E
P Í S T O L A D E J U D A S
INTRODUÇÃO
Judas, irmão de Jesus. Judas (ou Judah),
chamado irmão de Jesus, segundo o Novo Testamento. ... Uma vez
que Tiago, o Justo, primeiro "bispo" de Jerusalém, também é
considerado irmão de Jesus, Judas é também chamado
de Judas, irmão de Tiago. o Justo.
O Apóstolo Judas, irmão de Tiago
Este apóstolo também é chamado de Judas Tadeu, ou Lebeu.
Estes diferentes nomes têm diferentes nuances quanto ao significado, mas o
exame de tais sutilezas está fora do escopo deste livro. Judas era filho de
Alfeu, e um dos parentes de nosso Senhor, como lemos em Mateus
13:55: "não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e
Simão, e Judas?"
Quando, ou como, ele foi chamado para o apostolado, disto não somos informados; e não há praticamente nenhuma menção a ele no Novo Testamento, exceto nas várias vezes em que os doze apóstolos são nomeados. Seu nome só aparece uma vez na narrativa do Evangelho, quando ele faz a seguinte pergunta: "Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?" (João 14:22). É evidente, a partir desta pergunta, que ele ainda imaginava, assim como seus condiscípulos, a ideia de um reino temporal, ou a manifestação do poder de Cristo na terra de modo que o mundo pudesse percebê-lo. Mas eles não entendiam ainda a dignidade de seu próprio Messias. Eles eram estranhos à grandeza do Seu poder, à glória da Sua Pessoa, e à espiritualidade do Seu reino. Seus súditos são libertos, não apenas deste mundo perverso, mas do poder de Satanás e do domínio da morte e da sepultura: "O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13). A resposta de Cristo para a questão de Judas é o mais importante. Ele fala das bênçãos da obediência. O discípulo verdadeiramente obediente certamente conhece a doçura da comunhão com o Pai e com o Filho, na luz e no poder do Espírito Santo. Aqui não se trata da questão do amor de Deus em graça soberana para com um pecador, mas das relações do Pai com Seus filhos. Por isso, é no caminho da obediência que a manifestação do amor do Pai e do amor de Cristo são encontrados. (Veja João 14:23-26)
Mas devemos ter em mente, quando comentamos sobre as perguntas ou sobre as palavras dos apóstolos, que o Espírito Santo ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não tinha sido glorificado. Os pensamentos, sentimentos e expectativas dos apóstolos, depois desse evento, foram completamente alterados. Assim, encontramos nosso apóstolo, assim como seu irmão Tiago, intitulando-se "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago" (Judas 1:1). Ele não chama a si mesmo de apóstolo, nem de irmão do Senhor. Isto é humildade verdadeira, fundada em um verdadeiro senso da mudança de relacionamento com o Senhor exaltado. No dia de Pentecostes foi proclamado:” Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo." (Atos 2:36)
Nada é sabido com certeza sobre o restante da história de nosso apóstolo. Alguns dizem que ele pregou primeiramente na Judeia e na Galileia, e depois da Samaria até a Idumeia, e em cidades da Arábia. Mas, próximo ao fim de sua jornada, a Pérsia foi o local de seus labores e o cenário de seu martírio.
Com base em 1 Coríntios 9:5, podemos razoavelmente inferir que ele era um dos apóstolos que eram casados: "Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?"
Existe uma tradição sobre dois de seus netos, que é interessante e aparentemente verdadeira. Tal tradição foi transmitida por Eusébio de Hegésipo, um judeu convertido. Domiciano, o Imperador, tendo ouvido sobre a existência de alguns da linhagem de Davi, e parentes de Cristo ainda vivos, movido pela inveja, ordenou que fossem apreendidos e levados a Roma. Dois netos de Judas foram trazidos diante dele. Eles confessaram francamente que eram da linhagem de Davi, e parentes de Cristo. Ele os questionou sobre suas possessões e propriedades. Eles lhe contaram que não tinham nada além de alguns hectares de terra, cuja produção servia para o pagamento de impostos e para sustento próprio. Suas mãos foram examinadas, sendo encontradas ásperas e cheias de calos por causa do trabalho. Ele, então, perguntou-lhes acerca do reino de Cristo, e quando e onde ele viria. Então eles responderam que se tratava de um reino celestial e espiritual, e não de um reino temporal, e que ele não seria manifesto até que chegasse o fim deste mundo. O Imperador, satisfeito pelo fato de que eles eram homens pobres e inofensivos, os dispensou e cessou sua perseguição geral contra a igreja. Quando retornaram à Palestina, foram recebidos pela igreja com muito carinho, por serem parentes do Senhor e por terem confessado nobremente Seu nome - Seu reino, poder e glória.
