terça-feira, 18 de agosto de 2015

2º R E I S

O   L I V R O    D E    2 º    R E I S



1 e 2 Reis são a continuação dos livros de Samuel. Como o nome sugere, registram os acontecimentos do reinado de Salomão e dos reis de Judá e Israel, que o sucederam. Abrangem um período de quatrocentos anos e contam a história do crescimento e depois do declínio do reino que acabou dividido.
1 e 2 Reis na verdade formam uma só obra literária, que na tradição hebraica é simplesmente chamada de “Reis”. A divisão dessa obra em dois livros foi introduzida pelos autores da Septuaginta e depois seguida na Vulgata Latina e na maioria das versões atuais da Bíblia. Em 1448 a divisão em duas seções também apareceu num manuscrito hebraico e foi perpetuada nas edições posteriores do texto hebraico. Tanto a Septuaginta quanto a Vulgata Latina designavam Samuel e Reis de maneira que ressaltava o relacionamento entre as duas obras (na Septuaginta era designado como: Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto Livros dos Reinos; na Vulgata Latina, Primeiro, Segundo Terceiro e Quarto Reis). Juntos, Samuel e Reis relatam a história inteira da monarquia, desde sua ascensão com o ministério de Samuel até a sua queda com a invasão dos babilônios. 
A divisão entre 1 e 2 Reis foi feita num lugar apropriado, pouco depois da morte de Acabe, do Reino do Norte (22.37) e de Josafá, do reino do Sul (22.50). Dividir nesse ponto faz o relato do reinado de Acazias de Israel ultrapassar o fim de 1Reis (22.51-53) e o começo de 2Reis (cap. 1). O mesmo ocorre com o relato do ministério de Elias, que na maior parte apareceu em 1Reis (caps. 17-19). No entanto, seu ato final de juízo, e a entrega de seu manto para Eliseu no momento da ascensão ao céu num redemoinho estão contidos em 2Reis (1.1 – 2.17).

Estes são os dois livros de história mais importantes do mundo.

AUTOR
Como a maioria dos livros do Antigo Testamento, os autores dos registros dos Reis são desconhecidos. A tradição judaica preservada no Talmude Babilônico atribui os livros de Reis ao profeta Jeremias. Essa associação pode estar fundamentada nas semelhanças entre Jeremias 52 e 2Reis 24 e 25. Também se notou que a história registrada nos livros dos Reis dá lugar de destaque à vida dos profetas do Antigo Testamento e à precisão da palavra profética relativa à monarquia de Israel e Judá. No entanto, há pouca evidência concreta para identificar o autor com base no contexto, tema teológico e propósito de composição. 
Duas teorias distintas sobre a autoria e unidade da história de Reis prevalecem entre os estudiosos. A posição conservadora aceita a tradição judaica e considera o profeta Jeremias como compilador dos livros. Os que descartam a tradição argumentam que os livros dos Reis indicam um autor ou compilador testemunha ocular da queda de Jerusalém. Sugere-se que o autor tenha juntado com habilidade muitas fontes históricas em um documento para descrever a desobediência à aliança de ambos os reinos e o motivo divino do exílio no estrangeiro. Seja quem for o autor, fica claro que tinha familiaridade com o livro de Deuteronômio. Fica também claro, que usou uma variedade de fontes documentárias para compilar sua história da monarquia. Três dessas fontes estão citadas no livro: 
- Registros históricos de Salomão (1Reis 11.41);
- Registros históricos de reis de Israel (1Reis 14.19)
- Registros históricos dos reis de Judá (1Reis 14.29).

