes de Corinto estavam processando uns aos outros (1 Coríntios 6:1-2). Paulo ensinou aos coríntios que seria melhor sofrer uma ofensa do que danificar seu testemunho cristão (1 Coríntios 6:3-8).
Paulo deu instruções à igreja de Corinto sobre o casamento e celibato (capítulo 7), comida sacrificada a ídolos (capítulos 8 e 10), a liberdade cristã (capítulo 9), o véu das mulheres (1 Coríntios 11:1-16), a Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34), os dons espirituais (capítulos 12-14) e a ressurreição (cap. 15). Paulo organizou o livro de 1 Coríntios para responder a perguntas que os crentes de Corinto tinham feito a ele e para exortá-los sobre a maneira correta de lidar com conduta imprópria e crenças errôneas que tinham previamente aceitado.
Conexões: No capítulo 10 do livro de 1 Coríntios, Paulo usa a história dos israelitas vagando no deserto para ilustrar aos crentes de Corinto a insensatez do abuso da liberdade e do perigo do excesso de confiança. Paulo tinha acabado de advertir os coríntios sobre a sua falta de auto-disciplina (1 Coríntios 9:24-27). Ele então passa a descrever os israelitas que, apesar de ver os milagres e o cuidado de Deus com eles – como a divisão do Mar Vermelho, a provisão milagrosa do maná do céu e da água de uma rocha – abusou da sua liberdade, rebelou-se contra Deus e caíram em imoralidade e idolatria. Paulo exorta a igreja de Corinto a observar o exemplo dos israelitas e evitar a luxúria e imoralidade sexual (vv. 6-8), assim como evitar colocar Cristo à prova e queixar-se (vv. 9-10). Veja Números 11:4, 34, 25:1-9; Êxodo 16:2, 17:2, 7.
Aplicação Prática: Muitos dos problemas e questões com os quais a igreja de Corinto estava lidando ainda estão presentes na igreja de hoje. As igrejas da atualidade ainda lutam com divisões, imoralidade e com o uso dos dons espirituais. O livro de 1 Coríntios poderia muito bem ter sido escrito para a igreja hoje e faríamos bem em prestar atenção às advertências de Paulo e aplicá-las a nós mesmos. Apesar de todas as repreensões e correções, 1 Coríntios traz o nosso foco de volta ao lugar certo -- Cristo. Amor cristão genuíno é a resposta a muitos problemas (capítulo 13). Uma boa compreensão da ressurreição de Cristo, como revelada no capítulo 15, e, por conseguinte, uma adequada compreensão da nossa própria ressurreição, é a cura para o que nos divide e derrota.
1 Coríntios 1:1-31
Problemas em Corinto
Problemas em Corinto
Paulo visitou
Corinto, uma cidade bem importante no litoral da Grécia, pela primeira vez,
durante sua segunda viagem missionária (Atos 18). Ele permaneceu ali durante um
ano e meio e, como resultado de seu trabalho, muitos se converteram ao Senhor e
uma igreja começou. Depois que ele partiu, Paulo continuou a pensar nos irmãos
que tinha ensinado e a orar por eles (1 Coríntios 1:4-5). Ele recebeu várias informações
sobre eles através da família de Cloe (1:11), Estéfanas, Fortunato e Acaico
(16:17-18) e por carta (7:1). Escreveu-lhes várias vezes, incluindo-se pelo
menos uma carta antes de 1 Coríntios (5:9).
A primeira
carta aos coríntios ensina, adverte e até repreende quanto a vários problemas e
questões que se levantaram na igreja. Desde que o ensinamento de Paulo era o
mesmo em todas as igrejas (4:17), ele endereçava a carta tanto à igreja de Deus
em Corinto como àqueles que invocam o Senhor em todos os lugares (1:2). Muitos
dos problemas que os coríntios enfrentaram nós também enfrentamos; por isso, um
estudo cuidadoso dessa carta pode ajudar-nos.
Introdução
(1:1-9): Paulo apresenta a si mesmo e aqueles a quem ele estava escrevendo
(1:1-2), saúda-os (1:3) e lhes conta sobre suas orações por eles (1:4-9). Ele
chama a atenção para o próprio Senhor (note com que frequência Paulo se refere
a Deus ou a Jesus) e sobre sua volta. Vários dos temas iniciais de Paulo nos
preparam para discussões mais extensas no decorrer do livro: seu apostolado
(9:1-18); a coerência da revelação em todos os lugares (4:17; 7:17; 11:16;
14:33-34; 16:1-2); nossa dívida com Deus por tudo o que temos (3:1-9; 4:1-13,
etc.), a volta do Senhor (capítulo 15).
Problema de
divisão (1:10-17): A família de Cloe disse a Paulo que a igreja estava
desenvolvendo um espírito partidário, declarando fidelidade a vários pregadores
famosos. Paulo ficou horrorizado. Eles estavam tentando arrancar os membros de
Cristo dividindo seu corpo. Paulo insistiu que ele não foi crucificado por eles
e que eles não foram batizados no nome dele. De fato, ele se alegrava por ter batizado
pessoalmente poucos deles, para que assim não tivessem base para dizer que eram
"de Paulo".