Quando, ou como, ele foi chamado para o apostolado, disto não somos informados; e não há praticamente nenhuma menção a ele no Novo Testamento, exceto nas várias vezes em que os doze apóstolos são nomeados. Seu nome só aparece uma vez na narrativa do Evangelho, quando ele faz a seguinte pergunta: "Disse-lhe Judas (não o Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?" (João 14:22). É evidente, a partir desta pergunta, que ele ainda imaginava, assim como seus condiscípulos, a ideia de um reino temporal, ou a manifestação do poder de Cristo na terra de modo que o mundo pudesse percebê-lo. Mas eles não entendiam ainda a dignidade de seu próprio Messias. Eles eram estranhos à grandeza do Seu poder, à glória da Sua Pessoa, e à espiritualidade do Seu reino. Seus súditos são libertos, não apenas deste mundo perverso, mas do poder de Satanás e do domínio da morte e da sepultura: "O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13). A resposta de Cristo para a questão de Judas é o mais importante. Ele fala das bênçãos da obediência. O discípulo verdadeiramente obediente certamente conhece a doçura da comunhão com o Pai e com o Filho, na luz e no poder do Espírito Santo. Aqui não se trata da questão do amor de Deus em graça soberana para com um pecador, mas das relações do Pai com Seus filhos. Por isso, é no caminho da obediência que a manifestação do amor do Pai e do amor de Cristo são encontrados. (Veja João 14:23-26)
Mas devemos ter em mente, quando comentamos sobre as perguntas ou sobre as palavras dos apóstolos, que o Espírito Santo ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não tinha sido glorificado. Os pensamentos, sentimentos e expectativas dos apóstolos, depois desse evento, foram completamente alterados. Assim, encontramos nosso apóstolo, assim como seu irmão Tiago, intitulando-se "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago" (Judas 1:1). Ele não chama a si mesmo de apóstolo, nem de irmão do Senhor. Isto é humildade verdadeira, fundada em um verdadeiro senso da mudança de relacionamento com o Senhor exaltado. No dia de Pentecostes foi proclamado:” Saiba, pois, com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo." (Atos 2:36)
Nada é sabido com certeza sobre o restante da história de nosso apóstolo. Alguns dizem que ele pregou primeiramente na Judeia e na Galileia, e depois da Samaria até a Idumeia, e em cidades da Arábia. Mas, próximo ao fim de sua jornada, a Pérsia foi o local de seus labores e o cenário de seu martírio.
Com base em 1 Coríntios 9:5, podemos razoavelmente inferir que ele era um dos apóstolos que eram casados: "Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?"
Existe uma tradição sobre dois de seus netos, que é interessante e aparentemente verdadeira. Tal tradição foi transmitida por Eusébio de Hegésipo, um judeu convertido. Domiciano, o Imperador, tendo ouvido sobre a existência de alguns da linhagem de Davi, e parentes de Cristo ainda vivos, movido pela inveja, ordenou que fossem apreendidos e levados a Roma. Dois netos de Judas foram trazidos diante dele. Eles confessaram francamente que eram da linhagem de Davi, e parentes de Cristo. Ele os questionou sobre suas possessões e propriedades. Eles lhe contaram que não tinham nada além de alguns hectares de terra, cuja produção servia para o pagamento de impostos e para sustento próprio. Suas mãos foram examinadas, sendo encontradas ásperas e cheias de calos por causa do trabalho. Ele, então, perguntou-lhes acerca do reino de Cristo, e quando e onde ele viria. Então eles responderam que se tratava de um reino celestial e espiritual, e não de um reino temporal, e que ele não seria manifesto até que chegasse o fim deste mundo. O Imperador, satisfeito pelo fato de que eles eram homens pobres e inofensivos, os dispensou e cessou sua perseguição geral contra a igreja. Quando retornaram à Palestina, foram recebidos pela igreja com muito carinho, por serem parentes do Senhor e por terem confessado nobremente Seu nome - Seu reino, poder e glória.