É possível que outras fontes documentárias também tenham sido empregadas. Embora alguns estudiosos tenham chegado à conclusão de que as três fontes documentárias especificamente citadas em 1 Reis devem ser consideradas anais oficiais da corte, pertencentes aos arquivos reais de Jerusalém e Samaria, não se trata de modo algum de fato concreto. Parece questionável no mínimo, se anais oficiais da corte teriam incluído pormenores de conspirações como as mencionadas em 1Reis 16.20 e em 2Reis 15.15. É também questionável se os anais oficiais da corte estariam à disposição para exame público, como o autor claramente refere-se a eles. Tais considerações levaram alguns estudiosos à conclusão de que essas fontes eram provavelmente registros dos reinados de Israel e Judá compilados pela sucessão dos profetas de Israel que existiram no decurso do período dos dois reinos. 
Dada a evidencia disponível, a melhor opção é atribuir os livros de Reis a um compilador ou autor anônimo do século VI a.C. Não se sabe se foi profeta, mas ele compreendia a natureza da aliança entre Israel e Javé e suas implicações para a história dos hebreus.

DATA
O livro foi provavelmente composto na Palestina entre a queda de Jerusalém (587/586 a.C.) e o decreto de rei Ciro da Pérsia que permitiu o retorno dos judeus à pátria (539 a.C.). É possível que o livro tenha sido composto em duas fases. A maior parte da história da monarquia hebraica poderia ter sido concluída entre a queda de Jerusalém e a represália babilônica pelo assassinato do governador Gedalias (2Rs 25.22-26; Jr 52.30). Talvez a edição final da obra tenha sido publicada pouco depois da libertação do rei Joaquim na Babilônia pelo sucessor de Nabucodonosor, Evil-Merodaque (561 a.C.). 
Alguns estudiosos situam a data da composição de 1 e 2 Reis no período subsequente à soltura de Joaquim da prisão e antes do fim do exílio babilônico em 538. Essa posição é questionada por outros tendo por base algumas declarações de 1 e 2 Reis que falam de certas coisas no período pré-exílico que, segundo se diz, continuam existindo até o dia de hoje, como, as varas para transportar a arca (1Rs 8.8); os trabalhos forçados (1Rs 9.20-21). Com base nessas citações sustenta-se que o autor deve ter vivido em Judá no período pré-exílico, e não na Babilônia no período pós-exílico. Se esse argumento for aceito, devemos concluir que o livro original foi composto aproximadamente na data da morte de Josias e o material sobre o período subsequente ao seu reinado foi acrescentado durante o exílio, em 550. Esse conceito toma por base principalmente as declarações “até o dia de hoje”.

CONTEXTO HISTÓRICO
Os livros de Reis representam a história seletiva de Israel dos últimos dias do rei Davi à conquista babilônica de Jerusalém. Cronologicamente I e 2 Reis documentam a história política de Israel durante a monarquia unida começando por volta de 970 a.C. passando pela divisão do reino, relatando o exílio do Reino do Norte na Assíria (722 a.C.) e concluindo com o exílio babilônico do Reino do Sul (587/586 a.C.). 
Duas anotações históricas estão anexadas ao final de 2Reis. A primeira (25.22-26) relata a nomeação de Gedalias por Nabucodonosor para o governo de Judá e o assassinato de Gedalias por um grupo de conspiradores judeus liderados por Ismael entre 596 e 582 a.C. A segunda (25.27-30) registra a libertação do rei Joaquim da prisão na Babilônia após a morte do rei Nabucodonosor (março de 562 ou 561 a.C.). 
A história de Reis apresenta a visão geral da “era de ouro” israelita desde o império unido sob o reinado de Salomão, da divisão da monarquia no reinado de Roboão e dos altos e baixos da política e religião dos reinos de Israel e Judá até os respectivos colapsos. 
A arqueologia trouxe contribuições importantes para o esclarecimento e confirmação dos registros bíblicos de 1 e 2 Reis. Descobertas específicas incluem sítios arqueológicos associados aos períodos da monarquia unida e dividida. Vestígios de inscrições extrabíblicas da Assíria, Babilônia e da região siro-palestina complementaram o conhecimento da língua hebraica clássica, da cronologia hebraica e do Antigo Oriente Médio como também da história política, religiosa e ainda dos costumes hebreus. Tudo isso é revelado no contexto da cultura do Antigo Oriente Médio, como a Pedra Moabita ou de Messa, o Obelisco Negro de Salmaneser III, o Prisma de Senaqueribe, os registros assírios, a Crônica da Babilônia e as cartas de Laquis. 
Duas das maiores descobertas arqueológicas relacionadas ao registro de Reis são a famosa inscrição de Siloé, que celebra a conclusão do túnel de Ezequias (2Rs 20.20; 2Cr 32.2-4), e as tabuinhas babilônicas que mencionam a “ração carcerária” datadas de 595 e 570 a.C. e que mencionam as porções diárias de alimento para o rei exilado de Judá, Joaquim, e sua corte (2rs 25.27).

