E
P Í S T O L A A O S R O M A N O S
A Epístola
aos Romanos, Epístola de Paulo aos Romanos, geralmente referida apenas
como Romanos, é o sexto livro do Novo Testamento. Os estudiosos
da Bíblia concordam que ela foi escrita pelo apóstolo Paulo aos romanos para
explicar como a salvação é oferecida por meio
do Evangelho de Jesus Cristo. É a primeira e a mais longa
das Epístolas Paulinas, e é considerada a epístola com o
"mais importante legado teológico".
HISTÓRIA
A SALVAÇÃO VEM PELA FÉ
Nada sabemos
sobre a origem da comunidade cristã de Roma, nem sobre suas condições na época
de Paulo. As únicas informações são as que se podem tirar desta carta.
Formada
talvez por cristãos vindos da Palestina e da Síria, essa comunidade logo se
tornou conhecida no mundo todo. Um edito do imperador Cláudio, no ano 49,
expulsou de Roma os judeus e, provavelmente, também cristãos. Prisca e Áquila,
um casal judeu-cristão, vítimas dessa expulsão, foram para Corinto, onde se
encontraram com Paulo (At 18:1-3), que realizava a segunda viagem missionária
(50-52 d.C.). É através deles que Paulo fica informado sobre a situação dos
cristãos em Roma. A partir dessa época, o Apóstolo começa a fazer planos para visitá-los
pessoalmente. Por ocasião da terceira viagem (57-58 d.C.), ele projeta ir até a
Espanha. Escreve, então, a fim de preparar os cristãos de Roma para a sua tão
desejada visita (Rm 15:14-19).
A carta aos
Romanos parece ter uma finalidade bem precisa: os temas teológicos tratados e o
debate com o judaísmo mostram que Paulo está preocupado em corrigir
interpretações a respeito de sua pregação entre os pagãos, provavelmente
levadas a Roma por judeus e por cristãos judaizantes (Rm 16:17-18).
O Apóstolo
Paulo expõe de maneira serena, ordenada e aprofundada, a doutrina que já havia
de modo polêmico na carta aos Gálatas: a gratuidade da salvação pela fé. Ele
mostra que só Deus pode salvar não apenas os judeus, mas toda a humanidade
destruída pelo pecado. E Deus salva através de Jesus Cristo. Ora, para que a
humanidade seja salva, Deus lhe dá uma anistia geral sob uma condição: que o
homem acredite em Jesus Cristo, manifestação suprema do amor de Deus aos
homens, e se torne discípulo dela. A seguir, o Espírito age dentro do homem,
assim anistiado, e constrói nele uma vida nova, que destrói o pecado.
Solidarizando-se com Jesus Cristo, princípio da nova humanidade (novo Adão), a
humanidade pode recomeçar seu caminho e salvar-se.
Paulo quer
mostrar aos judeu-cristãos de Roma e a nós que nenhuma lei pode salvar, por
melhor que seja, nem mesmo a judaica, pois não consegue destruir o pecado; ao
contrário a fé que temos em Jesus Cristo é que nos coloca no âmbito da graça e
nos possibilita construir, no Espírito, a humanidade nova.
COMO FOI ESCRITA
A epístola
aos romanos foi escrita por Paulo, provavelmente na cidade
de Corinto, Grécia, enquanto ele estava hospedado na casa
de Gaio e transcrita por um dos Setenta Discípulos, o escriba chamado Tércio
de Icônio. Há uma série de razões que convergem para a teoria de que Paulo a
escreveu em Corinto, uma vez que ele estava prestes a viajar
para Jerusalém ao escrevê-la, o que corresponde com Atos 20:3,
no qual é relatado que Paulo permaneceu durante três meses na Grécia. Isso
provavelmente implica Corinto, pois era o local de maior sucesso missionário de
Paulo, na Grécia. Adicionalmente Febe, uma diaconisa da
igreja em Cencréia, um porto a leste de Corinto, teria sido capaz de
transmitir a carta a Roma depois de passar por Corinto. Erasto, mencionado
em Romanos 16:23, também viveu em Corinto sendo comissário da cidade para
obras públicas e tesoureiro da cidade em várias épocas, mais uma vez indicando
que a carta foi escrita em Corinto.