O LIVRO DE JUDAS
AUTOR:
Judas 1 identifica Judas, irmão de Tiago, como o seu autor.
Isso provavelmente se refere ao meio-irmão de Jesus, Judas, já que Jesus também
tinha um meio-irmão chamado Tiago (Mateus 13:55). Judas provavelmente não se
identifica como um irmão de Jesus devido à humildade e reverência para com
Cristo.
QUANDO FOI ESCRITO:
O livro de Judas está intimamente relacionado com o livro de 2 Pedro. A data da autoria de Judas depende de se ele utilizou conteúdo de 2 Pedro, ou se Pedro usou conteúdo de Judas ao escrever 2 Pedro. O livro de Judas foi escrito entre 60 e 80 dC.
PROPÓSITO:
O livro de Judas é muito importante para nós hoje porque foi escrito sobre o fim dos tempos, para o fim da era da igreja. A era da igreja começou no Dia de Pentecostes. Judas é o único livro inteiramente dedicado à grande apostasia. Judas escreve que más obras são a prova de apostasia. Ele nos exorta a batalhar pela fé, pois há joio no meio do trigo. Falsos profetas estão na igreja e os santos estão em perigo. Judas é um livro pequeno, mas muito importante e digno de estudo, escrito para os cristãos de hoje.
VERSÍCULOS-CHAVE:
Judas 3: "Amados, embora estivesse muito ansioso por lhes escrever acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário escrever-lhes insistindo que batalhassem pela fé uma vez por todas confiada aos santos."
Judas 17-19: "Todavia, amados, lembrem-se do que foi predito pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles diziam a vocês: ‘Nos últimos tempos haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios’. Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito."
Judas 24-25: "Àquele que é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém."
RESUMO:
De acordo com o versículo 3, Judas estava ansioso para escrever sobre a nossa salvação, porém, ele mudou de assunto para abordar o contender pela fé. Esta fé personifica o corpo completo da doutrina cristã ensinada por Cristo e posteriormente transmitida aos apóstolos. Depois de Judas advertir contra os falsos mestres (versículos 4-16), ele nos aconselha sobre como podemos ter sucesso na guerra espiritual (versículos 20-21). Aqui está a sabedoria que faríamos bem em aceitar e aderir enquanto vivemos estes dias do fim dos tempos.
CONEXÕES:
O livro de Judas está repleto de referências ao Antigo Testamento, incluindo o Êxodo (v. 5), a rebelião de Satanás (v. 6); Sodoma e Gomorra (v. 7), a morte de Moisés (v. 9); Caim (v. 11); Balaão (v. 11); Corá (v. 11); Enoque (v. 14,15) e Adão (v. 14). O uso de Judas das bem conhecidas ilustrações históricas de Sodoma e Gomorra, Caim, Balaão e Coré lembrou aos cristãos judeus da necessidade da verdadeira fé e obediência.
APLICAÇÃO PRÁTICA:
Vivemos em um momento único na história e este pequeno livro pode ajudar a equipar-nos para enfrentar os incontáveis desafios de viver no fim dos tempos. O cristão de hoje deve ter cuidado com as falsas doutrinas que podem facilmente enganar-nos se não formos bem versados na Palavra. Precisamos conhecer o Evangelho - para proteger e defendê-lo - e aceitar o Senhorio de Cristo, o qual é evidenciado por uma mudança de vida. A fé autêntica sempre reflete o comportamento semelhante ao de Cristo. Nossa vida em Cristo deve refletir o conhecimento do nosso próprio coração que descansa na autoridade do Criador e Pai Todo-Poderoso e põe fé em prática. Precisamos desse relacionamento pessoal com Ele, só então conheceremos Sua voz tão bem que não seguiremos a nenhum outro.