CRONOLOGIA DOS LIVROS
Monarquia unida:
- Dinastia de Saul: Saul (? 1011 a.C); Is-Bosete (1011-1009 a.C.).
- Dinastia de Davi: Davi (1011-971 a.C.); Salomão (971-931 a.C.).

Fixar uma data do início da monarquia de Israel é complicado pela perda de uma frase durante o processo de transmissão manuscrita em 1Samuel 13.1, que resume o reinado de Saul. Sua idade quando ascendeu ao trono e a duração de seu reinado se perderam no texto hebraico. A Septuaginta insere o número 30 e dá 32 anos de duração ao reinado. Outras versões bíblicas afirmam que a duração foi de 40 anos, com base no discurso de Paulo em Antioquia da Psídia (Atos 13.21). 
Is-Bosete, quarto filho de Saul, tentou dar continuidade à dinastia do pai e guerreou contra Davi durante dois anos como rei de Israel (2Sm 2.1-11; 4.1-12). 
Os 40 anos do reinado de Davi podem ser divididos em duas fases. A primeira, sua monarquia sobre Judá, foi centrada em Hebron e durou sete anos e meio (2Sm 2.11). A segunda começou depois do assassinato de Is-Bosete quando Davi foi coroado rei sobre todo Israel e reinou em Jerusalém durante 33 anos (2Sm 5.1-5). 
O reinado de 40 anos de Salomão geralmente é considerado a “era de ouro” de Israel. Após sua morte, a monarquia se dividiu em Israel e Judá.

O REINO DIVIDIDO
O Reino do Norte (Israel) era menos estável politicamente que o Reino do Sul (Judá). Sua duração mais curta como nação independente (por volta de 209 anos) e a violência acontecida nas sucessões ao trono comprovam esse fato. O historiador de Reis considerou “maus” todos os dezenove governantes de Israel (ou vinte se incluirmos Tibni, rival do Onri) porque perpetuaram o culto ao “bezerro de ouro” de Jeroboão. A média de duração do reinado de um monarca israelita era apenas de dez anos, e nove famílias diferentes reivindicaram o trono. Sete reis foram assassinados, um cometeu suicídio, um foi ferido por Deus e outro foi deposto e levado para Assíria.

O Reino do Sul (Judá) persistiu por mais um século e meio (durou cerca de 345 anos). Ao contrário de Israel, os reinados dos dezenove reis de Judá e uma rainha tiveram média de duração de mais de dezessete anos. A dinastia de Davi foi a única a reivindicar o trono do Sul, realçando a estabilidade política. O reinado da terrível rainha Atalia foi a única interrupção da sucessão davídica. No entanto, em Judá também ocorreram intrigas políticas, pois cinco reis foram assassinados, dois foram feridos por Deus e três foram exilados. O historiador de Reis relatou que oito reis de Judá foram “bons” porque seguiram o exemplo de Davi e obedeceram a Javé (Asa, Josafá, Joás, Amazias, Azarias (Uzias), Jotão Ezequias e Josias).