O momento exato em que foi escrito não é
mencionado na carta, mas foi obviamente escrito quando a coleta de ofertas
para Jerusalém tinha sido montada e Paulo estava prestes a ir a
Jerusalém, ou seja, no final de sua segunda visita a Grécia, durante o inverno
que precedeu a sua última visita a essa cidade. A maioria dos estudiosos propõem
que a carta foi escrita no final de 55, 56 ou 57. Outros propõem o início
de 58 ou 55, enquanto Luedemann defende uma data anterior, como 51/52 (ou 54/55
), na sequência de Knox, que propôe 53/54. O teólogo Fábbio Xavier, em seu
artigo Conhecendo os Romanos de Roma, deixa claro que a carta pode ter sido
redigida por volta de 55 e 56.
Romanos 1:1
identifica o apóstolo Paulo como o autor do livro de Romanos. Romanos 16:22 indica
que Paulo usou um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras.
A autoria do livro é atribuída ao apóstolo Paulo, e ao longo dos dezesseis capítulos, identificamos um momento em que ele usa um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras “Eu Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no Senhor” (Rm 16:22). A data provável que o tenha escrito é de 55 a 59 DC.
A autoria do livro é atribuída ao apóstolo Paulo, e ao longo dos dezesseis capítulos, identificamos um momento em que ele usa um homem chamado Tércio para transcrever suas palavras “Eu Tércio, que escrevi esta epístola, vos saúdo no Senhor” (Rm 16:22). A data provável que o tenha escrito é de 55 a 59 DC.
CONTEXTO DE ROMANOS NA VIDA DE PAULO
Durante dez
anos antes de escrever a carta (aproximadamente entre os anos 47 a 57
d.C.), Paulo tinha viajado ao redor do mar Egeu evangelizando.
Igrejas foram implantadas nas províncias
romanas da Galácia, Macedónia, Acaia e Ásia.
Paulo, considerando a sua tarefa concluída, queria pregar o evangelho
na Espanha. Isso lhe permitiu visitar Roma no caminho, uma ambição de
longa data dele. A carta aos Romanos, em parte, prepara a comunidade de Roma e
dá motivos para sua visita. Além da localização geográfica de Paulo, suas
opiniões religiosas são importantes. Primeiro, Paulo era
um judeu helenístico com um fundo farisaico, integrante de
sua identidade. Sua preocupação com o seu povo é uma parte
do diálogo e é retratado ao longo da carta. Este livro segue o
propósito de todas as epístolas de Paulo às igrejas, ou seja, proclamar a
glória de Jesus Cristo. Esta carta aos Romanos foi escrita de Corinto um pouco
antes de ele viajar para Jerusalém e entregar as ofertas que estavam destinadas
aos necessitados de lá. O objetivo de Paulo era ir a Roma e em seguida a
Espanha “penso em fazê-lo quando em viagem para a Espanha” (Rm
15:24a), entretanto ele foi preso quando ainda estava em Jerusalém, e de
lá foi levado a Roma como prisioneiro. Há indicações de que foi uma irmã, membra
da igreja em Cencreia perto de Corinto chamada Febe que levou a carta para
Roma.
PROPÓSITO
Como em
todas as epístolas de Paulo às igrejas, o seu propósito em escrevê-las foi
proclamar a glória do Senhor Jesus Cristo através do ensino da doutrina, assim
como edificar e encorajar os crentes que receberiam a carta. De particular
preocupação para Paulo foram aqueles a quem esta carta foi escrita – aqueles em
Roma que foram "amados de Deus, chamados para serdes santos" (Romanos
1:7). Porque ele próprio era um cidadão romano, ele tinha uma paixão única por
aqueles na assembleia dos crentes em Roma. Já que Paulo não tinha, até este
ponto, visitado a igreja de Roma, esta carta também serviu como sua introdução
para eles.
VERSÍCULOS CHAVE
VERSÍCULOS CHAVE
Romanos
1:16: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. ”
Romanos 3:9-11: “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus.”
Romanos 3:21: “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas.”
Romanos 3:23: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.”
Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Romanos 6:23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Romanos 8:9: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. ”
Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. ”
Romanos 8:37-39: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ”
Romanos 10:9-10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.”
Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
Romanos 12:19: “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.”
Romanos 16:17: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles.”
Romanos 3:9-11: “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus.”
Romanos 3:21: “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas.”
Romanos 3:23: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.”
Romanos 5:8: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Romanos 6:23: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Romanos 8:9: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. ”
Romanos 8:28: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. ”
Romanos 8:37-39: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. ”
Romanos 10:9-10: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.”
Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
Romanos 12:19: “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; {ira; de Deus, subentendido} porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.”