QUANDO FOI ESCRITO:
O livro de Judas está intimamente relacionado com o livro de 2 Pedro. A data da autoria de Judas depende de se ele utilizou conteúdo de 2 Pedro, ou se Pedro usou conteúdo de Judas ao escrever 2 Pedro. O livro de Judas foi escrito entre 60 e 80 dC.
PROPÓSITO:
O livro de Judas é muito importante para nós hoje porque foi escrito sobre o fim dos tempos, para o fim da era da igreja. A era da igreja começou no Dia de Pentecostes. Judas é o único livro inteiramente dedicado à grande apostasia. Judas escreve que más obras são a prova de apostasia. Ele nos exorta a batalhar pela fé, pois há joio no meio do trigo. Falsos profetas estão na igreja e os santos estão em perigo. Judas é um livro pequeno, mas muito importante e digno de estudo, escrito para os cristãos de hoje.
VERSÍCULOS-CHAVE:
Judas 3: "Amados, embora estivesse muito ansioso por lhes escrever acerca da salvação que compartilhamos, senti que era necessário escrever-lhes insistindo que batalhassem pela fé uma vez por todas confiada aos santos."
Judas 17-19: "Todavia, amados, lembrem-se do que foi predito pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles diziam a vocês: ‘Nos últimos tempos haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios’. Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito."
Judas 24-25: "Àquele que é poderoso para impedi-los de cair e para apresentá-los diante da sua glória sem mácula e com grande alegria, ao único Deus, nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor, antes de todos os tempos, agora e para todo o sempre! Amém."
RESUMO:
De acordo com o versículo 3, Judas estava ansioso para escrever sobre a nossa salvação, porém, ele mudou de assunto para abordar o contender pela fé. Esta fé personifica o corpo completo da doutrina cristã ensinada por Cristo e posteriormente transmitida aos apóstolos. Depois de Judas advertir contra os falsos mestres (versículos 4-16), ele nos aconselha sobre como podemos ter sucesso na guerra espiritual (versículos 20-21). Aqui está a sabedoria que faríamos bem em aceitar e aderir enquanto vivemos estes dias do fim dos tempos.
CONEXÕES:
O livro de Judas está repleto de referências ao Antigo Testamento, incluindo o Êxodo (v. 5), a rebelião de Satanás (v. 6); Sodoma e Gomorra (v. 7), a morte de Moisés (v. 9); Caim (v. 11); Balaão (v. 11); Corá (v. 11); Enoque (v. 14,15) e Adão (v. 14). O uso de Judas das bem conhecidas ilustrações históricas de Sodoma e Gomorra, Caim, Balaão e Coré lembrou aos cristãos judeus da necessidade da verdadeira fé e obediência.
APLICAÇÃO PRÁTICA:
Vivemos em um momento único na história e este pequeno livro pode ajudar a equipar-nos para enfrentar os incontáveis desafios de viver no fim dos tempos. O cristão de hoje deve ter cuidado com as falsas doutrinas que podem facilmente enganar-nos se não formos bem versados na Palavra. Precisamos conhecer o Evangelho - para proteger e defendê-lo - e aceitar o Senhorio de Cristo, o qual é evidenciado por uma mudança de vida. A fé autêntica sempre reflete o comportamento semelhante ao de Cristo. Nossa vida em Cristo deve refletir o conhecimento do nosso próprio coração que descansa na autoridade do Criador e Pai Todo-Poderoso e põe fé em prática. Precisamos desse relacionamento pessoal com Ele, só então conheceremos Sua voz tão bem que não seguiremos a nenhum outro.