Problema de
sabedoria humana (1:18-31): A questão da divisão tinha origem num problema
mais fundamental: uma exaltação da sabedoria humana, seja a filosofia grega, ou
a visão judaica do rei conquistador, que é totalmente contrária ao caminho de
Deus. O evangelho apresentando um Messias crucificado parecia absurdo para
eles, como se falasse de "gelo frito." Mas Deus intencionalmente
escolheu redimir o homem de um modo que o mundo considera loucura, para
humilhar os homens. Seu lema é: "Aquele que se gloria, glorie-se no
Senhor" (1:31).
1
Coríntios 2:1-16
Revelação pelo Espírito
Revelação pelo Espírito
Os coríntios
exaltavam a sabedoria humana (capítulo 1). Em contraste, Paulo demonstrava que
tanto o meio de salvação que Deus escolheu (a crucificação de Cristo 1:18-25)
quanto o povo que Deus salvou (1:26-31) contradizem a sabedoria humana. No
capítulo 2, Paulo mostra que Deus se revela somente através do Espírito;
portanto, a sabedoria dos homens não pode chegar a conhecer Deus nem a aprender
sua vontade.
Métodos de
ensino (2:1-5): Deus escolheu uma mensagem simples que Paulo proclamou de
modo direto. Ele não mostrou eloquência retórica, mas simplesmente declarou
Cristo e sua crucificação. Muitos líderes religiosos até hoje procuram projetar
uma imagem de ostentosa autoconfiança; Paulo mostrou humildade, sentindo sua
inadequação diante da tremenda tarefa de proclamar a vontade do Senhor. Sua
recusa a fascinar sua audiência com seu próprio encanto e cultura deixou a fé
do povo repousando no Senhor e não nele mesmo.
Sabedoria de
Deus (2:6-13): De fato, a salvação de Deus é sábia. Sua sabedoria,
contudo, continua desconhecida pela elite do mundo. Desde que a sabedoria de
Deus não pode ser descoberta pelo raciocínio humano, nenhum homem pode jamais
chegar a entender a vontade de Deus pelo seu próprio entendimento ou pesquisa.
Ninguém pode saber o que estou pensando a menos que eu lhe diga. Do mesmo modo,
ninguém pode conhecer a mente de Deus fora da revelação que Deus fez aos seus
apóstolos através do Espírito. Deus não revelou apenas o conteúdo geral de sua
mensagem, mas deu as próprias palavras da Escritura. Assim, podemos chegar, a
saber, a vontade de Deus revelada pelo Espírito quando lemos o que os apóstolos
e os profetas escreveram no Novo Testamento.
O homem
separado da revelação (2:14-16): Paulo contrasta o homem
"natural" e o homem "espiritual". O homem "natural"
é o que não aceita a revelação de Deus, a Bíblia. Seu horizonte é limitado
pelas coisas da vida. Ele não pode conhecer Deus porque é somente através da
palavra de Deus que uma pessoa pode chegar a entender qual é sua vontade. O
homem "espiritual" ouve as Escrituras e confia no que Deus revelou.
Enquanto as pessoas mundanas consideram tolo o homem "espiritual",
isso não importa; afinal, foram os sábios deste mundo que crucificaram o
próprio Senhor da glória (2:8).
A auto
revelação direta de Deus, impossível de ser descoberta pelo engenho do homem,
envergonha todas as tentativas de exaltar a sabedoria humana.
Paulo tinha
repreendido os coríntios por seguirem os homens e exaltarem a sabedoria
mundana. O capítulo três declara a causa radical desses pecados: a carnalidade.
Carnalidade
(3:1-4, 18-20): Paulo repreendeu os sintomas da espiritualidade infantil
dos coríntios:
1. Sua
alimentação. Eles não podiam tolerar carne forte (isto é, verdades espirituais
profundas), somente leite (isto é, os fundamentos).
2. O
ciúme e a discórdia. Os irmãos competiam entre si tentando mostrarem-se
superiores uns dos outros.
3. Sua
exaltação de pregadores. Os coríntios tentavam aliar-se com um pregador ou
outro, criando partidos rivais.
4. Seu
orgulho. Eles pensavam que eram sábios (3:18), cheios de conhecimento (8:2) e
espiritualidade (14:37). Egoísmo e presunção cegavam-nos para suas verdadeiras
necessidades espirituais.
Ensinamentos
corretivos (3:5-9, 21-23): Paulo enfatiza a posição inferior dos
pregadores. Eles eram meros servidores de Deus, mas é ele quem dá o crescimento
e que recompensa aos pregadores de acordo com seu trabalho (não de acordo com
sua eloquência ou inteligência). Além do mais, ciúme, rivalidade e jactância sinalizam
sentimentos de inferioridade. Mas nenhum cristão precisa provar ou
"reivindicar" nada porque Deus nos deu todas as coisas em Cristo.