Romanos 16:17: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles.”
HERMENÊUTICA
INTERPRETAÇÃO CATÓLICA
Os católicos
aceitam a necessidade da fé para a salvação, mas apontam
para Romanos 2:5-11 para a necessidade de viver uma vida virtuosa e
praticar as boas obras, assim:
“Mas, segundo a tua dureza e teu coração
impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de
Deus, o qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber, a vida eterna
aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção,
mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes a verdade e
obedientes à iniquidade, tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que
faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego, glória, porém, e honra e
paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego.
Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. ”
Sobre este
assunto, em Tiago diz também que
“O homem é
justificado pelas obras e pela fé (Tg 2, 24), ou então pelas
obras que nascem da fé, porque a fé sem obras é morta (Tg 2, 17).”
INTERPRETAÇÃO PROTESTANTE
Para
argumentar a alegação de que a salvação é obtida somente pela fé em Cristo e
não pelas boas obras, os protestantes sustentam Romanos 4:2-5:
“Porque,
se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não
diante de Deus, pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi
imputado como justiça, ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o
galardão segundo a graça, mas segundo a dívida, mas, àquele que não pratica,
mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. ”
A defesa de
que a salvação é obtida somente pela fé defendida no livro de Romanos pelos
protestantes, está fortemente fundamentada na epístola escrita ao Efésios,
também escrito pelo apóstolo Paulo, que se encontrava aprisionado em Roma, onde
no segundo capítulo, versículos 8 a 10 ele aponta que:
Efésios
2:8-10: Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de
vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie. Por que
somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as
quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos.
Eles também
apontam que, para os escritos de Romanos 2:21-25:
“Tu, pois,
que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve
furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que
abominas os ídolos, cometes sacrilégio? Tu, que te glorias na lei, desonras a
Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é
blasfemado entre os gentios por causa de vós, porque a circuncisão é, na
verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei,
a tua circuncisão se torna em incircuncisão. ”
Martinho
Lutero qualificou a carta de Paulo aos romanos como a "mais
importante peça do Novo Testamento. É o mais puro Evangelho. Vale a pena para
um Cristão não somente memorizar palavra por palavra, mas também ocupar-se com ela
diariamente, como se fosse o pão diário da alma".
Romanos têm
estado na vanguarda de vários movimentos importantes no protestantismo. As
palestras de Martinho Lutero sobre Romanos em 1515-1516, provavelmente
coincidiram com o desenvolvimento de sua crítica ao Catolicismo que
levou às 95 Teses de 1517. Em 1738, na audiência do "Prefácio de
Lutero à Epístola aos Romanos" lido na Igreja de St. Botolph em Aldersgate
Street, Londres, John Wesley disse que sentiu seu coração
"estranhamente aquecido", uma experiência de conversão, que é
muitas vezes vista como o início de Metodismo.
RESPEITO ÀS
AUTORIDADES E PAGAMENTO DE IMPÓSTOS
No capítulo
13, a epístola, evoca que os cristãos devem interiorizar um respeito cívico
para com as autoridades por sustentar que toda autoridade é antes de tudo
determinada por Deus; no versículo 6 registra que os cristãos também devem
pagar os tributos, pagar impostos.
RESUMO
Paulo
estava animado com a ideia de finalmente poder ministrar nesta igreja, e todos
estavam bem conscientes desse fato (Romanos 1:8-15). A carta aos Romanos foi
escrita de Corinto pouco antes da viagem de Paulo a Jerusalém para entregar as
ofertas que haviam sido dadas aos pobres de lá. Ele tinha a intenção de ir a
Roma e depois a Espanha (Romanos 15:24), mas seus planos foram interrompidos
quando foi preso em Jerusalém. Ele acabaria indo a Roma como prisioneiro. Febe,
uma membra da igreja em Cencreia perto de Corinto (Romanos 16:1), provavelmente
levou a carta para Roma.
O livro de Romanos é essencialmente um trabalho de doutrina e pode ser dividido em quatro seções: a justiça necessária, 1:18-3:20; a justiça providenciada, 3:21-8:39; a justiça vindicada, 9:1-11:36; a justiça praticada, 12:1-15:13. O tema central desta carta é bem óbvio -- a justiça. Guiado pelo Espírito Santo, Paulo primeiro condena todos os homens de seus pecados. Ele expressa seu desejo de pregar a verdade da Palavra de Deus para aqueles em Roma. Era a sua esperança que eles permanecessem no caminho certo. Paulo então salienta fortemente que não se envergonha do evangelho (Romanos 1:16) porque é o poder pelo qual todos são salvos.