JUDAS,
IRMÃO DE JESUS – Judas, 1 – “Quase desconhecido, mas sério e íntegro”
Judas era um nome comum. Pelo menos, oito homens assim se
chamava no Novo Testamento. Significa “louvor a Iah”. É o “Judá”, no Antigo
Testamento. Daqui vem “judeu” (“aquele que louva a Deus”). Dois discípulos de
Jesus tinham este nome, o Iscariotes e Judas, filho de Tiago (Lc 6.16 e At
1.13). Jesus tinha um irmão com este nome: Mateus 13.55. Ele não cria em Jesus:
Jo 7.5. Após a ressurreição, passou a crer: Atos 1.14. É tido como o autor da
carta de Judas.
1. PISTAS PARA IDENTIFICAÇÃO
Ele é irmão de Tiago (v. 1). Bem cedo a igreja viu nestes
dois os meio-irmãos carnais de Jesus (História Eclesiástica, de Eusébio). Não
teve dúvida sobre isto. O autor não se diz “apóstolo” (não era o Judas, filho
de Tiago). É “irmão de Tiago”, porque seu irmão era pastor da igreja de
Jerusalém. Tiago não se disse irmão de Jesus. Eram modestos. Paulo deixou
registrado que Tiago era irmão de Jesus (Gl 1.19). E Judas se apresenta como
seu irmão. Há um Judas e um Tiago que são irmãos, na igreja (Mt 13.55). São os
irmãos de Jesus.
2. UM TESTEMUNHO DA HISTÓRIA
Segundo Hegesipo, no ano 96, ao perseguir os cristãos,
Domiciano soube de dois netos de Judas, irmão de Jesus. Foram levados à sua
presença. Eram lavradores rudes, sem pretensão política. Diziam que “o
reino de Cristo não era deste mundo, mas seria manifestado na consumação dos
tempos, quando Ele viria em glória para julgar os vivos e os mortos” (Halley).
Há testemunho da história dos sobrinhos-netos de Jesus, descendentes de Judas,
seu irmão. Estavam firmes na fé.
3. A CARTA DE JUDAS
Provável data: ano 67. Trata da firmeza na fé (Jd, 3) e de
incrédulos pervertidos na igreja (v.v. 4-6). Falsos mestres na igreja torciam o
evangelho (ainda os há!). Este é o foco: falsos cristãos dentro da igreja. O
Apocalipse fala do inimigo externo e Judas fala do inimigo interno. Este é o
mais nocivo para a igreja. Cuidado com falsos mestres! Causam mais males que os
incrédulos.
4. A CITAÇÃO DE LIVROS APÓCRIFOS
Judas cita dois apócrifos, “A Assunção de Moisés” (vv. 8-9) e
“A Profecia de Enoque” (vv. 14-15). Usa como ilustração sem firmar
doutrina. Pregadores citam autores seculares em sermões. Os cristãos
conheciam livros religiosos edificantes, não inspirados. Eles se firmavam no
conhecimento, e estudavam assuntos religiosos. Bom exemplo. Lemos bons livros
religiosos?
CONCLUSÃO
Há quatro desafios em Judas:
(1) Manter-se servo. Ele não é o irmão de Jesus, mas “servo”
de Jesus. Não era “mano do chefe”, mas servo, como os demais.
(2) Sua preocupação com a sã doutrina. Quem acha que doutrina
não é importante leia as epístolas, todas escritas para doutrinar os crentes.
Aprender é bom e estudar é necessário. Não é crer festivamente sem ligar para
nada.
(3) O desejo deles para os crentes. Eles são chamados, amados
e guardados (v. 1). E ele lhes deseja misericórdia, paz e o amor de Deus em
suas vidas.
(4) O louvor a Jesus Cristo (vv. 24-25). Assim ele termina
sua carta. O nome a ser exaltado é sempre o de Jesus. E lembremos do título do
estudo: “Quase desconhecido, mas sério e íntegro”. Um homem fora dos holofotes,
mas de caráter. Quanta gente amando os holofotes! Judas nos ensina: ponha o
foco em Jesus!
RESUMO GERAL
A EPÍSTOLA DE JUDAS
AUTORIA
Não há uniformidade de pensamento sobre a identidade do autor
desta epístola, uma corrente, aponta apóstolo Judas, não o Iscariotes, outros a
maioria afirma ser o irmão de Jesus.