Edifício de
Deus (3:10-17): A igreja é o edifício de Deus, composto de Cristo como
fundação e aqueles que são trazidos a Cristo como materiais de construção (veja
Efésios 2:19-22; 1 Pedro 2:5). Paulo instrui pessoas que fazem três tipos de
coisas para o edifício de Deus: lançar a fundação, construir sobre a fundação e
destruir o edifício. Àqueles que estão lançando a fundação, ele insiste
que Cristo seja o material exclusivo. Desde que a filosofia e a sabedoria
mundana são vazias, aqueles que pregam o evangelho precisam pregar aquelas
coisas reveladas pelo Senhor. Àqueles que estão construindo sobre a
fundação ele encoraja o cuidado. Os construtores trazem vários tipos de
pessoas a Cristo. Alguns são duráveis como ouro, prata e pedras preciosas;
outros são altamente inflamáveis como madeira, feno e palha. No fogo (isto é,
no tempo da tribulação e da tentação) a qualidade destes discípulos se
manifesta. Alguns construtores encontram suas "obras" (isto é,
convertidos) destruídas pelo fogo da aflição. Ainda que grandemente
desapontados, esses mesmos construtores serão salvos desde que pessoalmente
resistam ao fogo. Outros construtores regozijam-se grandemente porque aqueles a
quem eles ensinaram perseveram na tribulação. Finalmente, aqueles que
destroem o edifício com falso ensinamento e com divisão estão ameaçados
com julgamento severo pelo Todo-Poderoso.
1
Coríntios 4:1 - 5:13
A Posição de Paulo
A Posição de Paulo
A
incompreensão do papel dos pregadores era um dos principais problemas dos
coríntios. Para corrigi-los, Paulo usou como exemplos a si mesmo e Apolo. Ele
discutiu:
Sua relação
com Deus (4:1-6): Paulo era um administrador de Deus, incumbido de
administrar sua preciosa revelação. Como tal, Deus era o seu juiz. Ele não
estava sujeito nem aos irmãos coríntios nem a si mesmo. Uma vez que nenhum ser
humano está qualificado para avaliar os servos de Deus, ele não permitia que as
críticas o impedissem de cumprir as tarefas dadas por Deus. Uma vez que o homem
pode facilmente enganar-se e convencer-se de que está certo, quando não está,
ele não tinha confiança em sua própria aprovação. Seu brilho, sucesso, eloquência
e popularidade eram insignificantes porque Deus julgaria somente sua
fidelidade.
Sua relação com o mundo
(4:7-13): Paulo contrastou sua própria aflição com o triunfalismo deles.
Enquanto eles se imaginavam ricos e sábios, Paulo era a escória da terra. Com
ironia, ele os fez envergonharem-se de seu orgulho: "Que pena que nós, os
apóstolos, não sabíamos que a vossa dispensação de glória já tinha
começado!" Hoje muitos tentam tornar o cristianismo num meio de buscar a
grandeza mundana. Cristo não prometeu sucesso e prosperidade na vida e aqueles
que pensam de outra forma devem reler 1 Coríntios 4:7-13.
Sua relação
com eles (4:14 - 5:13): Por evangelizar Corinto, Paulo se tornou, em certo
sentido, o pai espiritual deles. Ele esperava que o imitassem (como ele imitava
a Cristo) e os disciplinava quando necessário. A disciplina de Paulo incluiu
instruções especiais a respeito de um homem da congregação que estava vivendo
com sua madrasta. A igreja deveria agoniar-se diante desta flagrante
desobediência, mas, de fato, estavam orgulhosos de sua tolerância liberal.
Paulo reprovou-os firmemente e lhes disse que se reunissem para entregar o
homem a Satanás. Ele pretendia que apontassem publicamente o homem como infiel
e não mais nas boas graças dos irmãos. Isso mostraria que ele agora estava no
reino de Satanás, e não do Senhor. Eles também deveriam deixar de ter vida
social com ele. Quando uma igreja tolera membros que se recusam a se arrepender
do pecado, o corpo todo rapidamente fica infectado com a corrupção espiritual.
A igreja deve identificar publicamente os membros imorais e cada membro deve
evitar conviver com eles até que se arrependam.
1
Coríntios 6:1 - 7:40
Moralidade Cristã
Moralidade Cristã
Os cristãos,
às vezes, falham nos pontos fundamentais da vida espiritual. Os coríntios
procederam assim e Paulo escreveu para corrigi-los.
Demandas
judiciais (6:1-11): Ainda que os coríntios aceitassem calmamente a
gritante imoralidade em seu meio (capítulo 5), eles processavam seus irmãos,
junto à justiça, por danos pessoais sem importância. Paulo ficou horrorizado ao
ver que os cristãos que julgarão o mundo estavam resolvendo as diferenças entre
si em tribunais humanos. Ele proibiu terminantemente os cristãos de processarem
os outros cristãos. Ele os aconselhou a indicarem um irmão para arbitrar as disputas,
ou melhor, para evitá-las definitivamente sofrendo a injustiça sem se
queixarem.
Imoralidade
sexual (6:12-20): Os cristãos abusavam de sua "liberdade" em
Cristo reivindicando o direito de satisfazerem seus desejos sexuais como
desejassem. Mas Paulo argumentou que a imoralidade sexual é inaceitável para um
cristão:
1. Desde que a união sexual envolve a
transformação em "uma só carne", a fornicação com efeito afasta o
membro do corpo de Cristo que se une a uma meretriz.
2. Os pecados sexuais são contra nossos
próprios corpos. Não existe sexo "ocasional".
3. Deus habita no cristão; portanto,
nada que seria errado no templo de Deus é justo no corpo do filho de Deus. A
fornicação é tão terrível que não devemos parar para negociar com ela. Temos
que fugir!
Questões
sobre casamento (7:1-40): Os coríntios tinham feito a Paulo diversas
perguntas por carta. No capítulo 7, Paulo começou a respondê-las. Eles queriam
saber se a pessoa deveria mudar seu estado conjugal quando fosse convertida.