O livro de Romanos nos diz sobre Deus, quem Ele é e o que tem feito. Ele nos fala de Jesus Cristo, o que sua morte alcançou. Ele nos diz sobre nós mesmos, o que éramos sem Cristo e quem somos depois de termos confiado em Cristo. Paulo recorda que Deus não exige que os homens endireitem suas vidas antes de virem a Cristo. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu na cruz por nossos pecados.
O livro de Romanos é essencialmente um trabalho de doutrina e pode ser dividido em quatro seções: a justiça necessária, 1:18-3:20; a justiça providenciada, 3:21-8:39; a justiça vindicada, 9:1-11:36; a justiça praticada, 12:1-15:13. O tema central desta carta é bem óbvio -- a justiça. Guiado pelo Espírito Santo, Paulo primeiro condena todos os homens de seus pecados. Ele expressa seu desejo de pregar a verdade da Palavra de Deus para aqueles em Roma. Era a sua esperança que eles permanecessem no caminho certo. Paulo então salienta fortemente que não se envergonha do evangelho (Romanos 1:16) porque é o poder pelo qual todos são salvos.
O livro de Romanos nos diz sobre Deus, quem Ele é e o que tem feito. Ele nos fala de Jesus Cristo, o que sua morte alcançou. Ele nos diz sobre nós mesmos, o que éramos sem Cristo e quem somos depois de termos confiado em Cristo. Paulo recorda que Deus não exige que os homens endireitem suas vidas antes de virem a Cristo. Enquanto éramos ainda pecadores, Cristo morreu na cruz por nossos pecados.
CONEXÕES
Paulo
usa várias pessoas e eventos do Antigo Testamento como ilustrações das
gloriosas verdades encontradas no livro de Romanos. Abraão acreditou e justiça
foi-lhe imputada por sua fé, e não por suas obras (Romanos 4:1-5). Em Romanos
4:6-9, Paulo refere-se a Davi, o qual reiterou a mesma verdade:
"Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados
são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará
pecado." Paulo usa Adão para explicar aos Romanos a doutrina do pecado
herdado e usa a história de Sara e Isaque, o filho da promessa, para ilustrar o
princípio dos cristãos sendo os filhos da promessa da graça divina através de
Cristo. Nos capítulos 9-11, Paulo narra a história da nação de Israel e declara
que Deus não os rejeitou completamente e definitivamente (Romanos 11:11-12),
mas permitiu-lhes "tropeçar" somente até que o número total dos
gentios seja trazido à salvação.
APLICAÇÃO PRÁTICA
APLICAÇÃO PRÁTICA
O livro de
Romanos deixa claro que não há nada que possamos fazer para nos salvar. Toda
"boa" obra que já fizemos é como um trapo imundo diante de Deus. Tão
mortos em nossos delitos e pecados estamos que apenas a graça e a misericórdia
de Deus podem nos salvar. Deus expressou sua graça e misericórdia ao enviar o
Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar. Quando entregamos
nossas vidas a Cristo, não somos mais controlados por nossa natureza
pecaminosa, mas pelo Espírito. Se fizermos a confissão de que Jesus é o Senhor,
e crermos que Ele ressuscitou dos mortos, somos salvos, nascidos de novo.
Precisamos viver uma vida oferecida a Deus como sacrifício vivo para Ele. A
adoração do Deus que nos salvou deve ser o nosso maior desejo. Talvez a melhor
aplicação de Romanos seria aplicar Romanos 1:16 e não nos envergonharmos do
evangelho. Em vez disso, vamos todos ser fiéis em proclamá-lo!
RECOMENDAÇÕES
Entre as
recomendações de Paulo está a conscientização do pecado “Que se conclui? Temos
nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que
todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito:
Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus”
(Rm 3,9:11) e “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de
Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23), além dar ênfase
ao modo como deveriam tratar uns aos outros.
Nesta carta
Paulo destaca que não se envergonha do evangelho “Pois não me envergonho
do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1:16), e faz tal
afirmação devido a crença de que é pelo poder de Deus pelo qual
todos são salvos. A exemplo das afirmações a seguir:
“Em todas
estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a
altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do
amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8,37:38)
“Se, com a tua boca, confessares
Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, serás salvo.
Porque com o coração se crê para
justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rm 10,9:10)