CARACTERÍSTICA E TEMAS
Uma das principais características do autor é a sua preferência pelo registro minucioso de muitos aspectos do passado da sua nação. Esse interesse pelas datas, números e instituições do reino de Israel aparece no seu registro dos preparativos para a construção do templo (1Rs 5), nas suas dimensões e decoração (1 Rs 6) e na sua mobília e utensílios (1 Rs 7.13-51). O escritor informa a duração do tempo de governo dos monarcas em ambos os reinos e sincroniza os reinos entre si. 
Ao retratar o reino dividido, o escritor chama atenção para importantes diferenças entre os dois reinos. Em Judá, a monarquia manteve-se relativamente estável sob os descendentes de Davi, porém a monarquia em Israel mostrou-se instável, havendo uma sucessão de dinastias. Vinte reis de nove diferentes famílias reinaram sobre Israel, no reino do Norte, durante sua existência de aproximadamente duzentos anos. Em contraste, vinte reis de uma única família reinaram sobre o reino do Sul por aproximadamente trezentos e cinquenta anos. 
O autor repetidas vezes encaminha o leitor a outras fontes para receber informações mais pormenorizadas a respeito do reinado dos vários reis, e avalia esses reinos quanto ao cumprimento da aliança com Deus, em vez de fazer uma análise social, política ou econômica. Da perspectiva de um historiador político, Onri seria considerado um dos governantes mais importantes do Reino do Norte. Ele estabeleceu uma dinastia poderosa e fez Samaria sua capital. Segundo a tradição judaica, Onri foi o monarca que subjugava os moabitas ao Reino do Norte. Muito tempo depois da morte de Onri, os governantes assírios referiam-se a Jeú como “filho de Onri”. Mesmo assim, a despeito da importância política de Onri, seu reinado recebeu pouca atenção, em apenas seis versículos (1Rs 16.23-28), com declaração de que “fez o que o Senhor reprova e pecou mais que todos que reinaram antes dele” (1Rs 16.25). Semelhantemente, o reinado de Jeroboão II, que governava o reino do Norte durante o período de seu maior poder político e econômico, recebe um tratamento bastante breve (2Rs 14.23-29). 
Outro exemplo de como o autor se interessa pela aliança, mais do que por assuntos meramente políticos ou econômicos pode ser visto na menção do reinado de Josias, de Judá. Nada se diz a respeito dos primeiros anos do seu reinado, mas é oferecido um relato pormenorizado da reforma e da renovação da aliança por ele promovidos no décimo oitavo ano de seu reinado (2Rs 22 – 23). Nem se fala coisa alguma a respeito dos motivos que levaram Josias a se opor a faraó Neco, do Egito, em Megido, nem da mudança notável no poder geopolítico da Assíria para a Babilônia por ocasião desses acontecimentos (2Rs 23.29-30). 
Considerar Reis como nada mais que história da monarquia seria despojar o livro de seu valor teológico, uma vez que o autor não se ocupa apenas em registrar o passado da nação. Ao compor um relato coerente e significativo do passado da nação, o escritor bíblico prestou um serviço inestimável para todo aquele que deseja compreender essa era importantíssima da história de Israel.

ADORAÇÃO AO BEZERRO DE OURO


A palavra hebraica para “bezerro” é palavra flexível que denota qualquer animal macho ou fêmea da família dos bovinos. Todas as evidencias parecem indicar que os hebreus adotaram o símbolo do deus-touro dos egípcios, provavelmente o culto a Ápis de Mênfis. Ápis era o touro sagrado e deus da fertilidade que concedia vida, saúde e força ao rei e fertilidade à terra e ao povo do reino. É bem provável que Jeroboão reintroduziu o símbolo do deus-touro em Israel por causa do exílio que enfrentou no Egito até a morte de Salomão (1Re 11.40).

Depois de voltar a Israel, Jeroboão, acrescentou elementos do culto cananeu do deus-touro quando subiu ao trono. Isso explicaria a presença de elementos egípcios e cananeus no culto ao bezerro de ouro israelita.
Os deuses touro que Jeroboão ergueu nos templos de Dã e Betel não tinham o objetivo original de representar ídolos de culto religioso estrangeiro. As reformas religiosas de Jeroboão foram criadas para conquistar a lealdade dos seguidores de Javé no Reino do Norte e assim, impedi-los de fazer três peregrinações anuais ao Templo de Jerusalém, controlado pelo Reino do Sul. Acredita-se que os bezerros de ouro de Jeroboão deviam de algum modo representar o Deus de Israel, Javé. 
Independentemente das razões iniciais de Jeroboão, é evidente que os bezerros se tornaram símbolos de ideologia e prática religiosa bem diferentes do culto aos Senhor Deus. O profeta Aías chamou as imagens de “outros deuses” (1Re 14.9), e mais tarde no tempo do profeta Oséias, os deuses-touro foram repudiados pelo profeta por serem ídolos. Nessa época o bezerro já era associado as divindades do culto cananeu da fertilidade. A adoração ao deus bezerro estava completamente interligada aos rituais do baalismo (Os 10.5; 11.1,2; 13.1,2). 
Essa violação à aliança não só pôs fim à dinastia de Jeroboão, mas conduziu à eliminação da nação de Israel por Javé em sua ira (2Re 17.18).