Generalizando, Paulo disse que não. Ele ordenou que os casados continuassem
casados e que satisfizessem os desejos naturais de seu cônjuge. Ele disse que
os que fossem casados com não cristãos não procurassem a separação, mas que
permanecessem casados se o par incrédulo quisesse. Ainda que Paulo advertisse
as viúvas e as solteiras de que a perseguição iminente poderia complicar suas
vidas caso se casassem, ele enfaticamente afirmou que o casamento não era
errado para aqueles que o desejassem muito.
O fato de
ser um cristão não muda a profissão da pessoa, sua raça nem seu estado civil.
Normalmente, quando alguém é chamado, continua no estado em que está. Há
exceções claras, certamente. Por exemplo, se a ocupação da pessoa ou o
casamento é pecaminosa, é preciso haver mudança. Aqueles que vivem em
poligamia, homossexualidade ou adultério têm que separar-se do seu parceiro
para servir ao Senhor. Mas se o relacionamento não for pecaminoso, o mesmo
permanece quando a pessoa se converte.
1
Coríntios 8:1 - 9:23
Carnes dos Ídolos: Ame a Teu Irmão
Carnes dos Ídolos: Ame a Teu Irmão
Os irmãos no
primeiro século debatiam fortemente a questão de comer carne que tinha sido
sacrificada aos ídolos. Uma vez que as festas dos ídolos eram ocasiões sociais
importantes, a família e os amigos pressionavam os cristãos para assisti-las.
Todos sabiam que um servo de Deus não poderia adorar ídolos, mas assistir a um
festival de ídolo era outra questão e alguns dos coríntios acreditavam que era
correto fazer isso. Paulo dedicou três capítulos a essa questão crucial. Ele
começou mostrando como visitar templos de ídolos poderia "ferir" os
demais discípulos e, portanto, ser contrário ao princípio de amar uns aos
outros.
Respondendo
aos argumentos deles (8:1-13): Paulo citou e refutou argumentos dos
coríntios que favoreciam o comer carnes dos ídolos. "Sabemos que
todos temos conhecimento" (8:1 NVI). Os coríntios se orgulhavam do
conhecimento e sabedoria que possuíam (capítulos 1-4). Paulo respondeu que o
amor supera o conhecimento, porque enquanto este ensoberbece, o amor edifica.
Para visualizar a diferença, pense numa bolha e num edifício. "Sabemos que
o ídolo não significa nada no mundo" (8:4 NVI). O ponto crucial do
argumento deles era que não fazia mal assistir a festas de ídolos porque estes
não existem. Paulo respondeu dizendo que os ex-idólatras honravam, em seu
coração, o ídolo, enquanto assistiam. Finalmente, eles diziam que a comida era
indiferente para Deus (8:8). Eles estavam insistindo no seu direito de comer o
que lhes agradasse, mas Paulo afirmou que o amor, e não a liberdade deve guiar nossa
conduta. O perigo era que o irmão "fraco", induzido pelo exemplo do
cristão "forte", entrasse no templo e realmente adorasse o ídolo.
Desta forma, este abuso dos "direitos" por parte do irmão forte era
capaz de levar o irmão a pecar. Ser culpado de destruir o irmão por quem Cristo
morreu é um assunto bem sério.
O exemplo de
Paulo (9:1-23): Paulo observou como ele tinha renunciado aos seus
"direitos" a favor do evangelho. Ele tinha pleno direito de receber
sustento financeiro pela sua pregação, mas se recusava a receber isso deles.
Uma vez que ele tinha renunciado ao seu direito de exigir um salário para
aliviar a carga deles, certamente eles poderiam renunciar a alguma carne por
amor à alma de um irmão fraco. Mais ainda, Paulo renunciou ao seu direito de
ser ele mesmo, tornando-se todas as coisas para todos os homens, a fim de que
ele pudesse ser mais eficiente no ganhá-los para Cristo. O exemplo de Paulo
mostra que nenhuma quantidade de sacrifício próprio é demais. Os coríntios,
portanto, deveriam deixar de comer a carne sacrificada aos ídolos por amor aos
seus irmãos.
Ao escrever
sobre as carnes sacrificadas aos ídolos Paulo tinha dois pontos a defender. Ele
apresentou o primeiro no capítulo 8 (abstenha-se de carne por amor a teu irmão)
e, então, deu duas ilustrações no capítulo 9 (eu renunciei ao meu direito ao
sustento financeiro e a ser eu mesmo por amor do evangelho). Ele começou o
segundo ponto com ilustrações (o atleta, 9:24-27 e os israelitas, 10:1-13) e,
então, fez sua exortação (foge da idolatria 10:14-22).
Exemplos
(9:24 - 10:13): Os atletas olímpicos são esforçados, disciplinados e
concentrados. Eles forçam seus músculos até o limite e renunciam a prazeres
normais em sua busca por uma coroa corruptível, a qual era, naquela época,
feita de aipo seco. Não devem os cristãos ser mais esforçados, disciplinados e
concentrados em sua busca pela coroa incorruptível no céu?