LOCAL E DATA
Também não existe uma identificação correta, diversas datas
são sugeridas, temos, porém, de concreto, que ela deve ter sido escrita depois
da segunda epístola de Pedro, com a qual guarda estreita semelhança,
considerando-se a conjunção entre judas 17-18 e II Pe 3:3. Embora a epístola
não dê informações seguras para quem Judas a tenha endereçado, é quase certo
que o objetivo do autor era alcançar a comunidade judaica convertida ao
cristianismo e espalhada pela Ásia Menor.
SEU PROPÓSITO
Seu propósito Inicial era de elaborar um tratado sobre a
salvação Judas 2, face ao surgimento e crescimento repentino de ensinos
heréticos com tendência imorais e conduzindo os cristãos à apostasia, colocando
em risco a fé de cada um, visto que alguns falsos mestres ensinavam, que os
cristãos seria permitido fazer tudo quanto desejassem, sem temer o castigo
divino, então diz:
tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
podemos resumir seu propósito como sendo:
- advertir com urgência os crentes acerca da grave ameaça dos falsos mestres e sua influência dentro das igrejas;
- exortar a todos os verdadeiros crentes a que lutem pela fé . Jd. 3.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
podemos resumir seu propósito como sendo:
- advertir com urgência os crentes acerca da grave ameaça dos falsos mestres e sua influência dentro das igrejas;
- exortar a todos os verdadeiros crentes a que lutem pela fé . Jd. 3.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
São quatros principais características desta epístola
1- Denúncia contra falsos mestres ressaltando que o falso ensinamento sempre apresenta grave ameaça para fé genuína e vida santa.
2- Uma referência de 3 exemplos contidas no antigo testamento:
a- destruição dos israelitas rebeldes, no deserto Jd. 5
b- o juízo dos anjos Jd. 6
c- destruição de Sodoma, Gomorra e cidades circunvizinhas Jd.7
3- Uma declaração tripla dos falsos mestres:
a- contaminaram sua carne
b- rejeitaram a dominação
c- vituperam as autoridades.
Os leitores desta epístolas foram encorajados a lutar pela integridade de sua fé. Jd. 3, fala a vossa santíssima fé, pode parecer que existem outros tipos de fé, diríamos que existem apenas dois tipos de fé, a natural e espiritual.
- Fé natural- é chamada fé esperança, fé intelectual, a fé natural não leva o homem a Deus e nem traz Deus ao homem, o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem, é o que faz a diferença entre a fé natural e fé espiritual.
-Fé espiritual- só pode ser recebida como dom de Deus, através de sua palavra, isto acontece no momento da conversão, ou novo nascimento.
Não é bíblico orar pedindo fé, todo homem nascido de novo já recebeu a fé, bíblico é pedir para o crescimento da fé. Lc. 17:5.
1- Denúncia contra falsos mestres ressaltando que o falso ensinamento sempre apresenta grave ameaça para fé genuína e vida santa.
2- Uma referência de 3 exemplos contidas no antigo testamento:
a- destruição dos israelitas rebeldes, no deserto Jd. 5
b- o juízo dos anjos Jd. 6
c- destruição de Sodoma, Gomorra e cidades circunvizinhas Jd.7
3- Uma declaração tripla dos falsos mestres:
a- contaminaram sua carne
b- rejeitaram a dominação
c- vituperam as autoridades.
Os leitores desta epístolas foram encorajados a lutar pela integridade de sua fé. Jd. 3, fala a vossa santíssima fé, pode parecer que existem outros tipos de fé, diríamos que existem apenas dois tipos de fé, a natural e espiritual.
- Fé natural- é chamada fé esperança, fé intelectual, a fé natural não leva o homem a Deus e nem traz Deus ao homem, o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem, é o que faz a diferença entre a fé natural e fé espiritual.
-Fé espiritual- só pode ser recebida como dom de Deus, através de sua palavra, isto acontece no momento da conversão, ou novo nascimento.
Não é bíblico orar pedindo fé, todo homem nascido de novo já recebeu a fé, bíblico é pedir para o crescimento da fé. Lc. 17:5.