O MINISTÉRIO DE ELIAS E ELISEU
Elias foi um dardo de fogo que Deus desferiu contra o perverso Acabe e a idolatria de Israel. Ele atravessa essa página da história de modo rápido e terrível como um relâmpago. Elias, o tesbita, que era dos moradores de Gileade, é a breve biografia com que se apresenta. O nome Elias significa “Jeová é meu Deus” e adaptava-se perfeitamente a ele. Foi o mais notável dos profetas. Acompanhe seu aparecimento repentino, sua coragem intrépida, o zelo, seu triunfo no monte Carmelo, a profundeza de seu desalento, seu glorioso arrebatamento ao céu num redemoinho e a aparição no monte da Transfiguração. 
Foi uma figura notável das montanhas de Gileade, e seus longos cabelos caíam-lhe sobre o manto de pele de carneiro. Jeová o enviou para pôr o fim ao detestável culto a Baal, praticado durante o reinado de Acabe, que se casara com a ímpia Jezabel. Surgindo inesperadamente do deserto e pondo-se diante do rei corrupto, no esplendor de sua corte, o severo profeta falou-lhe ousadamente: “Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra (1Re 17.1)”. Fora-lhe dado poder para fechar os céus de tal modo que não chovesse em Israel durante três anos e meio. Pediu que descesse fogo do céu diante dos profetas de Baal no monte Carmelo. Foi o evangelista do seu tempo, levando severas advertência ao povo idolatra.

Eliseu sucedeu a Elias. Era um tipo caridoso, em contraste com o ardoroso Elias que o preparou para ser seu sucessor, seu ministério profético durou cinquenta anos. A maior parte de seus milagres foram atos de bondade e misericórdia. Teve grande influência sobre os reis de seus dias e embora não aprovasse os atos deles vinha sempre em seu socorro.

Elias e Eliseu apresentam acentuado contraste: Elias foi o profeta do julgamento, da lei, da severidade; Eliseu foi o profeta da graça, do amor da ternura.

A adoração a Baal, introduzida em Israel pela maléfica Jezabel, foi depois de trinta anos exterminada por Elias, Eliseu e Jeú.

O CATIVEIRO DE SAMARIA





Os dois povos de Samaria e Judá foram levados cativeiros em épocas diferentes e para regiões diferentes. Os Samaritanos foram levados cativos primeiro que os Judeus, com uma diferença de 133 anos e 6 meses e 10 dias. O último rei de Samaria foi Oséias e reinou 9 anos e foi levado cativo para a Assíria (2Re 17.6) e quando chegaram cativos à Assíria o rei mandou outros povos habitarem em Samaria, mas foram mortos pelos leões pois não sabiam adorar ao Deus verdadeiro de Israel. O Rei da Assíria então enviou alguns sacerdotes para ensinar o povo a adorar a Deus e aos costumes do povo de Israel.  Muitos dos profetas haviam advertido a Israel acerca do cativeiro, mas o povo não os ouviu. Os Assírios eram guerreiros fortes e cruéis, construíram seu reinado de pilhagem de outras nações. Suas práticas eram horríveis, esfolavam pessoas vivas, cortavam suas línguas, arrancavam seus olhos, desmembravam seus corpos e depois para infundirem pavor formavam montes de crânios humanos (2Re 25.4-9). Durante 300 anos a Assíria foi um Império Mundial.