Os
israelitas, no deserto, foram todos abençoados por Deus. Ele guiou a todos,
batizou todos no Mar Vermelho e deu a todos alimento e
bebida espirituais. Contudo, "a maioria" caiu no deserto. "A
maioria" era 603.548 dos 603.550 homens. Todos, menos dois. Por que
caíram? Eles festejaram em volta de um bezerro de ouro, cometeram imoralidade
sexual associada com idolatria, etc. E por que Deus registrou estes
acontecimentos? Não para aqueles que caíram (era muito tarde para eles), mas
para nós, de modo que aceitando a advertência possamos evitar o julgamento que
eles tiveram.
Fugindo da
idolatria (10:14-22): Este é o ponto crucial do argumento de Paulo.
Participar da ceia do Senhor une os cristãos a Cristo e aos outros cristãos.
Participar do altar une os judeus ao altar e à adoração do Velho Testamento.
Portanto, participar de festas idólatras também tem consequências. Paulo não
estava ensinando que comer carne oferecida a ídolo une os cristãos a um
"deus" imaginário, mas aos demônios que promoviam a idolatria. Não se
pode participar da mesa do Senhor e ao mesmo tempo da mesa do ídolo.
Conclusões
(10:23—11:1): Paulo finalizou a discussão considerando assuntos práticos.
Algumas vezes sobras de carne de ídolo seriam vendidas no atacado ao
açougueiro, que as revenderiam como qualquer outra carne. Uma vez que essa
carne não foi fisicamente alterada pela cerimônia no templo, um cristão poderia
comprá-la sem investigar a sua origem. Ele também poderia partilhar de uma
refeição na casa de um vizinho pagão. Mas se fosse chamada a atenção para a
carne como tendo vindo de um templo de ídolo, então ele deveria abster-se de
comê-la por causa da consciência de outras pessoas. Tudo precisa ser avaliado
por dois princípios: A glória de Deus (10:31) e o bem-estar de outros (10:32).
O
cristianismo se apoia num modelo fixo dado a nós pelo Senhor através dos
apóstolos. Em geral, os coríntios estavam retendo firmemente as tradições que
Paulo lhes havia entregado (2). Mas havia uma área na qual Paulo os repreendeu
(17) e relembrou-lhes o ensinamento que lhes havia passado (23).
Liderança
(11:2-16): Deus é o cabeça de Cristo, que é o cabeça do homem, que é o
cabeça da mulher. Deus, o Criador, tem direito a determinar nossos papéis e
devemos respeitar a hierarquia que ele estabeleceu. Sem dar muitos detalhes
específicos, Paulo ensinou os homens a não cobrirem as suas cabeças quando
oravam ou profetizavam e as mulheres a usarem véus quando oravam e
profetizavam. Ele baseava seu apelo na natureza básica dos homens e das
mulheres (7-9), nos anjos (10), no comprimento do cabelo dos homens e das
mulheres (14-15) e na prática universal das igrejas (16).
A Ceia do
Senhor (11:17-34): Os coríntios estavam abusando da ceia do Senhor. As
divisões entre eles os levavam a não esperar para partilhar juntos, mas cada um
comia o seu próprio alimento logo que possível, nada deixando para os outros. O
ambiente era irreverente, e os pobres estavam sendo excluídos. Paulo deu
diversas ordens específicas para corrigir a situação. Primeiro de tudo, a ceia
do Senhor não era para ser transformada numa refeição comum. As refeições
deveriam ser tomadas em casa, mas a ceia do Senhor era uma recordação solene da
morte de Cristo. Segundo, ele ordenou que a ceia fosse observada reverentemente
meditando na crucificação. Ele advertiu que aqueles que participassem sem uma
séria reflexão seriam culpados do próprio corpo e sangue do Senhor. De fato,
alguns já tinham sido castigados pelo Senhor porque não estavam participando
corretamente. Finalmente, Paulo lhes disse para esperar uns pelos outros antes
de começar a tomar a ceia do Senhor. Desse modo todos eles poderiam juntamente
comer e recordar do Senhor.
Estes mesmos
princípios precisam ser observados hoje. Eventos sociais fazem parte do
trabalho do lar, e não da obra da igreja. A obra da igreja local é espiritual.
Devemos comemorar a ceia do Senhor com a máxima reverência, dando tempo para
pensar sobre o sofrimento e o amor do Senhor e quanto lhe devemos. A ceia deve
ser comemorada por toda a congregação ao mesmo tempo. A ceia do Senhor pertence
à reunião da igreja, onde o Senhor a colocou.
1
Coríntios 12:1 - 13:13
Dons Espirituais (1)
Dons Espirituais (1)
Os coríntios
entenderam mal como os dons espirituais funcionariam por isso Paulo escreveu
para corrigir os equívocos deles.
Verdades sobre os dons espirituais
O conteúdo determina a autenticidade dos dons espirituais (12:1-3). No paganismo, a própria experiência era importante; o que era feito não importava. Em Cristo, o teste de cada dom é a mensagem que ele inspira seu possuidor a afirmar. Uma vez que todos os diversos dons espirituais têm uma mesma fonte (12:4-11) não deveria haver rivalidade, ciúme ou comparação jactanciosa. Todos os membros do corpo são necessários (12:12-26) porque todos são batizados por um Espírito em um corpo inteiro. Os membros não deveriam sentir-se inferiores ou superiores a outros membros porque Deus pôs cada um no corpo onde lhe agradou e deu a cada um as capacidades que ele quis. Dons de ensino (apóstolos, profetas, professores) são mais importantes do que os dons espetaculares (milagres, curas, línguas) (12:27-31). O amor é mais importante do que os dons espirituais (13:1-7). Mesmo que alguém fale línguas angelicais, sem amor isso é inútil. Ainda que se saibam todos os mistérios e todo o conhecimento, sem amor não é nada. Mesmo que se dê tudo aos pobres e seja queimado numa fogueira, sem amor é vazio. ' Os dons espirituais foram temporários (13:8-13). Quando o perfeito (a revelação completa) veio, os dons espirituais acabaram. Como características infantis são descartadas quando a idade adulta é atingida, assim os dons espirituais ficaram obsoletos quando Deus completou a revelação de sua vontade no primeiro século.
Lições para nós
Ainda que os dons espirituais tenham cessado, os princípios que Paulo ensinou são importantes para nossa edificação. Tudo deverá ser provado pelos critérios de sua concordância com o ensinamento do Senhor Jesus Cristo. Todas as capacidades vêm de Deus, assim não devemos ser arrogantes pelas nossas. Cada membro deverá ser valorizado e devemos pensar de nós mesmos como um corpo em Cristo. O ensinamento é o alicerce de nosso crescimento e função. Sem amor, todo o nosso serviço espiritual é inútil. ' Devemos prestar cuidadosa atenção à revelação completa que foi produzida pelo uso dos dons espirituais no primeiro século.
Verdades sobre os dons espirituais
O conteúdo determina a autenticidade dos dons espirituais (12:1-3). No paganismo, a própria experiência era importante; o que era feito não importava. Em Cristo, o teste de cada dom é a mensagem que ele inspira seu possuidor a afirmar. Uma vez que todos os diversos dons espirituais têm uma mesma fonte (12:4-11) não deveria haver rivalidade, ciúme ou comparação jactanciosa. Todos os membros do corpo são necessários (12:12-26) porque todos são batizados por um Espírito em um corpo inteiro. Os membros não deveriam sentir-se inferiores ou superiores a outros membros porque Deus pôs cada um no corpo onde lhe agradou e deu a cada um as capacidades que ele quis. Dons de ensino (apóstolos, profetas, professores) são mais importantes do que os dons espetaculares (milagres, curas, línguas) (12:27-31). O amor é mais importante do que os dons espirituais (13:1-7). Mesmo que alguém fale línguas angelicais, sem amor isso é inútil. Ainda que se saibam todos os mistérios e todo o conhecimento, sem amor não é nada. Mesmo que se dê tudo aos pobres e seja queimado numa fogueira, sem amor é vazio. ' Os dons espirituais foram temporários (13:8-13). Quando o perfeito (a revelação completa) veio, os dons espirituais acabaram. Como características infantis são descartadas quando a idade adulta é atingida, assim os dons espirituais ficaram obsoletos quando Deus completou a revelação de sua vontade no primeiro século.
Lições para nós
Ainda que os dons espirituais tenham cessado, os princípios que Paulo ensinou são importantes para nossa edificação. Tudo deverá ser provado pelos critérios de sua concordância com o ensinamento do Senhor Jesus Cristo. Todas as capacidades vêm de Deus, assim não devemos ser arrogantes pelas nossas. Cada membro deverá ser valorizado e devemos pensar de nós mesmos como um corpo em Cristo. O ensinamento é o alicerce de nosso crescimento e função. Sem amor, todo o nosso serviço espiritual é inútil. ' Devemos prestar cuidadosa atenção à revelação completa que foi produzida pelo uso dos dons espirituais no primeiro século.
1
Coríntios 14:1-40
Dons Espirituais (2)
Dons Espirituais (2)
Os coríntios
tinham muitos problemas relacionados com o uso dos dons espirituais. Em
resposta, Paulo observou que os dons eram temporários, durando até completar a
revelação do Novo Testamento (13:8-13). Ele também lhes disse como usar esses
dons durante a era na qual eles ainda estavam em vigor.
Tudo para edificação (14:1-19). A meta das reuniões cristãs tinha sido sempre a edificação, o desenvolvimento espiritual dos irmãos. A profecia edificava os coríntios porque ensinava, consolava e exortava. Mas falar em línguas (e., em outras línguas) nos cultos em Corinto não edificava porque somente Deus e a pessoa que falava sabiam o que estava sendo dito. O único modo pelo qual falar em línguas estrangeiras poderia edificar os coríntios era se alguém as traduzisse para a língua que falavam; de outro modo era como uma trombeta soando uma advertência ininteligível, inútil. Paulo não estava "rebaixando" as línguas porque ele não podia falá-las; ele podia. Mas sabia que as reuniões da igreja fortaleceriam os irmãos somente quando os presentes entendessem a linguagem que estava sendo falada.
O propósito das línguas (14:20-25). O verdadeiro papel das línguas era servir como um sinal para os incrédulos. Em Atos 2 os apóstolos falaram em línguas e pessoas de várias nações que tinham-se juntado para a festa judia do Pentecostes puderam entendê-los. A súbita capacidade dos apóstolos para falar línguas estrangeiras maravilhou a multidão e levou à conversão de 3000 em um só dia. Corinto não tinha milhares de pessoas de outras nações reunidas para uma festa. Quando os irmãos falaram em línguas estrangeiras ali, isso soava como algaravia. E pior, falavam todos ao mesmo tempo, compondo a confusão. Do modo como os coríntios estavam abusando das línguas, seria mais provável alguém ser convertido pela profecia (que era realmente para os crentes) do que pelas línguas.