O CATIVEIRO DE JUDÁ




Cerca de 136 anos após a Assíria ter levado cativo o reino do norte, o mesmo aconteceu ao reino do sul, por intermédio de Nabucodonozor, Jerusalém foi destruída, o Templo reduzido a cinzas e os príncipes levados presos.
O Povo de Judá foi levado cativo em duas etapas para a Babilônia. Na primeira etapa só levaram os maiorais e entre eles o profeta Daniel, Mesaque , Sadraque e Abdenego, a mãe do rei, as mulheres do rei, seus eunucos, sete mil homems valentes, carpinteiros, ferreiros até mil, e todos os varões destro na guerra. Os poderosos da terra levaram cativo Judá de Jerusalém para a Babilônia (2Re 24.13-17, Daniel 1.2-7). Na segunda etapa a cidade foi feita pelos exércitos dos Caldeus (2Rs 25.4-9) e Jerusalém foi arrombada e todos os homens de guerra fugiram, mas foram alcançados e dispersos nas campinas e o rei de Babilônia degolaram os filhos do Rei Zedequias e vazaram os olhos de Zedequias levando-o juntamente com seus soldados. No décimo nono ano de Nabucodonozor Rei da babilônia, veio Nebuzaradão da Assíria e dominou sobre Jerusalém fazendo o resto do povo cativo e assim ficou Isael subordinado pelos grandes impérios Babilônico e Assírio e o Rei Nabucodonozor estava com seu império em crescimento sobre todos os domínios. Este cativeiro durou 70 anos como predito pelo Profeta Jeremias (2Rs 18.10,13,16 ; 2Cr 36.21 ; Lev.25.3-5).

ESBOÇO DE 1 E 2 REIS
I. O reino unido 1.1-11.43
O estabelecimento de Salomão como rei 1.1.-2.46
A consagração de Salomão como rei 3.1-8.66
O erro de Salomão como rei 9.1-11.43

II. O reino dividido 12.1-22.53
A) A revolta e o reinado de Jeroboão em Israel 12.1-14.20
O reinado de Roboão em Judá 14.21-31
O reinado de Abdias em Judá 15.1-8
O reinado de Asa em Judá 15.9-24
O reinado de Nadabe em Israel 15.25-32
O reinado de Baasa em Israel 15.33-16.7
O reinado de Elá em Israel 16.8-14
O reinado de Zinri em Israel 16.15-20
O reinado de Onri em Israel 16.21-28
O reinado de Acabe em Israel 16.29-22.40
O reinado de Josafá em Judá 22.41-50
O reinado de Acazias em Israel 22.51-53

III - O reino dividido 1.1-17.41
O reinado de Acazias em Israel 1.1-18
O reinado de Jorão em Israel 2.1-8.15
O reinado de Jeorão em Judá 8.16-24
O reinado de Acazias em Judá 8.25-9.29
O reinado de Jeú em Israel 9.30-10.36
O reinado da rainha Atalia em Judá 11.1-16
O reinado de Joás em Judá 11.17-12.21
O reinado de Jeocaz em Israel 13.1-9
O reinado de Jeoás em Israel 13.10-25
O reinado de Amazias em Judá 14.1-22
O reinado de Jeroboão II em Israel 14.23-29
O reinado de Azarias em Judá 15.1-7
O reinado de Zacarias, Salum, Menaém, Pecaías e Peca em Israel 15.8-31
O reinado de Jotão em Judá 15.32-38
O reinado de Acaz em Judá 16.1-20
O reinado de Oséias em Israel 17.1-5
O cativeiro de Israel para a Assíria 17.6-41.

IV -  Somente o reino de Judá 18.1-25.30
O reinado de Ezequias 18.1-20.21
O reinado de Manassés 21.1-18
O reinado de Amon 21.19-26
O reinado de Josias 22.1-23.30
O reinado de Joacaz 23.31-34
O reinado de Jeoaquim 23.35-24.7
O reinado de Joaquim 24.8-16
O reinado de Zedequias 24.17-20
A queda de Jerusalém 25.1-7
O cativeiro de Judá pra a Babilônia 25.8-26


A libertação de Joaquim 25.27-30

Nenhum comentário:

Postar um comentário