Instruções especiais (14:26-40). Paulo deu regras minuciosas para o uso dos dons espirituais, regras que são quase sempre ignoradas por aqueles que declaram ter estes dons hoje em dia. Somente dois ou três oradores em línguas ou profetas deveriam falar em cada reunião. Cada um tinha que falar na sua vez. Nos cultos, nunca deveria ter diversas pessoas falando ao mesmo tempo. Nenhuma mulher deveria falar alto nas assembleias da igreja. O culto inteiro tinha que ser conduzido com decência e ordem. Os princípios por trás destas regras aplicam-se na adoração de hoje, também.
Tudo para edificação (14:1-19). A meta das reuniões cristãs tinha sido sempre a edificação, o desenvolvimento espiritual dos irmãos. A profecia edificava os coríntios porque ensinava, consolava e exortava. Mas falar em línguas (e., em outras línguas) nos cultos em Corinto não edificava porque somente Deus e a pessoa que falava sabiam o que estava sendo dito. O único modo pelo qual falar em línguas estrangeiras poderia edificar os coríntios era se alguém as traduzisse para a língua que falavam; de outro modo era como uma trombeta soando uma advertência ininteligível, inútil. Paulo não estava "rebaixando" as línguas porque ele não podia falá-las; ele podia. Mas sabia que as reuniões da igreja fortaleceriam os irmãos somente quando os presentes entendessem a linguagem que estava sendo falada.
O propósito das línguas (14:20-25). O verdadeiro papel das línguas era servir como um sinal para os incrédulos. Em Atos 2 os apóstolos falaram em línguas e pessoas de várias nações que tinham-se juntado para a festa judia do Pentecostes puderam entendê-los. A súbita capacidade dos apóstolos para falar línguas estrangeiras maravilhou a multidão e levou à conversão de 3000 em um só dia. Corinto não tinha milhares de pessoas de outras nações reunidas para uma festa. Quando os irmãos falaram em línguas estrangeiras ali, isso soava como algaravia. E pior, falavam todos ao mesmo tempo, compondo a confusão. Do modo como os coríntios estavam abusando das línguas, seria mais provável alguém ser convertido pela profecia (que era realmente para os crentes) do que pelas línguas.
Instruções especiais (14:26-40). Paulo deu regras minuciosas para o uso dos dons espirituais, regras que são quase sempre ignoradas por aqueles que declaram ter estes dons hoje em dia. Somente dois ou três oradores em línguas ou profetas deveriam falar em cada reunião. Cada um tinha que falar na sua vez. Nos cultos, nunca deveria ter diversas pessoas falando ao mesmo tempo. Nenhuma mulher deveria falar alto nas assembleias da igreja. O culto inteiro tinha que ser conduzido com decência e ordem. Os princípios por trás destas regras aplicam-se na adoração de hoje, também.
1
Coríntios 15:1-58
A Ressurreição
A Ressurreição
Alguns
mestres ensinavam que não havia ressurreição dos mortos. Para refutar esta
falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores,
afirmando a ressurreição de Cristo. A evidência da ressurreição de Cristo é
esmagadora. Não há confirmação mais forte de um evento histórico do que
testemunho ocular. No caso de Jesus, mais de quinhentas pessoas viram Jesus
vivo depois que ressurgiu. Sua ressurreição não pode ser razoavelmente negada,
e assim prova que há ressurreição dos mortos.
Consequências
da ressurreição de Cristo (15:12-28). Cristo ou foi ressuscitado ou não.
Se não foi, então a pregação apostólica foi em vão, porque acusavam Deus de
algo que ele não tinha feito, e a fé é vã porque se apoia na ressurreição de
Cristo. Se Cristo foi ressuscitado então todos os crentes serão ressuscitados
com ele. Cristo foi os primeiro fruto, um sinal e uma garantia de farta
colheita. Observe o raciocínio de Paulo: a meta máxima de Deus para o universo
é que Cristo retorne o governo a Deus depois de derrotar todos os inimigos. O
último inimigo a ser derrotado é a morte, a qual Cristo venceria pela
ressurreição. Sem a ressurreição, Cristo não venceria o último inimigo. Ele não
retornaria o reino a Deus, que não seria o supremo rei. A negação da ressurreição
frustra todo o plano de Deus para o universo.
Se não há ressurreição (15:29-34). , o batismo não tem sentido. Se for assim, aqueles que estavam sendo batizados acreditando na ressurreição estavam apenas sendo batizados para os mortos, para a sepultura. O sofrimento de Paulo e as escapadas por um triz da morte foram absurdas se esta vida é tudo o que existe. De fato, se não há ressurreição, deveríamos viver intensamente aqui, porque amanhã morreremos.
Se não há ressurreição (15:29-34). , o batismo não tem sentido. Se for assim, aqueles que estavam sendo batizados acreditando na ressurreição estavam apenas sendo batizados para os mortos, para a sepultura. O sofrimento de Paulo e as escapadas por um triz da morte foram absurdas se esta vida é tudo o que existe. De fato, se não há ressurreição, deveríamos viver intensamente aqui, porque amanhã morreremos.
Como são
ressuscitados os mortos? (15:35-58). Os oponentes de Paulo objetaram
contra a ressurreição porque não podiam imaginar como poderia acontecer. Paulo
explicou a ressurreição por analogia. Enterrar um corpo é como plantar uma
semente, porque a planta brota da semente, mas não se parece com ela. O corpo
ressurgido sai do corpo enterrado, mas não se parece com ele. Deus tem muita
experiência em preparar corpos adequados, por isso será capaz de providenciar
facilmente um corpo adaptado a nossa existência eterna. Quando Cristo retornar,
os mortos serão ressuscitados com corpos glorificados, os vivos serão mudados
instantaneamente e todos serão levados ao grande julgamento do trono de Deus. A
promessa de ressurreição deve motivar todos a perseverar e abundar no Senhor.
1
Coríntios 16:1-24
Instruções Finais
Instruções Finais
Ao concluir
1 Coríntios, Paulo deu várias instruções.
Coleta (16:1-4). Muitos textos relatam a coleta que Paulo dirigiu para os cristãos pobres de Jerusalém (2 Coríntios 8-9; Romanos 15:22-33; Atos 24:17). Esta coleta ilustra princípios importantes:
1. O Novo Testamento é um projeto para
todas as igrejas. As diretrizes que Paulo tinha dado às igrejas da Galácia e
mais tarde daria às igrejas da Macedônia (2 Coríntios 8:1-5) eram as mesmas que
ele estava dando a Corinto. Havia uniformidade de doutrina e prática entre os
irmãos primitivos (1 Coríntios 4:17) que era um reflexo da unidade do próprio
Deus (Efésios 4:4-6).
2. A doação deveria ser semanal.
Paulo acertou o domingo como o dia em que os cristãos devem contribuir para a
caixa comum.
3. A contribuição deve ser de
acordo com a prosperidade da pessoa. O Novo Testamento não tem nenhuma
declaração da quantidade exata ou porcentagem a ser dada. Quanto mais
prosperamos por Deus, tanto mais devemos dar.
Visitas (16:5-12,15-18). Paulo planejou ficar em Éfeso até o Pentecostes e então esperava visitar Corinto e passar o inverno com os irmãos de lá. Ele reconhecia que estes planos dependiam de Deus (7). Muitos adversários confrontaram Paulo em Éfeso (9), mas ele não os viu como um sinal de que não estava fazendo a vontade de Deus. Além do mais, o evangelho costuma provocar oposição. Timóteo provavelmente visitaria Corinto também e Paulo queria que o respeitassem (10-11). Apolo, apesar do forte encorajamento de Paulo, decidiu não ir ainda. Estéfanas e dois outros irmãos saíram de Corinto para visitar Paulo e passaram algum tempo ajudando-o. Agora estavam retornando a Corinto. O trabalho duro destes homens deveria merecer o respeito e a cooperação de todos os irmãos.
Várias exortações (16:13-14,19-24). Paulo podia juntar muitas coisas num pequeno espaço. As exortações dos versículos 13 e 14 podem ser lidas em segundos, mas exigem trabalho real para se aplicarem. Ele os encorajou a estarem alertas e vigilantes, permanecerem firmemente no Senhor, a serem corajosos, fortes, e amarem sempre. Ele também queria que os coríntios saudassem uns aos outros afetuosamente e enviou suas saudações a eles. O próprio Paulo escreveu a saudação final (compare 2 Tessalonicenses 3:17; Gálatas 6:11; Colossenses 4:18; Romanos 16:22; Filemom 19). 1 Coríntios começa e termina com o Senhor. Jesus é mencionado em cada um dos primeiros 10 versículos do livro e também nos últimos três.
Visitas (16:5-12,15-18). Paulo planejou ficar em Éfeso até o Pentecostes e então esperava visitar Corinto e passar o inverno com os irmãos de lá. Ele reconhecia que estes planos dependiam de Deus (7). Muitos adversários confrontaram Paulo em Éfeso (9), mas ele não os viu como um sinal de que não estava fazendo a vontade de Deus. Além do mais, o evangelho costuma provocar oposição. Timóteo provavelmente visitaria Corinto também e Paulo queria que o respeitassem (10-11). Apolo, apesar do forte encorajamento de Paulo, decidiu não ir ainda. Estéfanas e dois outros irmãos saíram de Corinto para visitar Paulo e passaram algum tempo ajudando-o. Agora estavam retornando a Corinto. O trabalho duro destes homens deveria merecer o respeito e a cooperação de todos os irmãos.
Várias exortações (16:13-14,19-24). Paulo podia juntar muitas coisas num pequeno espaço. As exortações dos versículos 13 e 14 podem ser lidas em segundos, mas exigem trabalho real para se aplicarem. Ele os encorajou a estarem alertas e vigilantes, permanecerem firmemente no Senhor, a serem corajosos, fortes, e amarem sempre. Ele também queria que os coríntios saudassem uns aos outros afetuosamente e enviou suas saudações a eles. O próprio Paulo escreveu a saudação final (compare 2 Tessalonicenses 3:17; Gálatas 6:11; Colossenses 4:18; Romanos 16:22; Filemom 19). 1 Coríntios começa e termina com o Senhor. Jesus é mencionado em cada um dos primeiros 10 versículos do livro e também nos últimos três.
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